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A Decisão de Não Ter Filhos

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Outros
Comentários: 2
A Decisão de Não Ter Filhos

Vivemos numa sociedade em que as escolhas são múltiplas e livres. Entre famílias monoparentais, a ter dois pais ou duas mães, a viver numa grande família ou até mesmo viver uma semana com o pai e outra com a mãe, as famílias Portuguesas mudaram os seus hábitos tradicionais nos últimos anos. Acima de tudo, harmonia familiar e conceito de família e respeito. Desta forma os valores morais poderão estar assegurados e essa será a base saudável de qualquer ser humano. Mas se falamos de famílias com pais, filhos, avós e netos, o que acontece quando a família são só dois, por opção?

São cada vez mais os casais que por opção (e não por uma situação de impossibilidade) não têm filhos. Apesar desta situação ser legitima, pois a liberdade da vida de cada um permite-nos a qualquer escolha, até que ponto a sociedade não acha estranho e de certa forma julga quem faz esta opção de vida?

Muitos são os casos em que os casais que não querem filhos, são consideradas pessoas egoístas pelo simples facto de não quererem dividir a atenção e a vida com um filho.
O preconceito é muito maior do que o que se possa imaginar e os valores do casal que não quer ter filhos, são colocados em causa de forma estranha mas real.

Surgem inclusivamente perguntas sobre a esterilidade de um dos membros do casal e inúmeras questões sobre a saúde da vida familiar.

Os casais que não querem filhos são postos em causa em vários aspetos e inclusivamente descriminados. Considerar prioridades na nossa vida e estarmos certos delas é uma atitude coerente e equilibrada e há quem considere que atos egoístas, é ter filhos e não lhes dar a atenção, espaço e carinho necessários.

Casais que não querem ser pais estão conscientes que ao terem filhos, o essencial para o seu desenvolvimento poderia não ser o necessário e o saudável. Consideram que as suas energias e objetivos, devem ser concretizados de outras formas e não pela forma de serem pais.

Há que respeitar as escolhas conscientes de cada um e se a decisão for a de não ter filhos, porquê julgar? Quem contribui para uma sociedade ativa e saudável, com ou sem filhos, merece respeito e não descriminação.


Carla Horta

Título: A Decisão de Não Ter Filhos

Autor: Carla Horta (todos os textos)

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Comentários     ( 2 )    recentes

  • Rafaela CoronelRafaela

    31-08-2014 às 22:05:22

    Decidi desde novinha em não ter filhos. Uma decisão que após 15 anos ainda não mudou. Está a cada dia mais difícil educar uma criança com valores na sociedade tão invertidos. É um desafio. Mas, independente de tudo isso, minha escolha está tão viva, forte quanto aos anos que já se passaram. Estou feliz e realizando meus sonhos.

    ¬ Responder
  • Sofia NunesSofia Nunes

    17-09-2012 às 15:53:05

    Ter filhos é hoje para a mulher uma opção. Pode parecer descabido que esteja a lembrar o que é, para as jovens mulheres da minha geração, um dado adquirido. No entanto, muitos tendem a esquecer que até à pouco tempo ter filhos não era uma escolha para a mulher média, era sim uma etapa da vida que davam como certa desde meninas, pela qual ansiavam, porque essa ideia lhes fora inculcada por mães e avós.

    ¬ Responder

Comentários - A Decisão de Não Ter Filhos

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Fine and Mellow

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Música
Fine and Mellow\"Rua
"O amor é como uma torneira
Que você abre e fecha
Às vezes quando você pensa que ela está aberta, querido
Ela se fechou e se foi"
(Fine and Melow by Billie Holiday)

Ao assistir a Bio de Billie Holiday, ocorreu-me a questão Bluesingers x feminismo, pois quem ouve Blues, especialmente as mais antigas, as damas dos anos 10, 20, 30, 40, 50, há de pensar que eram mulheres submissas ao machismo e maldade de seus homens. Mas, as cantoras de Blues, eram mulheres extremamente independentes; embora cantassem seus problemas, elas não eram submissas a ponto de serem ultrajadas, espancadas... Eram submissas, sim, ao amor, ao bom trato... Essas mulheres, durante muito tempo, tiveram de se virar sozinhas e sempre que era necessário, ficavam sós ou mudavam de parceiros ou assumiam sua bissexualidade ou homossexualidade efetiva. Estas senhoras, muitas trabalharam como prostitutas, eram viciadas em drogas ou viviam boa parte entregues ao álcool, merecem todo nosso respeito. Além de serem precursoras do feminismo, pois romperam barreiras em tempos bem difíceis, amargavam sua solidão motivadas pelo preconceito em relação a cor de sua pele, como aconteceu a Lady Day quê, quando tocava com Artie Shaw, teve que esperar muitas vezes dentro do ônibus, enquanto uma cantora branca cantava os arranjos que haviam sido feitos especialmente para ela, Bilie Holiday. Foram humilhadas, mas, nunca servis; lutaram com garra e competência, eram mulheres de fibra e cheias de muito amor. Ouvir Billie cantar Strange Fruit, uma das primeiras canções de protestos, sem medo, apenas com dor na alma, é demais para quem tem sentimentos. O brilho nos olhos de Billie, fosse quando cantava sobre dor de amor ou sobre dor da dor, é insubstituível. Viva elas, nossas Divas do Blues, viva Billie Holiday, aquela que quando canta parte o coração da gente; linda, magnifica, incomparável, Lady Day.

O amor vai fazer você beber e cair
Vai fazer você ficar a noite toda se repetindo

O amor vai fazer você fazer coisas
Que você sabe que são erradas

Mas, se você me tratar bem, querido
Eu estarei em casa todos os dias

Mas, se você continuar a ser tão mau pra mim, querido
Eu sei que você vai acabar comigo

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Sayonara Melo

Título:Fine and Mellow

Autor:Sayonara Melo(todos os textos)

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