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Não fique arrumado ao canto!

Categoria: Mobiliário
Visitas: 4
Não fique arrumado ao canto!

O mobiliário tem-se vindo a revelar, nos últimos anos, uma área bastante versátil e com uma espantosa capacidade de adaptação às contingências e à evolução das condições de comércio. A internacionalização, o marketing, o desenvolvimento de novas estratégias, as parcerias e as alianças constituem desafios que hoje se colocam ao ramo do mobiliário, no sentido de ir “pregando” o êxito de maneira sólida.

As feiras internacionais assumem, neste contexto, primordial importância, uma vez que propiciam a observação das tendências do sector e o diálogo entre as partes, sendo muito úteis, tanto para quem quer vender, como para aqueles que pretendem comprar. Só a auscultação atenta e cuidada conduz ao aperfeiçoamento da actividade.
Por outro lado, os certames profissionais do mobiliário contam com a presença de diversas entidades especializadas nos mais variados domínios, proporcionando informação e serviços que vão ao encontro das necessidades do tecido empresarial. Valorizar a relação que existe entre a oferta e a procura no recinto de exposições aporta benefícios alargados e todos acabam por lucrar com o tempo reservado a essas visitas.

Na actual conjuntura, em que a informação surge com uma velocidade assombrosa, levando a que as novidades da semana passada constituam, praticamente, relíquias da antiguidade, vale a pena descobrir novos nichos e recolher dados críticos sobre o mercado.
Efectivamente, novos gostos, formas, produtos e processos produtivos fazem constantemente “mexer”a indústria do móvel, não deixando que se torne… imóvel! Se, como diz o adágio popular, «parar é morrer», a verdade aqui contida é particularmente aplicável neste âmbito. Somente uma aposta adequada num design mais apelativo, na redução dos custos de produção, nomeadamente através do melhoramento de métodos, juntamente com políticas comerciais crescentemente agressivas, poderão alicerçar níveis de crescimento e de desenvolvimento sustentado elevados.

Com o intuito de recompensar iniciativas, de gerar uma certa competitividade extra e de incrementar o aparecimento de novas ideias, têm sido lançados prémios cuja intenção passa por optimizar o cruzamento interdisciplinar e, sobretudo, levar a cabo um levantamento do que melhor se executa na área das intervenções efémeras.
Paralelamente, tem-se lançado o desafio da procura de parceiros de confiança, com o objectivo de criar plataformas de intercâmbio e de fomentar a troca de experiências e de abordagens.

É sobejamente conhecido que «a união faz a força». Nesta, como noutras matérias, a soma de esforços e a divisão de responsabilidades levarão à subtracção de preocupações e à multiplicação de ganhos. É tudo uma questão de matemática…



Maria Bijóias

Título: Não fique arrumado ao canto!

Autor: Maria Bijóias (todos os textos)

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Comentários - Não fique arrumado ao canto!

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Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

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Tema: DVD Filmes
Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.\"Rua
Este texto irá falar sobre o filme Ex_Machina, nele podem e vão ocorrer Spoillers, então se ainda não viram o filme, vejam e voltem depois para lê-lo.

Impressões iniciais:

Ponto para o filme. Já que pela sinopse baixei a expectativa ao imaginar que era apenas mais um filme de robôs com complexo de Pinóquio, mas evidentemente que é muito mais que isso.

Desde as primeiras cenas é possível perceber que o filme tem algo de especial, pois não vemos uma cena de abertura com nenhuma perseguição, explosão ou ação sem propósito, típica em filmes hollywoodianos.
Mais um ponto, pois no geral o filme prende mais nos diálogos cerebrais do que na história em si, e isso é impressionante para o primeiro filme, como diretor, de Alex Garland (também roteirista do filme). O filme se mostrou eficiente em criar um ambiente de suspense, em um enredo, aparentemente sem vilões ou perigos, que prende o espectador.

Entrando um pouco no enredo, não é difícil imaginar que tem alguma coisa errada com Nathan Bateman (Oscar Isaac), que é o criador do android Ava (Alicia Vikander), pois ele vive isolado, está trabalhando num projeto de Inteligência Artificial secreto e quando o personagem orelha, Caleb Smith (Domhnall Gleeson), é introduzido no seu ambiente, o espectador fica esperando que em algum momento ele (Nathan) se mostrará como vilão. No entanto isso ocorre de uma forma bastante interessante no filme, logo chegaremos nela.

Falando um pouco da estética do filme, ponto para ele de novo, pois evita a grande cidade (comum nos filmes de FC) como foco e se concentra mais na casa de Nathan, que fica nas montanhas cercadas de florestas e bastante isolado. Logo de cara já é possível perceber que a estética foi pensada para ser lembrada, e não apenas um detalhe no filme. A pesar do ambiente ser isolado era preciso demonstras que os personagens estão em um mundo modernizado, por isso o cineasta opta por ousar na arquitetura da casa de Nathan.

A casa é nesses moldes novos onde a construção se mistura com o ambiente envolta. Usando artifícios como espelhos, muitas paredes de vidro, estruturas de madeira e rochas, dando a impressão de camuflagem para a mesma, coisa que os ambientalistas julgam favorável à natureza. Por dentro se pode ver de forma realista como podem ser as smart-house, não tenho certeza se o termo existe, mas cabe nesse exemplo. As paredes internas são cobertas com fibra ótica e trocam de cor, um efeito que além de estético ajuda a criar climas de suspense, pois há momentos onde ocorrem quedas de energia, então fica tudo vermelho e trancado.

O papel de Caleb á ajudar Nathan a testar a IA de AVA, mas com o desenrolar da história Nathan revela que o verdadeiro teste está em saber se Ava é capaz de “usar”, ou “se aproveitar” de Caleb, que se demonstra ser uma pessoa boa.

Caleb é o típico nerd introvertido, programador, sem amigos, sem família e sem namorada. Nathan também representa a evolução do nerd. O nerd nos dias de hoje. Por fora o cara é careca, barbudão com uns traços orientais (traços indianos, pois a Índia também fica no Oriente), bebê bastante e ao mesmo tempo malha e mantém uma dieta saudável pra compensar. E por dentro é um gênio da programação que criou, o google, o BlueBook, que é um sistema de busca muito eficiente.

Destaque para um diálogo sobre o BlueBook, onde Nathan fala para Caleb:
“Sabe, meus concorrentes estavam tão obcecados em sugar e ganhar dinheiro por meio de compras e mídia social. Achavam que ferramenta de pesquisa mapeava O QUE as pessoas pensavam. Mas na verdade eles eram um mapa de COMO as pessoas pensavam”.

Impulso. Resposta. Fluido. Imperfeição. Padronização. Caótico.

A questão filosófica vai além disso esbarrando no conceito de “vontade de potência”, de Nietzche, mas sobre isso não irei falar aqui, pois já há textos muito bons por aí.

Tem outra coisa que o filme me lembrou, que eu não sei se é referência ou se foi ocasional, mas o local onde Ava está presa e a forma como ela fica deitada num divã, e questiona se Caleb a observa por detrás das câmeras, lembra o filme “A pele que habito” de Almodóvar, um outro filme excelente que algum dia falarei por aqui.

Talvez seja uma versão “O endoesqueleto de metal e silicone que habito”, ou “O cérebro positrônico azul que habito”, mesmo assim não podia deixar de citar a cena por que é muito interessante.

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Jhon Erik Voese

Título:Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

Autor:Jhon Erik Voese(todos os textos)

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Comentários

  • Suassuna 11-09-2015 às 02:03:47

    Gostei do texto, irei conferir o filme.

    ¬ Responder
  • Jhon Erik VoeseJhon Erik Voese

    15-09-2015 às 15:51:02

    Que bom, obrigado! Espero que goste do filme também!

    ¬ Responder

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