Os capacetes são funcionais e eficazes
A qualidade dos materiais usados no seu fabrico só pode ser avaliada com a realização de testes. Só estes tornam possível perceber até que ponto os capacetes são realmente capazes de sofrer e passar incólumes, no que diz respeito à sua estrutura principal e de protecção face a impactos fortes.
Os acidentes são idênticos numa única coisa: envolvem sempre forças que actuam sobre os equipamentos de protecção. O cálculo dessa capacidade de resistência é do conhecimento mais elementar da física e é ela que em boa parte decide e com grande precisão quais as probabilidades de escapar com vida após um hipotético acidente. Portanto é importante que os compradores tenham em conta e verifiquem as designações standard correctas, senão arriscam-se a criar confusões no que diz respeito ao nível de certificado do produto que estão a adquirir ou poderão estar a adquirir produtos obsoletos. O mais importante é saber o que procurar antes de gastar o dinheiro para não confundir a mais recente tecnologia, no que diz respeito à segurança, com o que em boa verdade é apenas um barrete. O que se deve verificar em primeiro lugar é a camada exterior; normalmente fabricada com um composto de fibras reforçadas ou resinas sintéticas da família dos policarbonatos caracterizados pela sua resistência a forças de grande impacto, leveza e flexibilidade. Estes materiais foram concebidos para se contraírem sempre que sofram um qualquer impacto forte. Esta contracção absorve as ondas de energia do choque diminuindo a força antes que ela atinja a cabeça. Mas esta absorção não actua sozinha. No interior desta camada existe uma outra linha igualmente importante de absorção do impacto, fabricada num polímero expandido, uma espécie de espuma dura normalmente utilizada como isolante em frigoríficos e aparelhos de ar condicionado. Esta camada densa absorve o choque à medida que o capacete pára e a cabeça como que ainda mantém um certo movimento de arrasto.
Quanto maior for a energia absorvida menores serão os danos causados pelo impacto.
O seu uso mostra que os motociclistas são pessoas responsáveis, independentemente daquilo que diz a lei. Uma protecção da atitude perante a condução.