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A primeira visita ao Museu Nacional de Arqueologia

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Outros
Visitas: 2
Comentários: 4
A primeira visita ao Museu Nacional de Arqueologia

Alguns meses depois de ter tirado a carta de condução, em 1993, estava ao volante do meu primeiro automóvel, a caminho do Museu Nacional de Arqueologia. Esse meu carro era um Fiat 125 Special branco, que apesar de ser de 1971, estava a acompanhar bem um Lancia Delta, cerca de 17 anos mais novo, conduzido um pouco acima dos limites de velocidade (e da velocidade em que eu me sentia confortável, devido à minha curta experiência de condução) por grande amigo meu – alguém que já havia sido meu tio, num breve período…

Íamos então ver as múmias do MNA, uma exposição recentemente criada, coordenada por um professor que esse meu amigo tinha tido, havia pouco, na faculdade – o Egiptólogo Luís Manuel de Araújo. O mesmo professor que eu vim a ter, quatro ou cinco anos mais tarde, quando também eu decidi formar-me em Arqueologia.

Lembro-me que era sábado de manhã. Entrámos rapidamente pela entrada principal, ao centro do Mosteiro dos Jerónimos – morada carismática do museu. Não ligámos nada ao resto das salas. Dirigimo-nos logo para a sala das antiguidades egípcias, onde observámos as relíquias conquistadas aos alemães, durante a I Grande Guerra. Pelo menos, foi esta a história que começou por me ser contada. Porém, mais tarde, vim a saber que a coleção de artefactos continha peças que tinham sido da coleção particular da rainha D. Amélia; objetos adquiridos por Leite de Vasconcellos, numa viagem ao Cairo, entre outras diligências do sábio fundador do museu, e doações de particulares como o duque de Palmela – entre as quais, uma das múmias. Mas nada de peças confiscadas à Alemanha. Os artefactos capturados eram mesopotâmicos, tendo sido devolvidos, posteriormente à Alemanha. Em troca, os alemães ofereceram algumas antiguidades egípcias ao Estado Português, entregues à Universidade do Porto.

Quem tinha aulas com o tal professor especialista em Egiptologia, e não tinha algum dissabor nessa “aventura”, corria o risco de ser contagiado por algum do entusiasmo do tal docente, entusiasmo esse que depois se revelava, quando transmitíamos o conhecimento que tínhamos absorvido nessas aulas, como quem desvenda segredos, ou redescobre coisas maravilhosas com a emoção de um achado em contexto arqueológico. O meu amigo e meu guia na visita, não foi exceção. E ali estivemos algum tempo observando todas aquelas preciosidades. Sarcófagos, múmias, estatuetas de diversos materiais, instrumentos de pedra, inscrições hieroglíficas, amuletos… e sobretudo as muitas cores, ainda tão vivas, depois de mais de 2000 anos!

Se bem me recordo, esta foi a primeira vez que entrei no Museu Nacional de Arqueologia. Não foi o meu primeiro contacto direto com a Arqueologia. Esse tinha acontecido uns 10 ou 11 anos antes, ao observar as ruínas da Villa romana de Santo André de Almoçageme, na terra onde nasceu a minha mãe. Não foi o contacto que mais relevância teve para me atrair a entrar nesse mundo, alguns anos mais tarde. Mas terá sido mais um passo, inconsciente talvez, nessa direção


Paulo c. Alves

Título: A primeira visita ao Museu Nacional de Arqueologia

Autor: Paulo c. Alves (todos os textos)

Visitas: 2

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Comentários     ( 4 )    recentes

  • Luene ZarcoLuene

    31-07-2014 às 02:59:15

    Hum, deve ter sido uma experiência única! Adoro museus e estou planejando fazer algumas visitas aqui na cidade onde moro. Nós aprendemos tanto com essas visitas. O Museu Nacional de Arqueologia dever ser lindo e rico de conteúdos.

    ¬ Responder
  • Carla HortaCarla Horta

    16-09-2012 às 21:31:24

    Temos poucos hábitos de visitar museus e de ver exposições. Muito á conta de sabermos que as entradas se pagam e algumas exposições e museus não são baratos. No entanto, muitos não se informam de forma correcta e desconhecem que muitos locais onde nos podemos familiarizar com a cultura são gratuitos. Procure os horários e a que dias pode visitar Museus, Monumentos e exposições de forma gratuita ou com grandes descontos.

    ¬ Responder
  • Jovita CapitãoJovita Capitão

    05-09-2012 às 16:46:36

    Parabéns Paulo! Gostei imenso do texto. Afinal tens muito mais jeito para escrever do que imaginavas. Sabes o que te digo? Força! Continua!

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoDaniela Vicente

    05-09-2012 às 15:12:10

    A sua história é realmente fascinante e muito nostálgica. Eu sou historiadora de arte e passou por esta experiência entusiasmante todos os dias. Ver toda a gente a ouvir os guias com muita atenção e a risada que de repente surge ao fundo do corredor de um grupo mais divertido. Acho que a minha melhor experiência foi em Orangerie, em Paris, onde estava um grupo de jovens artistas a pintar Os Nenúfares Claude Monet.

    ¬ Responder

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Estratégia do arco-íris

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Serviços
Estratégia do arco-íris\"Rua
Pessoas comuns estão a descobrir novas estratégias que supostamente fazem dinheiro rápido. Mas, a verdade da questão é que, isso é quase impossível. Ao longo de sua jornada de negociação, vai experimentar algumas vitórias e derrotas. Então, vejamos uma das estratégias que irá produzir mais vitórias do que derrotas: a estratégia do arco-íris. Esta é uma estratégia muito poderosa que qualquer um pode utilizar, especialmente novatos lá fora. Se é novo no comércio de opções binárias e gostaria de ganhar dinheiro online, esta é a estratégia ideal para si.

A estratégia do arco-íris envolve um período de 6, 14 e 26 períodos, períodos de média móvel exponencial. Estes permitem filtrar os movimentos menores no mercado e dar-lhe uma visão clara da tendência.

O mercado está numa tendência alta quando o período de 6 EMA está no topo dos 14 períodos EMA e dos 26 períodos EMA. A tendência baixa ocorre quando as EMA cruzam-se. Agora, os 26 períodos EMA devem estar no topo da EMA de 14 períodos. Em tendências altas, os comerciantes devem concentrar-se principalmente em opções de compra.

Uma opção de compra pode ser acionada quando o preço para baixo remonta à EMA 14 e começa a mover-se para cima. Uma opção de venda pode ser acionada quando o preço refaz para cima, e os períodos EMA 14 começam a mover-se para baixo.

As vantagens desta estratégia é que muitos dos sinais são precisos e não requerem muita análise para fazer um bom negócio. Com a gestão de risco adequada, pode fazer desta a sua principal estratégia. Mas, antes de tomar essa decisão, saiba que existem algumas desvantagens. O preço às vezes pode ir além dos 14 períodos de EMA. Alguns comerciantes podem não saber como reagir a isso.

Além disso, mesmo se os mercados são tendências, ainda existe a possibilidade de dar sinais falsos, mas com a gestão de riscos aplicadas, esses sinais falsos não causam muito dano. Combinar esta estratégia com coisas como Fibonacci, linhas de tendência ou médias móveis podem ajudar a reduzir as chances de perdas.

Em geral, a estratégia do arco-íris é um grande indicador. Ele faz maravilhas nos mercados de tendências e é muito fácil de usar para os comerciantes de todos os níveis. No fim de contas, é apenas uma questão de fazer uma boa gestão de risco. É uma ótima estratégia para iniciantes começarem a usar e obterem vitórias, experiência e bastante dinheiro.

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Jerónimo Diogo Magalhães

Título:Estratégia do arco-íris

Autor:Jerónimo Diogo Magalhães(todos os textos)

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