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A Reserva Geral Do Museu Nacional De Arqueologia

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Outros
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A Reserva Geral Do Museu Nacional De Arqueologia

Aceder à reserva geral do MNA é quase como entrar no céu dos arqueólogos! Mosaicos, estátuas, aras, estelas funerárias, marcos miliários, frisos e outros elementos arquitetónicos, guerreiros galaicos, inscrições em Escrita do Sudoeste, berrões… E, ao longo dos dois níveis, criados graças a uma imponente estrutura metálica (que tem ar de ser bastante recente, apesar de já datar dos anos 80), encontramos estações emblemáticas da história da Arqueologia portuguesa, como Troia de Setúbal, Concheiros de Muge, Alcalar, Escoral…

Depois dessa primeira impressão de deslumbramento, e quando a reserva deixa de ser um “céu” para se tornar num dos habituais lugares de trabalho, começa-se a ter noção da exiguidade do espaço e da falta de alguns meios apropriados à movimentação de alguns dos artefactos ali guardados. No entanto, o pessoal da secção de Inventário de Coleções, ao longo dos vários anos, aprendeu a fazer “milagres” e até parece fácil trabalhar na reserva geral, e aceder e arrumar as centenas de estações arqueológicas, ali contidas – desde que se possua a necessária robustez física para isso! Porém, ao chegarmos ao 2º piso da estrutura metálica, percebemos que esse é um local mais apropriado a funcionários de baixa e muito baixa estatura! Mais perto do teto, o arranque dos arcos que o sustentam dificulta a mobilidade, junto às paredes laterais.

Nas prateleiras, dentro de contentores que armazenam os artefactos de inúmeros sítios arqueológicos, viajamos no tempo, não só ao longo da história humana (quer ao nível tecnológico – desde os machados de pedra lascada até às lucernas romanas –, quer biológico – havendo restos humanos de crianças e adultos), mas também ao longo de várias “técnicas” de acondicionamento dos objetos – podemos encontrar pequenas “antigualhas” (como se costumavam designar os artefactos antigos, principalmente no inícios do século XX) guardadas em caixas de fórforos (algumas, tal como vieram do campo, ainda), remontando ao tempo dos primeiros diretores do Museu, passando por contentores de papelão e/ou cartão, usados nos anos 80, até às caixas feitas num plástico branco, sem ácidos na sua composição e que imitam o cartão. Este novo material plástico tem a vantagem de não estar sujeito a uma degradação cujos produtos resultantes possam pôr em risco a correta conservação das peças armazenadas.

Apesar do pó de alguns vestígios, da presença de uma ou outra osga (úteis para controlar a população de insetos) e do calor que se sente nas tardes de verão (ou em qualquer dia que o sol brilhe mais intensamente), até é um sítio agradável para se trabalhar, sem muito ruído e com boa iluminação.

Não tendo condições perfeitas para a realização de fotografias (há um estúdio fotográfico no MNA para esse efeito), permito, contudo, que se consigam imagens com qualidade suficiente para inventariação e identificação. Assim, durante a minha colaboração com a secção de Inventário, ainda realizei algumas fotografias a peças que me coube classificar.

Ao fim de alguns anos de trabalho no Museu, confesso que ainda sinto um certo fascínio, quer pela reserva geral, quer pela sala seca – onde se guardam os objetos metálicos que, devido à sua natureza, requerem condições especiais de conservação. São verdadeiros mananciais de conhecimento, tais como bibliotecas, mas com livros de leitura muito peculiar.




Paulo c. Alves

Título: A Reserva Geral Do Museu Nacional De Arqueologia

Autor: Paulo c. Alves (todos os textos)

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Futuro da Tecnologia, Qual o Limite?

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Informática
Futuro da Tecnologia, Qual o Limite?\"Rua
Futuro da Tecnologia, Qual o Limite?

Bom, Não é de hoje que tecnologia vem surpreendendo a todos nós com grandes revoluções e os custos que diminuem cada vez mais.
Hoje em dia é comum ver crianças com smarthphones com tecnologia que a 10 anos atrás nem o celular mais moderno e caro do mercado tinha.
Com isso surgiram sugiram vários profetas da tecnologia e visionários, tentando prever qual será o próximo passo.

E os filmes retratam bem esse tema e usam essa formula que atrai a curiosidade das pessoas.
Exemplos:

Minority report - A nova lei de 2002 (Imagem)

Transcendence de 2014

Em Transcendence um tema mais conspiratório, onde um ser humano transcende a uma consciência artificial e assim se torna imortal e com infinita capacidade de aprendizagem.
Vale a pena ver tanto um quanto o outro filme. Algumas tecnologias de Minority Report, como utilizar computadores com as mãos (caso do kinect do Xbox 360 e One) e carros dirigidos automaticamente, já parecem bem mais próximo do que as tecnologias vistas em Transcendence, pois o foco principal do mesmo ainda é um tema que a humanidade engatinha, que é o cérebro humano, a máquina mais complexa conhecida até o momento.

Eu particularmente, acredito que em alguns anos teremos realmente, carros pilotados automaticamente, devido ao investimento de gigantes como o Google e o Baidu nessa tecnologia.

Também acho que o inicio da colonização de Marte, vai trazer grandes conquistas para humanidade, porém grandes desafios, desafios esses que vão nos obrigar a evoluir rapidamente nossa tecnologia e nossa forma de encarar a exploração espacial, não como um gasto, mas sim como um investimento necessário a toda humanidade e a perpetuação da sua existência.

A única salvação verdadeira para humanidade e para o planeta terra, é que seja possível o ser humano habitar outros planetas, seja localizando planetas parecidos com a terra ou mudando planetas sem condições para a vida em planetas habitáveis e isso só será possível com gente morando nesses planetas, como será o caso do Marte. O ser humano com a sua engenhosidade, aprendeu a mudar o ambiente a sua volta e assim deixou de ser nômade e da mesma forma teremos que aprender a mudar os mundos, sistemas, galáxias e o universo a nossa volta.

Espero que tenham gostado do meu primeiro texto.
Obrigado à todos!
Até a Próxima!


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Érico da Silva Kaercher

Título:Futuro da Tecnologia, Qual o Limite?

Autor:Érico da Kaercher(todos os textos)

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