A Guerra Fria
Todos os laços intermediados pela ONU, criada em 1945, não apaziguaram os países, e a guerra continuou, mesmo que indiretamente.
Até a vida dos civis acabou sendo afetada, e neste cenário, as agências de inteligência CIA (Central Intelligence Agency) e KGB (омитет государственной безопасности) tiveram papel fundamental em suas respetivas sociedades.
No lado ocidental, os Estados Unidos tomaram como medida preventiva a Aliança da Boa Vizinhança com os países da América Latina. Iniciada no início dos anos 40, ela previamente promovia o intercâmbio de intelectuais para homogeneizar os ideais capitalistas entre os países. Mas a aliança aos poucos foi tomando outras áreas, como a economia e desenvolvimento.
Com o avanço do domínio da União Soviética em países do oriente os Estados Unidos mudaram sua política externa. Em 1947 o presidente, Harry S. Truman definiu linhas de defesa para a “proteção” da democracia e do capitalismo no ocidente. Seguiu-se então o Plano Marshall, que deu ajuda aos países capitalistas entre 1950 e 1960 para a reconstrução de seus países, e o estabelecimento de alianças comerciais. Reino Unido, França e Inglaterra obtiveram boa ajuda financeira neste período.
O Plano Marshall disseminou a cultura capitalista e enfraqueceu a socialista na Europa, com exceção da Grécia e Espanha, que estavam em um período de ditadura, e Portugal, que na época estava sob o regime salazarista. A partir destas alianças nasceu o Tratado de Roma, em 1957, assinada pela Alemanha, França, Bélgica, Itália, Países Baixos e Luxemburgo. O tratado de Roma, constituiu a Comunidade Europeia, e possibilitou a expansão econômica da região, e a integração de trocas comerciais.