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A verdadeira dama

Categoria: Outros
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Comentários: 1
A verdadeira dama

As maneiras, atitudes e modas mudam ao longo do tempo, por isso se compreende que há outros aspetos que não mudam, como este de ser uma verdadeira dama. Embora o termo ‘dama’ possa parecer ultrapassado, há certos aspetos do comportamento de uma senhora que são eternos: Elegância, cortesia e um senso de respeito para consigo mesma e para com os outros. Veja se corresponde ao perfil de uma verdadeira senhora moderna ou então transforme-se numa autêntica ‘lady’.

Faça apresentações. Se você está falando com uma pessoa e outra pessoa se aproxima, apresente a pessoa que estava inicialmente falando à pessoa que acaba de chegar.

No mundo dos negócios, a ordem em que são feitas as apresentações depende do nível de ‘importância’ da pessoa. Por outras palavras, depende do nível de antiguidade na empresa. Nesse exemplo, você deve primeiro apresentar a pessoa de maior importância para a pessoa de menor importância, e depois vice-versa. Lembre-se de que o cliente está sempre no topo da lista, independentemente do seu título.

Adicione um detalhe simpático sobre a pessoa que você está apresentando, sempre que possível. Ao invés de apenas dizer o nome da pessoa, também apresente o seu título, ou como você conhece esta pessoa.

Diga sempre ‘por favor’ e ‘obrigado’. Embora essas expressões possam parecer um clichê de etiqueta, esquecer-se delas, ainda que por acidente ou involuntariamente, não vai passar despercebido, e pode ser considerado comportamento rude. Agradeça sempre que alguém lhe faz algum favor ou tem um gesto de gentileza. Dizer ‘obrigado’ prova que apreciou o gesto e que o sabe fazer educadamente.

Agradeça sempre ao anfitrião da festa ou de qualquer outra ocasião especial. Caso não o consiga fazer pessoalmente, envie um cartão ou utilize o telefone ou o e-mail. Retribua com um agradecimento simpático e educado sempre que alguém lhe oferece presentes.

Por outro lado, não use e abuse dessas expressões. Se as usar indiferentemente e por qualquer pequena coisa, retirar-lhes-á o seu significado e faz com que sua sinceridade ao agradecer pareça menos credível.

Peça desculpas se você cometeu algum erro. As desculpas são um sinal de humildade e de nobreza de caráter. Somos todos falíveis. O erro maior está em quem erra e não tem a capacidade nem o discernimento de saber pedir desculpa.

Seja uma verdadeira dama no seu caráter. Isso se irá notar na sua elegância e beleza. A primeira etiqueta é a da educação. Depois, tudo o resto completa a sua imagem segura, educada e nobre. Como uma legítima 'lady’ é.


Rua Direita

Título: A verdadeira dama

Autor: Rua Direita (todos os textos)

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Comentários     ( 1 )    recentes

  • SophiaSophia

    16-04-2014 às 19:05:58

    Belíssimo texto, Carina. Parabéns!!!

    A equipa da Rua Direita

    ¬ Responder

Comentários - A verdadeira dama

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Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

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Tema: DVD Filmes
Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.\"Rua
Este texto irá falar sobre o filme Ex_Machina, nele podem e vão ocorrer Spoillers, então se ainda não viram o filme, vejam e voltem depois para lê-lo.

Impressões iniciais:

Ponto para o filme. Já que pela sinopse baixei a expectativa ao imaginar que era apenas mais um filme de robôs com complexo de Pinóquio, mas evidentemente que é muito mais que isso.

Desde as primeiras cenas é possível perceber que o filme tem algo de especial, pois não vemos uma cena de abertura com nenhuma perseguição, explosão ou ação sem propósito, típica em filmes hollywoodianos.
Mais um ponto, pois no geral o filme prende mais nos diálogos cerebrais do que na história em si, e isso é impressionante para o primeiro filme, como diretor, de Alex Garland (também roteirista do filme). O filme se mostrou eficiente em criar um ambiente de suspense, em um enredo, aparentemente sem vilões ou perigos, que prende o espectador.

Entrando um pouco no enredo, não é difícil imaginar que tem alguma coisa errada com Nathan Bateman (Oscar Isaac), que é o criador do android Ava (Alicia Vikander), pois ele vive isolado, está trabalhando num projeto de Inteligência Artificial secreto e quando o personagem orelha, Caleb Smith (Domhnall Gleeson), é introduzido no seu ambiente, o espectador fica esperando que em algum momento ele (Nathan) se mostrará como vilão. No entanto isso ocorre de uma forma bastante interessante no filme, logo chegaremos nela.

Falando um pouco da estética do filme, ponto para ele de novo, pois evita a grande cidade (comum nos filmes de FC) como foco e se concentra mais na casa de Nathan, que fica nas montanhas cercadas de florestas e bastante isolado. Logo de cara já é possível perceber que a estética foi pensada para ser lembrada, e não apenas um detalhe no filme. A pesar do ambiente ser isolado era preciso demonstras que os personagens estão em um mundo modernizado, por isso o cineasta opta por ousar na arquitetura da casa de Nathan.

A casa é nesses moldes novos onde a construção se mistura com o ambiente envolta. Usando artifícios como espelhos, muitas paredes de vidro, estruturas de madeira e rochas, dando a impressão de camuflagem para a mesma, coisa que os ambientalistas julgam favorável à natureza. Por dentro se pode ver de forma realista como podem ser as smart-house, não tenho certeza se o termo existe, mas cabe nesse exemplo. As paredes internas são cobertas com fibra ótica e trocam de cor, um efeito que além de estético ajuda a criar climas de suspense, pois há momentos onde ocorrem quedas de energia, então fica tudo vermelho e trancado.

O papel de Caleb á ajudar Nathan a testar a IA de AVA, mas com o desenrolar da história Nathan revela que o verdadeiro teste está em saber se Ava é capaz de “usar”, ou “se aproveitar” de Caleb, que se demonstra ser uma pessoa boa.

Caleb é o típico nerd introvertido, programador, sem amigos, sem família e sem namorada. Nathan também representa a evolução do nerd. O nerd nos dias de hoje. Por fora o cara é careca, barbudão com uns traços orientais (traços indianos, pois a Índia também fica no Oriente), bebê bastante e ao mesmo tempo malha e mantém uma dieta saudável pra compensar. E por dentro é um gênio da programação que criou, o google, o BlueBook, que é um sistema de busca muito eficiente.

Destaque para um diálogo sobre o BlueBook, onde Nathan fala para Caleb:
“Sabe, meus concorrentes estavam tão obcecados em sugar e ganhar dinheiro por meio de compras e mídia social. Achavam que ferramenta de pesquisa mapeava O QUE as pessoas pensavam. Mas na verdade eles eram um mapa de COMO as pessoas pensavam”.

Impulso. Resposta. Fluido. Imperfeição. Padronização. Caótico.

A questão filosófica vai além disso esbarrando no conceito de “vontade de potência”, de Nietzche, mas sobre isso não irei falar aqui, pois já há textos muito bons por aí.

Tem outra coisa que o filme me lembrou, que eu não sei se é referência ou se foi ocasional, mas o local onde Ava está presa e a forma como ela fica deitada num divã, e questiona se Caleb a observa por detrás das câmeras, lembra o filme “A pele que habito” de Almodóvar, um outro filme excelente que algum dia falarei por aqui.

Talvez seja uma versão “O endoesqueleto de metal e silicone que habito”, ou “O cérebro positrônico azul que habito”, mesmo assim não podia deixar de citar a cena por que é muito interessante.

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Jhon Erik Voese

Título:Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

Autor:Jhon Erik Voese(todos os textos)

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Comentários

  • Suassuna 11-09-2015 às 02:03:47

    Gostei do texto, irei conferir o filme.

    ¬ Responder
  • Jhon Erik VoeseJhon Erik Voese

    15-09-2015 às 15:51:02

    Que bom, obrigado! Espero que goste do filme também!

    ¬ Responder

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