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A Erosão Das Praias

Categoria: Outros
A Erosão Das Praias

Assim que o mar enrolar toda a areia, irá guardar com ela os segredos do futuro Terreno e deixar no baú de recordações o areal que hoje se conhece, em conjunto com as suas flora e fauna actualmente predominantes. A felicidade* dessa união total tem impacto em toda a estrutura da sociedade, desde o comércio e a indústria, aos serviços (e Turismo, em particular), passando pela morfologia das comunidades e dos seus hábitos de vida.

Contrariar a tendência de reagir. Eis o que é necessário fazer para adaptar a realidade de cada comunidade à erosão das suas praias, bastante notória ao longo da última década. Afectando toda a costa portuguesa, o desaparecimento dos areais precisa com urgência de uma visão prospectiva, capaz de impor uma acção que reduza os prejuízos que a posição reactiva acarreta.

Migrações populacionais, sobretudo as piscícolas e alterações nos seus instrumentos e procedimentos de pesca, bem como mudanças na alimentação humana e ajuste ao nível da indústria (alimentar, construção e de materiais diversos). Morfologia física das localidades, devido às construções que serão necessárias para travar o avanço marítimo e à deslocação das casas de habitação e dos espaços destinados ao comércio ou a serviços, e respectivas infraestruturas como a (re)construção de algumas redes de acesso (rodoviário, pedestre) e de saneamento, por exemplo.

A estrutura e a fisionomia do litoral português sofrerá profundas alterações como consequência da erosão das praias, para além das enumeradas no parágrafo anterior. A maior revolução vai ocorrer ao nível do Turismo, cuja perspectiva de futuro assenta sobre a àgua (abovewater), em complemento ao turismo rural e montanhoso-serrano.

O areal dará lugar a espaços verdes para distenção dos músculos ao sol matinal ou tardio, após um bom mergulho, aliando o prazer à promoção da saúde (tónica da publicidade actual com tendência para se manter durante os próximos tempos).

As praias flutuantes que se avizinham, forradas verde e pontuadas por vasos de hortências coloridas ou de outras flores amigas do sal, poderão ser compostas de vários níveis ou patamares, capazes de permitir o pé e a ausência deste, com a segurança necessária ao bem-estar dos banhos, mergulhos e afins.

Estes areais de relva sintética, característicos do turismo abovewater, equivalem a uma piscina marítima, mais autêntica do que as actualmente ditas de água salgada, e – graças aos seus espaços parcialmente fechados – com a possibilidade de tratamento da poluição que, nos dias de hoje, impedem a marca total da bandeira azul.

Nos patamares mais elevados podem incluir-se espreguiçadeiras abrangidas pela sombra de chapéus de sol ou de palmeiras (sintéticas ou naturais, conforme a gestão aplicada), bem como dependências de comes/bebes e quiosques ou bancas de artigos utilitários, para servir todos os interessados.

Visionismos à parte, haverá certamente uma revolução na forma como experimentamos a época de veraneio. E ela será tanto mais custosa, em termos psico-emocionais, sociais e monetários (entenda-se 1) bolsos de todos os contribuintes portugueses e 2) o estado do Estado português, cujos orçamentos se reflectirão no (des)nível de vida de todos nós), quanto mais tempo se fechar os olhos ao inevitável.

As mudanças deverão começar a ter lugar em breve, quanto mais não seja no papel e no debate público, de modo a concretizar um planeamento prático capaz de dar lugar a algo funcional, isto é, a acções eficazes na antecipação à totalidade da erosão das praias ou, em último caso, no atraso na mesma.

*Trocadilho com o refrão da canção popular: “O mar enrola na areia/Ninguém sabe o que ele diz/Bate na areia e desmaia/Porque se sente feliz”.



Carla Santos

Título: A Erosão Das Praias

Autor: Carla Santos (todos os textos)

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O que é uma Open House?

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Tema: Imóveis Venda
O que é uma Open House?\"Rua
Este é um tema que vem pôr muito a lindo o trabalho de alguns mediadores imobiliários e do seu trabalho.

Quando temos um imóvel para vender, muitos são os métodos a utilizar e os meios que nos levam até eles para termos o nosso objetivo cumprido – A venda da Casa.
Quando entregamos o nosso imóvel para que uma mediadora o comercialize, alguns aspetos têm de ser tidos em conta, como a legalidade da empresa e quem será a pessoa responsável pela divulgação da sua casa, mas a ansia de vermos o negócio concretizado é tanta, que muitas vezes nos escapa a forma como fazem a referida divulgação e publicidade do imóvel.

Entre anúncios na internet e as conhecidas folhas nas montras dos estabelecimentos autorizados, muitas mediadoras optam por fazer uma ação que está agora muito em voga que é uma Open House. Mas afinal, o que é isto de nome estrangeiro que tanto se vê pelas ruas e em folhetos de anúncio?

Ora bem, a designação em Português é muito simples – Casa Aberta. E na realidade, uma Open House é isso mesmo. Abrir uma Casa para que todos a possam ver. NO entanto, requerem-se alguns aspetos que as mediadoras normalmente preveem, mas que é fundamental que o proprietário do imóvel também tenha consciência e conhecimento.

Por norma as imobiliárias só fazem este tipo de intervenção e ação em imóveis que têm como exclusivo, isto é, quando é uma só determinada mediadora, a autorizada a poder comercializar o imóvel.

Em segundo lugar, este tipo de ação de destaque requer à mediadora custos com tempo, recursos humanos e financeiros.
A mediadora começa por marcar um dia próprio que por norma é datado para um feriado ou fim de semana. Faz então publicidade local através de folhetos e flyres anunciando a Open House, o dia e a hora, tal como o local. Muito provavelmente serão tiradas fotografias ao seu imóvel.

Através de redes sociais também poderão ser divulgadas as ações.
No dia da Open House, o local será indicado com publicidade da sua casa e da imobiliária e começarão a aparecer visitas ao imóvel.

Sugiro que não tenha mobiliário e muito menos valores em casa. O ideal será o imóvel estar desocupado de todos e quaisquer bens, por uma questão de segurança, mas também porque as áreas parecerão maiores e isso com toda a certeza ajuda à venda.

A imobiliária será responsável pela limpeza e trato do imóvel, pelo que se ocorrerem danos, serão eles os responsáveis.
Neste tipo de ações, é normal que a concorrência das imobiliárias apareça e faça parcerias que para si só trará vantagens.

Uma Open House pode não ser uma ação de destaque em Portugal, mas por exemplo nos Estados Unidos, é o normal e mais agradável. Os clientes não se sentem pressionados como numa visita normal e os negócios concretizam-se com muito mais rapidez e naturalidade.

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Carla Horta

Título:O que é uma Open House?

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