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Bandas de um homem só?

Categoria: Música
Visitas: 14
Bandas de um homem só?

A décadas atrás, a dificuldade em criar uma banda era considerável. Em tempos tecnológicos, músicos tem uma grande facilidade em obter conhecimento e ferramentas que ajudam no aprendizado. Mas será que isso ajuda ou atrapalha? o músico consegue guardar tanta informação vindo ao mesmo tempo? músicas repetitivas e sem sentido?

O neurologista Ivan Izquierdo diz: "É impossível comparar o cérebro do homem a uma máquina, porque a quantidade de informações que guardamos não pode ser quantificada. Quem falar em números estará mentindo ou seja, o músico tanto consegue assimilar quanto guardar informação na qual é exposto diariamente, sem contar a coordenação motora, muito aflorada em músicos, que ajuda bastante a decorar grandes músicas; escalas; bases etc..., e por mais que seja esquecido, a informação sempre estará em uma parte do cérebro.

O que acontece atualmente, é a substituição de músicos por backing tracks(faixas de apoio), que tiram a necessidade de ter vários instrumentos e outros músicos, fazendo assim a banda de um homem só. Para guitarristas o maior site de backing tracks é o www.guitarbackingtrack.com/, que disponibiliza várias bases de bandas estrangeiras. infelizmente backing tracks nacionais são difíceis de encontrar.

A facilidade de conseguir informação é de grande ajuda, porém a tecnologia está distanciando as pessoas, fazendo assim vários músicos optarem por ser mais isolados, sendo essa uma das causas de não vermos mais bandas de garagem com a frequência dos anos 80,90,00. Vemos hoje mcs; duplas sertanejas e bandas fracas de letras e de melodias, pois atualmente é fácil escrever letras repetitivas.

"Com quantos gigabytes se faz uma jangada" frase de Gilberto Gil, frase que demonstra que a internet não constrói algo físico, mas o conhecimento para você construir seus sonhos, como uma bússola que mostra qual direção seguir, o grande problema é que a internet mostra muitas direções a se seguir, oque acaba confundindo o músico, que terá que seguir um único objetivo.

Por fim, devemos ter a tecnologia ao nosso lado, mas nunca esquecermos que ela é um apoio, ela deve ajudar; não nos substituir, não troque uma tarde com seus amigos tocando vários instrumentos por uma tarde solitária e vazia na frente de um objeto frio.


Willian Rodrigo da Silva

Título: Bandas de um homem só?

Autor: Willian Rodrigo Silva (todos os textos)

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Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

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Tema: Literatura
Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal\"Rua
Gertrude Stein foi uma escritora de peças de teatro, de peças de opera, de ficção, de biografia e de poesia, nascida nos Estados Unidos da América, e escreveu a Autobiografia de Alice B. Toklas, vestindo a pele, e ouvindo pela viva voz da sua companheira de 25 anos de vida, os relatos da historia de ambas, numa escrita acessível, apresentando situações caricatas ou indiscretas de grandes vultos da arte e da escrita da sua época. Alice B. Toklas foi também escritora, apesar de ter vivido sempre um pouco na sombra de Stein. Apesar de ambas terem crescido na Califórnia, apenas se conheceram em Paris, em 1907.


Naquela altura, Gertrude vivia há quatro anos com o seu irmão, o artista Leo Stein, no numero 27 da rue de Fleurus, num apartamento que se tinha transformado num salão de arte, recebendo exposições de arte moderna, e divulgando artistas que viriam a tornar-se muito famosos. Nestes anos iniciais em Paris, Stein estava a escrever o seu mais importante trabalho de início de carreira, Three Lives (1905).


Quando Gertrude e Alice se conheceram, a sua conexão foi imediata, e rapidamente Alice foi viver com Gertrude, tornando-se sua parceira de escrita e de vida. A casa, como se referiu atrás, tornou-se um local de reunião para escritores e artistas da vanguarda da época. Stein ajudou a lançar as carreiras de Matisse, e Picasso, entre outros, e passou a ser uma espécie de teórica de arte, aquela que descrevia os trabalhos destes artistas. No entanto, a maior parte das críticas que Stein recebia, acusavam-na de utilizar uma escrita demasiado densa e difícil, pelo que apenas em 1933, com a publicação da Autobiografia de Alice B. Toklas, é que o trabalho de Gertrude Stein se tornou de facto reconhecido e elogiado.


Alice foi o apoio de Gertrude, foi a dona de casa, a cozinheira, grande cozinheira aliás, vindo mais tarde a publicar algumas das suas receitas, e aquela que redigia e corrigia o que Gertrude lhe ditava. Assim, Toklas fundou uma pequena editora, a Plain Editions, onde publicava o trabalho de Gertrude. Aliás, é reconhecido nesta Autobiografia, que o papel de Gertrude, no casal, era o de marido, escrevendo e discutindo arte com os homens, enquanto Alice se ocupava da casa e da cozinha, e de conversar sobre chapéus e roupas com as mulheres dos artistas que visitavam a casa. Depois da morte de Gertrude, Alice continuou a promover o trabalho da sua companheira, bem como alguns trabalhos seus, de culinária, e um de memórias da vida que ambas partilharam.


Assim, este livro que inspirou o filme “Meia noite em Paris”, de Woody Allen, é um livro a não perder, já nas livrarias em Portugal, pela editora Ponto de Fuga.

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Liliana Félix Leite

Título:Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

Autor:Liliana Félix Leite(todos os textos)

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