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Não fique arrumado ao canto!

Categoria: Mobiliário
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Não fique arrumado ao canto!

O mobiliário tem-se vindo a revelar, nos últimos anos, uma área bastante versátil e com uma espantosa capacidade de adaptação às contingências e à evolução das condições de comércio. A internacionalização, o marketing, o desenvolvimento de novas estratégias, as parcerias e as alianças constituem desafios que hoje se colocam ao ramo do mobiliário, no sentido de ir “pregando” o êxito de maneira sólida.

As feiras internacionais assumem, neste contexto, primordial importância, uma vez que propiciam a observação das tendências do sector e o diálogo entre as partes, sendo muito úteis, tanto para quem quer vender, como para aqueles que pretendem comprar. Só a auscultação atenta e cuidada conduz ao aperfeiçoamento da actividade.
Por outro lado, os certames profissionais do mobiliário contam com a presença de diversas entidades especializadas nos mais variados domínios, proporcionando informação e serviços que vão ao encontro das necessidades do tecido empresarial. Valorizar a relação que existe entre a oferta e a procura no recinto de exposições aporta benefícios alargados e todos acabam por lucrar com o tempo reservado a essas visitas.

Na actual conjuntura, em que a informação surge com uma velocidade assombrosa, levando a que as novidades da semana passada constituam, praticamente, relíquias da antiguidade, vale a pena descobrir novos nichos e recolher dados críticos sobre o mercado.
Efectivamente, novos gostos, formas, produtos e processos produtivos fazem constantemente “mexer”a indústria do móvel, não deixando que se torne… imóvel! Se, como diz o adágio popular, «parar é morrer», a verdade aqui contida é particularmente aplicável neste âmbito. Somente uma aposta adequada num design mais apelativo, na redução dos custos de produção, nomeadamente através do melhoramento de métodos, juntamente com políticas comerciais crescentemente agressivas, poderão alicerçar níveis de crescimento e de desenvolvimento sustentado elevados.

Com o intuito de recompensar iniciativas, de gerar uma certa competitividade extra e de incrementar o aparecimento de novas ideias, têm sido lançados prémios cuja intenção passa por optimizar o cruzamento interdisciplinar e, sobretudo, levar a cabo um levantamento do que melhor se executa na área das intervenções efémeras.
Paralelamente, tem-se lançado o desafio da procura de parceiros de confiança, com o objectivo de criar plataformas de intercâmbio e de fomentar a troca de experiências e de abordagens.

É sobejamente conhecido que «a união faz a força». Nesta, como noutras matérias, a soma de esforços e a divisão de responsabilidades levarão à subtracção de preocupações e à multiplicação de ganhos. É tudo uma questão de matemática…



Maria Bijóias

Título: Não fique arrumado ao canto!

Autor: Maria Bijóias (todos os textos)

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Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

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Tema: Literatura
Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal\"Rua
Gertrude Stein foi uma escritora de peças de teatro, de peças de opera, de ficção, de biografia e de poesia, nascida nos Estados Unidos da América, e escreveu a Autobiografia de Alice B. Toklas, vestindo a pele, e ouvindo pela viva voz da sua companheira de 25 anos de vida, os relatos da historia de ambas, numa escrita acessível, apresentando situações caricatas ou indiscretas de grandes vultos da arte e da escrita da sua época. Alice B. Toklas foi também escritora, apesar de ter vivido sempre um pouco na sombra de Stein. Apesar de ambas terem crescido na Califórnia, apenas se conheceram em Paris, em 1907.


Naquela altura, Gertrude vivia há quatro anos com o seu irmão, o artista Leo Stein, no numero 27 da rue de Fleurus, num apartamento que se tinha transformado num salão de arte, recebendo exposições de arte moderna, e divulgando artistas que viriam a tornar-se muito famosos. Nestes anos iniciais em Paris, Stein estava a escrever o seu mais importante trabalho de início de carreira, Three Lives (1905).


Quando Gertrude e Alice se conheceram, a sua conexão foi imediata, e rapidamente Alice foi viver com Gertrude, tornando-se sua parceira de escrita e de vida. A casa, como se referiu atrás, tornou-se um local de reunião para escritores e artistas da vanguarda da época. Stein ajudou a lançar as carreiras de Matisse, e Picasso, entre outros, e passou a ser uma espécie de teórica de arte, aquela que descrevia os trabalhos destes artistas. No entanto, a maior parte das críticas que Stein recebia, acusavam-na de utilizar uma escrita demasiado densa e difícil, pelo que apenas em 1933, com a publicação da Autobiografia de Alice B. Toklas, é que o trabalho de Gertrude Stein se tornou de facto reconhecido e elogiado.


Alice foi o apoio de Gertrude, foi a dona de casa, a cozinheira, grande cozinheira aliás, vindo mais tarde a publicar algumas das suas receitas, e aquela que redigia e corrigia o que Gertrude lhe ditava. Assim, Toklas fundou uma pequena editora, a Plain Editions, onde publicava o trabalho de Gertrude. Aliás, é reconhecido nesta Autobiografia, que o papel de Gertrude, no casal, era o de marido, escrevendo e discutindo arte com os homens, enquanto Alice se ocupava da casa e da cozinha, e de conversar sobre chapéus e roupas com as mulheres dos artistas que visitavam a casa. Depois da morte de Gertrude, Alice continuou a promover o trabalho da sua companheira, bem como alguns trabalhos seus, de culinária, e um de memórias da vida que ambas partilharam.


Assim, este livro que inspirou o filme “Meia noite em Paris”, de Woody Allen, é um livro a não perder, já nas livrarias em Portugal, pela editora Ponto de Fuga.

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Liliana Félix Leite

Título:Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

Autor:Liliana Félix Leite(todos os textos)

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