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O que é o Fado?

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Música
Visitas: 4
O que é o Fado?

Para muitos o Fado é apenas um género musical restrito a uma faixa etária e a um grupo fechado e triste. Mas para mim o fado é muito mais do que isso. Além de música é melodia, é letra, é escrita e é sentimento. Confesso que em pequena não gostava muito. E também sei por quê. Porque não percebia nada do assunto. Mas com o tempo fui-me interessando por esta arte tão diferante das outras artes. É das artes mais completas que já conheci. As guitarras, os fadistas, os escritores poéticos. E o público é imenso, agora que o Fado é património da humanidade.

A primeira vez que ouvi fado ainda era criança. O meu pai gostava de ouvir a Amália rodrigues e eu ficava muito atenta a ouvir. Mesmo que estivesse com vontade de fazer birra como é típico das crianças esta melodia acalmava-me e eu sorria contente. Cheguei até a adormeçer tão tranquíla! E mesmo que digam que o fado é um género triste, eu não concordo. O Fado é sentimento, é emoção. Faz parte da minha história como alfacinha da qual não abdico. Uma das coisas que me faz gostar de fado são as letras. Porque para existirem teve de existir um escritor, um poeta. Pois os fados são cantados em verso. E eu amo poesia.

Neste momento, escrevo ao som da rádio amália para me inspirar. Apesar de no começo ouvir a Amália Rodrigues também gosto de ouvir outros fadístas tais como. Carlos do carmo, mariza, entre outros.

Claro que gosto de outros géneros musicais. Não gosto apenas de fado. Mas o fado dá-me outro tipo de aconchego agradavel que não acontece quando ouço outras músicas.

Mas apesar de o Fado ser considerado Património da Humanidade ainda existe muita gente com preconceitos. Claro que gostos não se discutem mas é impossível gostar de fado se não formos ao fundo da questão. Para gostar de fado é preciso entender por que é que este existe. Por que é que se canta há tantos anos. Por que motivos é o fado imagem de marca do nosso país. Só depois de perceber isso é que se pode começar a gostar. Aliás, quem não percebe de arte e nem tãopouco a aprecia, é lógico que não vai gostar de fado pois, o fado faz parte da nossa cultura. O fado é a nossa identidade enquanto cidadãos portugueses.

Uma sugestão: não gosta de fado? Porque? Olhe para dentro de si e encontre as respostas. Não encontra? Então talvez seja melhor experimentar espreitar uma casa de fados. Pode ser que assim, mude de ideia acerca do fado.


Jovita Capitão

Título: O que é o Fado?

Autor: Jovita Capitão (todos os textos)

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Comentários - O que é o Fado?

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Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: DVD Filmes
Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.\"Rua
Este texto irá falar sobre o filme Ex_Machina, nele podem e vão ocorrer Spoillers, então se ainda não viram o filme, vejam e voltem depois para lê-lo.

Impressões iniciais:

Ponto para o filme. Já que pela sinopse baixei a expectativa ao imaginar que era apenas mais um filme de robôs com complexo de Pinóquio, mas evidentemente que é muito mais que isso.

Desde as primeiras cenas é possível perceber que o filme tem algo de especial, pois não vemos uma cena de abertura com nenhuma perseguição, explosão ou ação sem propósito, típica em filmes hollywoodianos.
Mais um ponto, pois no geral o filme prende mais nos diálogos cerebrais do que na história em si, e isso é impressionante para o primeiro filme, como diretor, de Alex Garland (também roteirista do filme). O filme se mostrou eficiente em criar um ambiente de suspense, em um enredo, aparentemente sem vilões ou perigos, que prende o espectador.

Entrando um pouco no enredo, não é difícil imaginar que tem alguma coisa errada com Nathan Bateman (Oscar Isaac), que é o criador do android Ava (Alicia Vikander), pois ele vive isolado, está trabalhando num projeto de Inteligência Artificial secreto e quando o personagem orelha, Caleb Smith (Domhnall Gleeson), é introduzido no seu ambiente, o espectador fica esperando que em algum momento ele (Nathan) se mostrará como vilão. No entanto isso ocorre de uma forma bastante interessante no filme, logo chegaremos nela.

Falando um pouco da estética do filme, ponto para ele de novo, pois evita a grande cidade (comum nos filmes de FC) como foco e se concentra mais na casa de Nathan, que fica nas montanhas cercadas de florestas e bastante isolado. Logo de cara já é possível perceber que a estética foi pensada para ser lembrada, e não apenas um detalhe no filme. A pesar do ambiente ser isolado era preciso demonstras que os personagens estão em um mundo modernizado, por isso o cineasta opta por ousar na arquitetura da casa de Nathan.

A casa é nesses moldes novos onde a construção se mistura com o ambiente envolta. Usando artifícios como espelhos, muitas paredes de vidro, estruturas de madeira e rochas, dando a impressão de camuflagem para a mesma, coisa que os ambientalistas julgam favorável à natureza. Por dentro se pode ver de forma realista como podem ser as smart-house, não tenho certeza se o termo existe, mas cabe nesse exemplo. As paredes internas são cobertas com fibra ótica e trocam de cor, um efeito que além de estético ajuda a criar climas de suspense, pois há momentos onde ocorrem quedas de energia, então fica tudo vermelho e trancado.

O papel de Caleb á ajudar Nathan a testar a IA de AVA, mas com o desenrolar da história Nathan revela que o verdadeiro teste está em saber se Ava é capaz de “usar”, ou “se aproveitar” de Caleb, que se demonstra ser uma pessoa boa.

Caleb é o típico nerd introvertido, programador, sem amigos, sem família e sem namorada. Nathan também representa a evolução do nerd. O nerd nos dias de hoje. Por fora o cara é careca, barbudão com uns traços orientais (traços indianos, pois a Índia também fica no Oriente), bebê bastante e ao mesmo tempo malha e mantém uma dieta saudável pra compensar. E por dentro é um gênio da programação que criou, o google, o BlueBook, que é um sistema de busca muito eficiente.

Destaque para um diálogo sobre o BlueBook, onde Nathan fala para Caleb:
“Sabe, meus concorrentes estavam tão obcecados em sugar e ganhar dinheiro por meio de compras e mídia social. Achavam que ferramenta de pesquisa mapeava O QUE as pessoas pensavam. Mas na verdade eles eram um mapa de COMO as pessoas pensavam”.

Impulso. Resposta. Fluido. Imperfeição. Padronização. Caótico.

A questão filosófica vai além disso esbarrando no conceito de “vontade de potência”, de Nietzche, mas sobre isso não irei falar aqui, pois já há textos muito bons por aí.

Tem outra coisa que o filme me lembrou, que eu não sei se é referência ou se foi ocasional, mas o local onde Ava está presa e a forma como ela fica deitada num divã, e questiona se Caleb a observa por detrás das câmeras, lembra o filme “A pele que habito” de Almodóvar, um outro filme excelente que algum dia falarei por aqui.

Talvez seja uma versão “O endoesqueleto de metal e silicone que habito”, ou “O cérebro positrônico azul que habito”, mesmo assim não podia deixar de citar a cena por que é muito interessante.

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Jhon Erik Voese

Título:Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

Autor:Jhon Erik Voese(todos os textos)

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Comentários

  • Suassuna 11-09-2015 às 02:03:47

    Gostei do texto, irei conferir o filme.

    ¬ Responder
  • Jhon Erik VoeseJhon Erik Voese

    15-09-2015 às 15:51:02

    Que bom, obrigado! Espero que goste do filme também!

    ¬ Responder

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