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A Importância Do “Não” Na Educação Das Crianças

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Outros
A Importância Do “Não” Na Educação Das Crianças

Quantas vezes já assistiu a uma birra barulhenta num Centro Comercial, onde a criança se espoja no chão, pontapeia quem o tenta acalmar e exibe o poder dos seus pulmões de forma bastante audível, tal choro compulsivo? Quantas vezes já se apercebeu da cara de amuo de um pré-adolescente na esplanada de um café, entre tentativas de argumentos e ralhetes dos pais? Pois bem… Esta é a reação da palavra “Não” na educação de muitas crianças.

Saber dizer “Não” enquanto adulto é tão importante como compreendê-lo enquanto criança ou adolescente.

Nós, pais, vivemos uma vida atribulada entre trabalho (por vezes mais do que um) e tarefas de casa que nos ocupam um tempo de vida extraordinário. Os filhos muitas vezes são os seres carinhosos que mereciam mais atenção, mas que acabam por ser deixados para trás no mundo da atenção dos adultos. Asseguramos a melhor escola, as melhores atividades, os melhores livros, computadores, brinquedos, mas falta a atenção. Consideram muitos entendidos na matéria da educação que oferecemos o melhor (materialmente) que conseguimos aos nossos filhos como uma compensação da nossa falta de tempo.




Ao oferecermos estamos a cair num erro que mais cedo ou mais tarde nos vai sair caro. Quando somos obrigados, por qualquer razão a dizer o conhecido “Não”, as crianças reagem com birras, mau humor e tristeza, como se estivessem a ser traídos.

Ouvir um “Não” da boca dos pais que dão sempre tudo é quase uma ofensa. Afinal, pensam eles, estas são as regras do jogo, certo?

A fundo da questão, porque é que é tão importante a questão de saber dizer “Não” a exageros dos nossos filhos? Enquanto educadores, temos de prepará-los para as recusas que a vida lhes vai trazer. Sabemos que recebemos milhares de “Não” ao longo da nossa vida, ora, se não prepararmos os nossos filhos para as frustrações da vida, estamos a criar maus hábitos e crianças ansiosas, adolescentes tristes e consequentemente adultos frustrados e desiludidos.

Mas como saber quando e como dizer “Não”? Por vezes pode ser complicado, mas há que saber os limites do razoável. Se o pedido for para si um excesso (independentemente da idade ou do pedido), explique que naquela altura não pode comprar, ou que se for esse o caso do pedido, não o pode deixar ir dormir a casa de um amigo que não conhece os pais, que não pode comer uma barra de chocolate seguido, entre tantas outras coisas que crianças e adolescentes nos pedem.

Faça-o de forma calma (perante uma enorme birra pode ser difícil, mas terá de se controlar), mas firme.

Acima de qualquer coisa, seja sensato, tanto na forma como oferece como na forma de dizer “Não”. Dizer por dizer e depois voltar atrás vai descredibilizá-lo e essa não é o melhor caminho. Dizer “Não”, faz parte da educação e só há uma coisa a que não se deve recusar – A dar-lhe todo o seu amor e atenção.


Carla Horta

Título: A Importância Do “Não” Na Educação Das Crianças

Autor: Carla Horta (todos os textos)

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Martelos e marrettas

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Ferramentas
Martelos e marrettas\"Rua
Os martelos e as marretas são, digamos assim, da mesma família. As marretas poderiam apelidar-se de “martelos com cauda”. Elas são bastante mais robustas e mantêm as devidas distâncias: o cabo é maior.

Ambos constituem, na sua génese, amplificadores de força destinados a converter o trabalho mecânico em energia cinética e pressão.

Com origem no latim medieval martellu, o martelo é um instrumento utilizado para “cacetear” objectos, com propósitos vários, pelo que o seu uso perpassa áreas como o Direito, a medicina, a carpintaria, a indústria pesada, a escultura, o desporto, as manifestações culturais, etcétera, variando, naturalmente, de formas, tamanhos e materiais de composição.

A diversidade dos martelos é, realmente, espantosa. O mascoto, por exemplo, é um martelo grande empregue no fabrico de moedas. Com a crise económica que assola o mundo actualmente, já se imaginam os governantes, a par dos banqueiros, de martelo em punho para que não falte nada às populações…

Há também o marrão que, mais do que o “papa-livros” que tira boas notas a tudo, constitui um grande martelo de ferro, adequado para partir pedra. Sempre poupa trabalho à pobre água mole…

O martelo de cozinha serve para amaciar carne. Daquela que se vai preparar, claro está, e não da de quem aparecer no entretanto para nos martelar a paciência…!

Já no âmbito desportivo, o lançamento do martelo representa uma das provas olímpicas, tendo sido recentemente adoptado na modalidade feminina. Imagine-se se, em vez do martelo, se lançasse a marreta… seria, certamente, mesmo sem juiz nem tribunal, a martelada que sentenciaria a sorte, ou melhor, o azar de alguém!

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Título:Martelos e marrettas

Autor:Rua Direita(todos os textos)

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