A Obediência - A Quem Devemos Obedecer
O termo obediência leva desde o ato de escutar à ação, que pode ser passiva ou, pelo contrário, provocar uma profunda atitude interna de resposta.
Obedecer implica a subordinação da vontade a uma autoridade, o acatar a uma instrução, o cumprimento de um pedido, a abstenção de algo que é proibido.
A autoridade personalizada que merece obediência pode ser uma pessoa ou uma comunidade, mas também uma ideia, uma doutrina ou uma ideologia e, até mesmo, a consciência, e para os religiosos, Deus.
A obediência militar consiste em acatar instruções no decurso de um código de vida e de conduta preparado para responder aos conflitos ou crises sociais ou políticas e, em último grau, à guerra. A desobediência militar implica severas sanções, pois significa um risco para a segurança dos outros ou dos interesses coletivos. Contudo, a desobediência, neste campo, sé se pode dever por razões legais, éticas ou religiosas.
O nível de obediência é algo muito variável nas crianças. Há correntes pedagógicas que defendem que a obediência é mais bem conseguida pelo convencimento, ou seja, a ordem deve ser acompanhada por estímulos que conduzam a uma aceitação voluntária das situações em que é preciso obedecer.
A obediência solidária refere-se à obediência de um sujeito participante de um grupo ou coletivo, mesmo tendo a plena convicção das ideias fundamentais ou das ações realizadas por tal grupo.
A obediência sociológica, para o sociólogo Max Weber, é a principal característica que define o “domínio”, em contraste com o “poder”.
A obediência voluntária é referida a normas pré-estabelecidas ou à consciência que se possua, como reconhecimento do bem. Na origem desta atitude está o sentido ou o significado do que positivamente se considera que serve de base para a estrutura social.
Ao perceber uma expectativa sobre si mesmo, ou seja, antes que uma instrução seja expressamente formada, já “o mesmo obedece”. Este tipo de obediência foi feito pela primeira vez como uma máxima para os jesuítas.