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A Ciência Da Destilação

Categoria: Outros
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A Ciência Da Destilação

Separar misturas químicas é usual, desde a idade Média, sobretudo com os gregos que já transformavam água do mar em água potável.

Esta foi, com efeito uma descoberta revolucionária que nos permitiu produzir gasolina a partir de crude ou vodka, ou até mesmo de batatas.

A destilação permitiu que se extraíssem óleos e ungentes de fores e ervas para fazer medicamentos ou perfumes. Tal como permitiu transformar cerveja e vinho caseiros em bebidas espirituosas e refinadas, a que chamam agora, aqua vitae, ou melhor dizendo água da vida.

Ainda hoje, a destilação, continua a ser um processo químico crucial , para isolar compostos de uma solução misturada. O seu pressuposto é de que cada composto molecular, tem os seus pontos de ebuliçao e compensação, sendo que este é atingido quando a pressão e o vapor de um líquido, iguala a pressão atmosférica sobre ele, permitindo que as moléculas escapem do líquido.

Deste modo, é possível produzir bebidas álcoolicas, gasolina, perfumes,petróleo refinado, água destilada e inclusivamente separar o ar.

Este pode ser separado do azoto, oxigénio, árgon, através da destilação criogénica, em que as temperaturas são arrefecidas a menos de duzentos graus Celsuis, originando líquidos purificados.

O primeiro perfume foi criado por um alquimista de nome Ibn Sina, que destilou óleos essenciais para criar a famosa "água de rosas".

Atualmente os compostos para fabricar perfumes vêm de flores, ervas, resinas, e do âmbar, substância extraída dos cachalotes. Destas, nascem os perfumes incríveis que todos apreciam tanto.

No que diz respeito às bebidas alcoólicas, o seu teor de álcool não ultrapassa os 20% por volume, e os alquimistam destilam a cerveja e o vinho, para fazer o gin e o brandy, que são bebidas muito mais fortes.

O crude que é extraido do solo, tem que ser refinado por destilação, separando os componentes, como o gasóleo, gasolina e gás natural. Depois é aquecido a 600 graus e o seu vapor ascende por uma coluna de ar refrigerante. Ao atingir o ponto de ebulição, condensa-se e flui para fora da coluna.

Se fervermos água, obtem-se uma água, com baixos níveis de vestígios munerais e outras impurezas. Deste modo era feita a água potável, a partir da água do mar, sendo hoje este líquido purificado usado em baterias dos automóveis e outros sistemas eletroquímicos.
Estes são, com efeito, os principais usos da destilação, aplicados na atualidade pela alquimia, indústria e comércio.

Através da destilação é possível extraír de uma solução misturada, um único composto, seja perfume ou álcool.

Esta ciência é usada desde a antiguidade, onde se faziaam já licores populares, em especial o gin, pelos holandeses, irlandeses e franceses, perfumes destilados das flores, na Mesopotâmia, e álcool, destilado de cerveja de arroz, na China.

As transformações, provindas da destilação são inúmeras e aplicadas com grande interesse por alquimistas e, sobretudo pela farmacologia e químicos, nos laboratórios.


Pedro gil Ferreira

Título: A Ciência Da Destilação

Autor: Pedro gil Ferreira (todos os textos)

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Pulp Fiction: 20 anos depois

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Tema: Arte
Pulp Fiction: 20 anos depois\"Rua
Faz hoje 20 anos que estreou um dos mais importantes ícones cinematográficos americanos.

Pulp Fiction é um marco do cinema, que atirou para a ribalta Quentin Tarantino e as suas ideias controversas (ainda poucos tinham visto o brilhante “Cães Danados”).

Repleto de referências ao cinema dos anos 70 e com uma escolha de casting excepcional, Pulp Fiction conquistou o público com um discurso incisivo (os monólogos bíblicos de Samuel L. Jackson são um exemplo disso), uma violência propositadamente mordaz e uma não linearidade na sucessão dos acontecimentos, tudo isto, associado a um ritmo alucinante.

As três narrativas principais entrelaçadas de dois assassinos, um pugilista e um casal, valeram-lhe a nomeação para sete Óscares da Academia, acabando por vencer na categoria de Melhor Argumento Original, ganhando também o Globo de Ouro para Melhor Argumento e a Palma D'Ouro do Festival de Cannes para Melhor Filme.

O elenco era composto por nomes como John Travolta, Samuel L. Jackson, Bruce Willis, Uma Thurman e (porque há um português em cada canto do mundo) Maria de Medeiros.

Para muitos a sua banda sonora continua a constar na lista das melhores de sempre, e na memória cinéfila, ficam eternamente, os passos de dança de Uma Thurman e Travolta.

As personagens pareciam ser feitas à medida de cada actor.
Para John Travolta, até então conhecido pelos musicais “Grease” e “Febre de Sábado à Noite”, dar vida a Vincent Vega foi como um renascer na sua carreira.

Uma Thurman começou por recusar o papel de Mia Wallace, mas Tarantino soube ser persuasivo e leu-lhe o guião ao telefone até ela o aceitar.

Começava ali uma parceria profissional (como é habitual de Tarantino) que voltaria ao topo do sucesso com “Kill Bill”, quase 10 anos depois.

Com um humor negro afiadíssimo, Tarantino provou em 1994 que veio para revolucionar o cinema independente americano e nasceu aí uma inspirada carreira de sucesso, que ainda hoje é politicamente incorrecta, contradizendo-se da restante indústria.

Pulp Fiction é uma obra genial. Uma obra crua e simultaneamente refrescante, que sobreviveu ao tempo e se tornou um clássico.
Pulp Fiction foi uma lição de cinema!

Curiosidade Cinéfila:
pulp fiction ou revista pulp são nomes dados a revistas feitas com papel de baixa qualidade a partir do início de 1900. Essas revistas geralmente eram dedicadas às histórias de fantasia e ficção científica e o termo “pulp fiction” foi usado para descrever histórias de qualidade menor ou absurdas.

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Carla Correia

Título:Pulp Fiction: 20 anos depois

Autor:Carla Correia(todos os textos)

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