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Proteja-se! A andar de mota

Categoria: Motas
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Proteja-se! A andar de mota

As motas constituem, desde o seu aparecimento, uma paixão para muita gente. Homens e mulheres adoram escarranchar-se em cima destes veículos, de duas, três ou quatro rodas, e cortar o vento com uma celeridade, frequentemente, excessiva. Os semáforos de controlo de velocidade, por vezes, nem têm tempo de disparar o sinal vermelho. Quando este aparece, os condutores já se encontram a repetir a façanha noutro ponto, deixando os parceiros de rota parados atrás de si.

No trânsito urbano, as motas revelam-se mais ágeis e, como duas rodas ocupam menos espaço do que quatro, tal “elegância” favorece abrir caminho por entre os carros e, consequentemente, maior rapidez. Também para as entregas de encomendas ou pizzas, por exemplo, estes veículos económicos são bastante utilizados. Afinal, há que dar primazia à ligeireza e conservar a quentura a todo o custo, certo?

O que custa, e não é assim tão raro, a quem anda de mota sem ter carta ou sem observar as normas de segurança e do código da estrada, pode ser a própria vida ou a obtenção de uma incapacidade permanente. As pessoas tendem a esquecer-se que, ao conduzir uma mota, o pára-choques é mesmo o corpo, sendo as lesões na cabeça e na coluna vertebral as mais graves e usuais. Portanto, e ainda que lhe chamem “cabeça dura”, recorde que o capacete pode livrá-lo de grandes problemas. E não siga o modelo daqueles que o usam enfiado no braço; para isso existem cotoveleiras!

Embora as deslocações em mota aportem um enorme sentido de liberdade, nem todos estão aptos a fazê-lo. Tirando os que se “pelam” de medo, há indivíduos que, por falta de equilíbrio, por doença mental ou neurológica, ou por qualquer outro impedimento veemente não podem concretizar este sonho. Paralelamente, é necessário ter cuidados redobrados em circunstâncias específicas, como sejam o derramamento de óleos no pavimento, a presença de areia no chão ou o piso molhado.

Na capital da Nigéria, Laos, as motas servem também de táxi. São chamadas de “okadas” e uma viagem custa, em média, trinta cêntimos de dólar. Numa perspectiva de angariar o máximo de clientes, as manobras efectuadas são perigosas q.b., o que fez aumentar muitíssimo o número de mortes. Perante este cenário, o Governo implementou a obrigatoriedade do uso de capacete.
Como escasseiem as posses para os adquirir, os nigerianos optam pela utilização de capacetes das obras, cascas de melancia e outras originalidades absolutamente nada protectoras. Naturalmente que o objectivo da redução de óbitos nos acidentes não foi atingido!

Por cá, as motas já conquistaram o mercado aquático. Na água pode transitar-se um pouco mais à vontade, cumprindo, todavia, as regras para a circulação no mar. Entretanto, em terra firme, convém não carregar demasiado no acelerador. De contrário, é possível que algum agente da autoridade o mande parar para lhe perguntar se está com problemas de descolagem…!



Maria Bijóias

Título: Proteja-se! A andar de mota

Autor: Maria Bijóias (todos os textos)

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Pulp Fiction: 20 anos depois

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Tema: Arte
Pulp Fiction: 20 anos depois\"Rua
Faz hoje 20 anos que estreou um dos mais importantes ícones cinematográficos americanos.

Pulp Fiction é um marco do cinema, que atirou para a ribalta Quentin Tarantino e as suas ideias controversas (ainda poucos tinham visto o brilhante “Cães Danados”).

Repleto de referências ao cinema dos anos 70 e com uma escolha de casting excepcional, Pulp Fiction conquistou o público com um discurso incisivo (os monólogos bíblicos de Samuel L. Jackson são um exemplo disso), uma violência propositadamente mordaz e uma não linearidade na sucessão dos acontecimentos, tudo isto, associado a um ritmo alucinante.

As três narrativas principais entrelaçadas de dois assassinos, um pugilista e um casal, valeram-lhe a nomeação para sete Óscares da Academia, acabando por vencer na categoria de Melhor Argumento Original, ganhando também o Globo de Ouro para Melhor Argumento e a Palma D'Ouro do Festival de Cannes para Melhor Filme.

O elenco era composto por nomes como John Travolta, Samuel L. Jackson, Bruce Willis, Uma Thurman e (porque há um português em cada canto do mundo) Maria de Medeiros.

Para muitos a sua banda sonora continua a constar na lista das melhores de sempre, e na memória cinéfila, ficam eternamente, os passos de dança de Uma Thurman e Travolta.

As personagens pareciam ser feitas à medida de cada actor.
Para John Travolta, até então conhecido pelos musicais “Grease” e “Febre de Sábado à Noite”, dar vida a Vincent Vega foi como um renascer na sua carreira.

Uma Thurman começou por recusar o papel de Mia Wallace, mas Tarantino soube ser persuasivo e leu-lhe o guião ao telefone até ela o aceitar.

Começava ali uma parceria profissional (como é habitual de Tarantino) que voltaria ao topo do sucesso com “Kill Bill”, quase 10 anos depois.

Com um humor negro afiadíssimo, Tarantino provou em 1994 que veio para revolucionar o cinema independente americano e nasceu aí uma inspirada carreira de sucesso, que ainda hoje é politicamente incorrecta, contradizendo-se da restante indústria.

Pulp Fiction é uma obra genial. Uma obra crua e simultaneamente refrescante, que sobreviveu ao tempo e se tornou um clássico.
Pulp Fiction foi uma lição de cinema!

Curiosidade Cinéfila:
pulp fiction ou revista pulp são nomes dados a revistas feitas com papel de baixa qualidade a partir do início de 1900. Essas revistas geralmente eram dedicadas às histórias de fantasia e ficção científica e o termo “pulp fiction” foi usado para descrever histórias de qualidade menor ou absurdas.

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Carla Correia

Título:Pulp Fiction: 20 anos depois

Autor:Carla Correia(todos os textos)

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