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Início > Textos > Categoria > Material Escritório > Um prego ou um parafuso?

Um prego ou um parafuso?

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Comentários: 1
Um prego ou um parafuso?

Português que se preze tem manias. Ora se tem mania que se percebe de doenças, ora de futebol (verdadeiros treinadores de bancadas), de leis, eletrodomésticos (somos todos técnicos especializados, obviamente) e até de engenharia se for necessário. Português que é Português é entendido e pronto. Ponto final no assunto.

Se nos achamos tão entendidos em tanta coisa, não poderíamos deixar de saber tudo, mas mesmo tudo sobre bricolage e obras. Ora se é um destes entendidos, não vale a pena continuar a ler. Mas se ficou curioso relativamente ao que se segue, deixe-se ficar por aí, pois quem sabe, não é tão entendido e até pode aprender.

Quando é hora de pregar qualquer coisa lá em casa, consulta manuais ou instintivamente pega num prego e num martelo e vai de marcar paredes?

Saiba que na hora de pregar, prender, agarrar, estruturar, existem diferenças e por isso nem sempre um prego é o ideal.

Que os pregos entraram em desuso é uma grande verdade e quando muitas paredes são forradas a pladur, o prego está proibido.

Por exemplo, se quer pendurar um quadro, não mexa na caixa dos pregos e opte por um parafuso.

Como é entendido (assim julgamos), sabe que um parafuso não se coloca sozinho. Vai então precisar de um berberquim para fazer um pequeno furo na parede. Obviamente que vai ter de verificar a broca do berbequim, pois esta deve ser própria para paredes e não para madeiras, mas isto já você deve saber.

Depois do buraco feito, coloca-se uma bucha e só de seguida o parafuso, que quando apertado pela chave de fendas ou aparafusadora, vai fazer alargar a bucha, o que faz com que o conjunto fique preso à parede.

Se está a montar um armário ou um móvel, o ideal é também utilizar parafusos. Por norma os móveis novos para montar em casa já vêm acompanhados pelos respetivos parafusos, mas se esse não for o caso, compre parafusos destinados a madeira. Estes são normalmente feitos de metal ou aço macio e aqui não vai precisar de uma bucha, tendo em conta que o orifício onde vai aparafusar o parafuso é ligeiramente mais apertado.

Se o que lhe agrada mesmo são os pregos, deixe-me que lhe indique que estes são bons é para madeira. Mas atenção que existem também pregos para várias tarefas. Pregos em cobre, latão, alumínio e outros, podem fazer toda a diferença na realização do seu trabalho. Se leu até aqui, espero que tenha aprendido alguma coisa, mas afinal, não falei nada que já não soubesse, não é?


Carla Horta

Título: Um prego ou um parafuso?

Autor: Carla Horta (todos os textos)

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Comentários     ( 1 )    recentes

  • Edinelson LopesEdinelson Lopes

    31-07-2011 às 21:21:30

    ...eu já sabia! hehehe

    ¬ Responder

Comentários - Um prego ou um parafuso?

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Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Literatura
Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal\"Rua
Gertrude Stein foi uma escritora de peças de teatro, de peças de opera, de ficção, de biografia e de poesia, nascida nos Estados Unidos da América, e escreveu a Autobiografia de Alice B. Toklas, vestindo a pele, e ouvindo pela viva voz da sua companheira de 25 anos de vida, os relatos da historia de ambas, numa escrita acessível, apresentando situações caricatas ou indiscretas de grandes vultos da arte e da escrita da sua época. Alice B. Toklas foi também escritora, apesar de ter vivido sempre um pouco na sombra de Stein. Apesar de ambas terem crescido na Califórnia, apenas se conheceram em Paris, em 1907.


Naquela altura, Gertrude vivia há quatro anos com o seu irmão, o artista Leo Stein, no numero 27 da rue de Fleurus, num apartamento que se tinha transformado num salão de arte, recebendo exposições de arte moderna, e divulgando artistas que viriam a tornar-se muito famosos. Nestes anos iniciais em Paris, Stein estava a escrever o seu mais importante trabalho de início de carreira, Three Lives (1905).


Quando Gertrude e Alice se conheceram, a sua conexão foi imediata, e rapidamente Alice foi viver com Gertrude, tornando-se sua parceira de escrita e de vida. A casa, como se referiu atrás, tornou-se um local de reunião para escritores e artistas da vanguarda da época. Stein ajudou a lançar as carreiras de Matisse, e Picasso, entre outros, e passou a ser uma espécie de teórica de arte, aquela que descrevia os trabalhos destes artistas. No entanto, a maior parte das críticas que Stein recebia, acusavam-na de utilizar uma escrita demasiado densa e difícil, pelo que apenas em 1933, com a publicação da Autobiografia de Alice B. Toklas, é que o trabalho de Gertrude Stein se tornou de facto reconhecido e elogiado.


Alice foi o apoio de Gertrude, foi a dona de casa, a cozinheira, grande cozinheira aliás, vindo mais tarde a publicar algumas das suas receitas, e aquela que redigia e corrigia o que Gertrude lhe ditava. Assim, Toklas fundou uma pequena editora, a Plain Editions, onde publicava o trabalho de Gertrude. Aliás, é reconhecido nesta Autobiografia, que o papel de Gertrude, no casal, era o de marido, escrevendo e discutindo arte com os homens, enquanto Alice se ocupava da casa e da cozinha, e de conversar sobre chapéus e roupas com as mulheres dos artistas que visitavam a casa. Depois da morte de Gertrude, Alice continuou a promover o trabalho da sua companheira, bem como alguns trabalhos seus, de culinária, e um de memórias da vida que ambas partilharam.


Assim, este livro que inspirou o filme “Meia noite em Paris”, de Woody Allen, é um livro a não perder, já nas livrarias em Portugal, pela editora Ponto de Fuga.

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Liliana Félix Leite

Título:Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

Autor:Liliana Félix Leite(todos os textos)

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