A Pobresa Envergonhada
Como é que é possível que no século em que vivemos, com tantos avanços científicos, ainda haja gente pobre e a viver na rua? Onde estão as ajudas quando precisamos delas? Onde está o respeito pela dignidade humana? Na minha opinião isso já se perdeu há muito tempo. O pior é que até bem há pouco tempo a maior parte daqueles que pedia na rua tinha mau aspecto, e notáva-se que ou pediam por fome ou pediam para vícios, só que isso agora mudou. Agra vemos pessoas bem vestidas apedir nas ruas. Por vezes nem falam, apenas ostentam cartazes, pendurados ao pescoço, com pedidos de ajuda escritos. E o mais triste é quando vemos crianças nesta mesma situação.
Claro que não é facil para ninguém ver estas situações extremas e não poder ajudar. E mesmo ajudando naquele momento não quer dizer que não morram à fome na mesma. O importante é sermos solidários com todos porque não sabemos quando poderá ser a nossa vez. Ainda assim, é preciso ter cuidado. E porquê? Porque não sabemos ao certo quem realmente precisa e quem finge que precisa. Vou contar uma situação que a conteceu comigo. Certo dia, ia a caminho o meu trabalho e apesar de estar a trabalhar também eu sentia algumas dificuldades económicas. Não tinha dinheiro. A única coisa que tinha para ao lanche era uma banana. Aproximou-se de mim um pedinte que me meteu mesmo pena. Dizia que tinha fome e pedia dineiro para poder comprar comida. Eu, numa primeira instância disse que não tinha nada. Mas quando ele já ia embora lembrei-me da banana. Por isso, chamei-o. Ele agradeceu. E eu fiquei feliz por poder ajudar. Só que quando virei costas, senti que devia olhar de novo para o sugeito. Olhei e vi ele a deitar a banana no lixo em vez de a comer. Fiquei fula. Fiquei sem lanche e o desgraçado nem sequer deu valor.
Bem, esta história é só para dizer que numa sociedade onde a pobreza é cada vez maior, cada vez mais existem mais aldrabões e pessoas insatisfeitas. Assim, a única forma de ajudarmos quem precisa é através de instituições de ajuda aos mais necessidados, bem conceituadas e devidamente identificadas. E nunca se esqueça: Sem querer pode estar a ajudar quem não precisa, enquanto que quem realmente precisa está sentado ao seu lado e pede em silêncio.