A Revolução Russa
A industrialização da Rússia reforçou a desigualdade, visto que o país era o maior da Europa naquele tempo, e a maioria de sua população pertencia a alguma região rural. Em 1861 houve o pontapé inicial da reforma agrária, com a libertação dos escravos. Mas a desvantagem social não só permaneceu, como agravou, uma vez que o Czar Alexandre III promovia perseguições e banimentos aos marginalizados.
Na guerra contra o Japão que aconteceu entre 1904 e 1905 a Rússia política se afundou ainda mais. Neste período surgiram as primeiras manifestações organizadas pelo Partido Constitucional Democrata (Cadete), grupo formado por parte da elite e que lutava por reformas sociais econômicas e políticas. Uma destas manifestações ficou conhecida como Domingo Sangrento, por gerar centenas de mortes.
Em 1905, após inúmeras pressões e manifestações, o Czar Nicolau II promoveu a convocação de um congresso, embora o poder ainda estivesse nas mãos dele. Surgiram então vários comitês de diversas camadas sociais, as quais tiveram papel importante na revolução de 1917, da qual foi marcada pela renúncia do Czar.
Após um período de governo provisório, houve a consolidação do novo governo, com grandes transformações lideradas por Lênin. Em 1922 formou-se finalmente a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), de regime econômico socialista.
Em 1924, após a morte de Lênin, uma grande cisão na disputa pelo governo marcou o período. De um lado Stálin com seu partido Comunista e de outro, Trotski, um dos grandes líderes da revolução de 1917. Em 1928 Stálin assumiu o poder, e Trotski, exilado no México, foi assassinado. O governo de Stálin foi próspero (com a implantação de inúmeros planos econômicos), porém duro (com características totalitárias).
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