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A Pobresa Envergonhada

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Outros
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A Pobresa Envergonhada

No meu tempo isto não existia. Ou se era pobre ou se fazia parte da classe média ou se era rico. E o pobre não tinha vergonha de ser pobre. Agora com tantas mudanças na sociedade o rico virou classe média e o pobre...esse já não tem muito mais a dizer. Continua a não ter nada. E o que aconteceu à classe média? Agora faz parte da classe pobre e daí o termo: pobresa envergonhada. Pois, a classe média não está habituado a pedir esmola e quando pede é com vergonha. Antigamente quem não tinha nada pedia na rua. Agora já se pede nos centros de emprego, em instituições, na segurança social, etc. E isto sim é vergonha. Claro que isto é apenas uma maneira de falar. Mas sim ninguém estava à espera que a vida mudasse tanto no século XXI. A verdade é que mudou sim, e para pior do que já estava.

Como é que é possível que no século em que vivemos, com tantos avanços científicos, ainda haja gente pobre e a viver na rua? Onde estão as ajudas quando precisamos delas? Onde está o respeito pela dignidade humana? Na minha opinião isso já se perdeu há muito tempo. O pior é que até bem há pouco tempo a maior parte daqueles que pedia na rua tinha mau aspecto, e notáva-se que ou pediam por fome ou pediam para vícios, só que isso agora mudou. Agra vemos pessoas bem vestidas apedir nas ruas. Por vezes nem falam, apenas ostentam cartazes, pendurados ao pescoço, com pedidos de ajuda escritos. E o mais triste é quando vemos crianças nesta mesma situação.

Claro que não é facil para ninguém ver estas situações extremas e não poder ajudar. E mesmo ajudando naquele momento não quer dizer que não morram à fome na mesma. O importante é sermos solidários com todos porque não sabemos quando poderá ser a nossa vez. Ainda assim, é preciso ter cuidado. E porquê? Porque não sabemos ao certo quem realmente precisa e quem finge que precisa. Vou contar uma situação que a conteceu comigo. Certo dia, ia a caminho o meu trabalho e apesar de estar a trabalhar também eu sentia algumas dificuldades económicas. Não tinha dinheiro. A única coisa que tinha para ao lanche era uma banana. Aproximou-se de mim um pedinte que me meteu mesmo pena. Dizia que tinha fome e pedia dineiro para poder comprar comida. Eu, numa primeira instância disse que não tinha nada. Mas quando ele já ia embora lembrei-me da banana. Por isso, chamei-o. Ele agradeceu. E eu fiquei feliz por poder ajudar. Só que quando virei costas, senti que devia olhar de novo para o sugeito. Olhei e vi ele a deitar a banana no lixo em vez de a comer. Fiquei fula. Fiquei sem lanche e o desgraçado nem sequer deu valor.

Bem, esta história é só para dizer que numa sociedade onde a pobreza é cada vez maior, cada vez mais existem mais aldrabões e pessoas insatisfeitas. Assim, a única forma de ajudarmos quem precisa é através de instituições de ajuda aos mais necessidados, bem conceituadas e devidamente identificadas. E nunca se esqueça: Sem querer pode estar a ajudar quem não precisa, enquanto que quem realmente precisa está sentado ao seu lado e pede em silêncio.

Jovita Capitão

Título: A Pobresa Envergonhada

Autor: Jovita Capitão (todos os textos)

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Martelos e marrettas

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Ferramentas
Martelos e marrettas\"Rua
Os martelos e as marretas são, digamos assim, da mesma família. As marretas poderiam apelidar-se de “martelos com cauda”. Elas são bastante mais robustas e mantêm as devidas distâncias: o cabo é maior.

Ambos constituem, na sua génese, amplificadores de força destinados a converter o trabalho mecânico em energia cinética e pressão.

Com origem no latim medieval martellu, o martelo é um instrumento utilizado para “cacetear” objectos, com propósitos vários, pelo que o seu uso perpassa áreas como o Direito, a medicina, a carpintaria, a indústria pesada, a escultura, o desporto, as manifestações culturais, etcétera, variando, naturalmente, de formas, tamanhos e materiais de composição.

A diversidade dos martelos é, realmente, espantosa. O mascoto, por exemplo, é um martelo grande empregue no fabrico de moedas. Com a crise económica que assola o mundo actualmente, já se imaginam os governantes, a par dos banqueiros, de martelo em punho para que não falte nada às populações…

Há também o marrão que, mais do que o “papa-livros” que tira boas notas a tudo, constitui um grande martelo de ferro, adequado para partir pedra. Sempre poupa trabalho à pobre água mole…

O martelo de cozinha serve para amaciar carne. Daquela que se vai preparar, claro está, e não da de quem aparecer no entretanto para nos martelar a paciência…!

Já no âmbito desportivo, o lançamento do martelo representa uma das provas olímpicas, tendo sido recentemente adoptado na modalidade feminina. Imagine-se se, em vez do martelo, se lançasse a marreta… seria, certamente, mesmo sem juiz nem tribunal, a martelada que sentenciaria a sorte, ou melhor, o azar de alguém!

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Título:Martelos e marrettas

Autor:Rua Direita(todos os textos)

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