Dá-me música!
Não deve haver, à face da Terra, ninguém que não goste de música; são tantos e tão diversos os géneros musicais, que seria praticamente impossível não existir um que preenchesse as expectativas até do mais exigente ouvinte. As preferências podem apontar para o rock, slows, pop, metálica, música tradicional, canto gregoriano, reiki e toda uma vasta panóplia de diferentes ofertas que se adaptam a todos os contextos, situações, características e desejos. Quer se trate de uma pessoa jovem, idosa, romântica, objetiva, enérgica, calma, feliz ou nostálgica, encontra no mundo musical uma resposta adequada ao seu estado de ânimo.
Os artistas são, por excelência, fazedores de música. E não se pense que, à semelhança dos jogadores de futebol, arrumam cedo as “botinhas”. Desenganem-se os que consideram a música uma coisa de malta nova. A septuagenária Tina Turner, mundialmente conhecida e reconhecida, é a prova viva de que a idade não é impeditiva de nada, nem condição taxativa para a morte do espírito ou para o comprometimento da sua jovialidade. De facto, existem tipos de composições musicais que até “ressuscitam mortos”!
As indústrias cinematográfica e televisiva socorrem-se, frequentemente, da música para atingir determinados objetivos comerciais e/ou promocionais, tais como emocionar, terrificar, separar rubricas, apelar, convencer, fidelizar.
As pobres criancinhas, por vezes, só adormecem porque o sono se afigura mais feroz do que a sua, ainda bastante tenra, crítica musical.
Noutros casos, em que tal apreciação seja mais apurada, ou em que o ouvido apresente maior suscetibilidade, o choro compulsivo pode denotar um total desagrado e uma veemente insuportabilidade.
Nem sempre as boas intenções são suficientes para se alcançar um intento…
Dar música constitui algo ambicionado por muitos, mas não é exclusivo do âmbito do solfejo; há outras profissões em que se pretende fazer dançar o incauto ao som de estimativas por defeito ou por excesso, de previsões irrealistas, de contradições, de promessas infundadas, de erros não assumidos, de insensibilidades extremas, de incontestável incompetência. Mas isso faz parte de outro sol-e-dó…
Comentários ( 1 ) recentes
- Sophia
13-05-2014 às 20:51:33A música toca à alma. É muito bom trabalhar, fazer alguma atividade em casa ao som de uma boa música. Adorei seu texto!
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Cumprimentos,
Sophia