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A Inquisição Em Portugal

Categoria: Outros
A Inquisição Em Portugal

No século XVI, encontramos a Europa dividida em dois blocos opostos: uma Europa conservadora, do lado de Roma, e uma Europa contestatária, contra Roma.

Em Portugal, a Inquisição ganha forma no reinado de D. João III, quando o governo se apercebe que os cristãos-novos continuavam a ser judeus, ou seja, estavam a cometer um crime apostasia, punido com pena de morte, assim como o confisco dos seus bens.

Foi no início do reinado de D. Manuel, que se deu a expulsão e conversão dos judeus aos Cristianismo. Aqueles que não quiseram aceitar a nova religião tiveram que sair do reino até ao final de Outubro de 1497, um ano depois de ter sido assinado, em Muge, a ordem de expulsão dos judeus e dos mouros (5 de Dezembro de 1496). Esta lei foi feita por D. Manuel para casar com D. Isabel, filha dos Reis Católicos (o que acabou por acontecer em Valência nos primeiros dias de Outubro).

O primeiro baptismo colectivo dos judeus ocorreu a 26 de Março. Vemos, assim, surgir os cristãos-novos. Ficaram proibidos de casar entre si, de possuírem livros em hebraico e de continuarem com as suas práticas judaicas. Só em Setembro, os judeus mais resistentes se converteram, juntando-se em Lisboa para receber o baptismo.

Em 1531, D. João III inicia o processo de organização da Inquisição pedindo licença ao Papa. A bula da Inquisição foi emitida, cinco anos depois, em 1536.

A censura intelectual caía sobre os livros que eram produzidos e vendidos em território nacional e sobre os livros que vinham do estrangeiro repletos de ideias da Europa contestatári, repudiadas pelo Portugal desta altura.

A Inquisição tinha um duplo estatuto: o tribunal eclesiástico, que funcionava com poderes confiados pelo Papa, com o objectivo de perseguir a heresia e os hereges; e o tribunal da coroa, onde o inquisidor-geral era nomeado pelo Papa sob índice do rei, e os membros do Conselho Geral designados por este inquisidor Geral.

Este duplo estatuto da Inquisição permitia o controlo do clero, colocando os inquisidores num plano superior, e o controlo e disciplina da população, impossibilitando esta de cometer qualquer heresia.

Para concluir, o maior número de condenados à morte recaiu sobre os cristãos-novos.


Daniela Vicente

Título: A Inquisição Em Portugal

Autor: Daniela Vicente (todos os textos)

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Futuro da Tecnologia, Qual o Limite?

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Tema: Informática
Futuro da Tecnologia, Qual o Limite?\"Rua
Futuro da Tecnologia, Qual o Limite?

Bom, Não é de hoje que tecnologia vem surpreendendo a todos nós com grandes revoluções e os custos que diminuem cada vez mais.
Hoje em dia é comum ver crianças com smarthphones com tecnologia que a 10 anos atrás nem o celular mais moderno e caro do mercado tinha.
Com isso surgiram sugiram vários profetas da tecnologia e visionários, tentando prever qual será o próximo passo.

E os filmes retratam bem esse tema e usam essa formula que atrai a curiosidade das pessoas.
Exemplos:

Minority report - A nova lei de 2002 (Imagem)

Transcendence de 2014

Em Transcendence um tema mais conspiratório, onde um ser humano transcende a uma consciência artificial e assim se torna imortal e com infinita capacidade de aprendizagem.
Vale a pena ver tanto um quanto o outro filme. Algumas tecnologias de Minority Report, como utilizar computadores com as mãos (caso do kinect do Xbox 360 e One) e carros dirigidos automaticamente, já parecem bem mais próximo do que as tecnologias vistas em Transcendence, pois o foco principal do mesmo ainda é um tema que a humanidade engatinha, que é o cérebro humano, a máquina mais complexa conhecida até o momento.

Eu particularmente, acredito que em alguns anos teremos realmente, carros pilotados automaticamente, devido ao investimento de gigantes como o Google e o Baidu nessa tecnologia.

Também acho que o inicio da colonização de Marte, vai trazer grandes conquistas para humanidade, porém grandes desafios, desafios esses que vão nos obrigar a evoluir rapidamente nossa tecnologia e nossa forma de encarar a exploração espacial, não como um gasto, mas sim como um investimento necessário a toda humanidade e a perpetuação da sua existência.

A única salvação verdadeira para humanidade e para o planeta terra, é que seja possível o ser humano habitar outros planetas, seja localizando planetas parecidos com a terra ou mudando planetas sem condições para a vida em planetas habitáveis e isso só será possível com gente morando nesses planetas, como será o caso do Marte. O ser humano com a sua engenhosidade, aprendeu a mudar o ambiente a sua volta e assim deixou de ser nômade e da mesma forma teremos que aprender a mudar os mundos, sistemas, galáxias e o universo a nossa volta.

Espero que tenham gostado do meu primeiro texto.
Obrigado à todos!
Até a Próxima!


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Título:Futuro da Tecnologia, Qual o Limite?

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