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Início > Textos > Categoria > Material Escritório > Papel carbono: seu auge e seu declínio

Papel carbono: seu auge e seu declínio

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Papel carbono: seu auge e seu declínio

Até o século XVIII, escrever um mesmo texto e enviá-lo a várias pessoas era tarefa cansativa e que demandava tempo, pois não havia técnica de cópia, sendo necessário reescrevê-lo tantas vezes quantos fossem os destinatários.


Foi na Grã-Bretanha que surgiu a solução para este problema. Em 1806 o stylographic writer era patenteado por Ralph Wedwood, lingüista e inventor do novo recurso de cópias. O modelo e a forma eram rústicos. Para obter duplicata usavam-se dois papéis finos, colocando entre eles uma pasta elaborada com óleo, cera e negro-de-fumo. Na primeira, desenhavam-se as letras com uma ponta seca, que eram transferidas para a segunda folha. Ocorria, entretanto, que na folha original a pasta deixava as marcas invertidas e para ler era necessário recorrer ao espelho. Problema que foi resolvido ao longo de sua trajetória.


Com a invenção da máquina de escrever, em 1870, o papel carbono conheceu o triunfo, sendo difundido mundialmente.


O cientista da comunicação, Marshal McLuhan, já no século XX, classificou o papel carbono como o ponto de partida para a comunicação de massa, pois multiplicava a informação, mesmo em pequena escala, numa cifra apenas de unidades. Todavia, foi com papel carbono que foram duplicados arquivos históricos como o de Winston Churchill, e os autógrafos dos manuscritos de Mark Twain.


O papel carbono tem tecnologia simples. Coberto por uma composição química em uma das faces, a transferência da tinta ou da pigmentação ocorre por impacto. Seu declínio começou com o advento das impressoras. Embora as matriciais, que utilizavam o mesmo princípio do impacto, tenham sido parceiras do papel carbono, as gerações seguintes das impressoras, com tecnologia de jato de tinta e laser, foram empurrando o papel carbono para o esquecimento e inutilidade, pois são capazes de fazer grande número de cópias com a mesma nitidez, e em grande velocidade.

Hoje, o papel carbono segue sua marcha para a obsolescência, tendo um consumo irrisório no mundo inteiro, motivo pelo qual as fábricas continuam fechando. Atualmente, é utilizado estritamente para emissão de notas fiscais e duplicação dos escritos à mão.

Mas, mesmo quando houver desaparecido completamente, permanecerão resquícios de sua importante passagem pela história. A Internet, a grande sensação atual, presta sua homenagem a este colega tecnológico quando, no cabeçalho dos e-mails preserva a abreviatura “Cc”, que significa “cópia em carbono” (carbon copy), usada nas cartas para informar os receptores dos textos em cópia.


Hediene

Título: Papel carbono: seu auge e seu declínio

Autor: Hediene Hediene (todos os textos)

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Imagem por: bgilliard

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Comentários     ( 9 )    recentes

  • Ednaldo

    29-05-2015 às 14:19:01

    Sou proprietário da empresa sos embalagens, trabalho com papais,carbono e outros como podemos fazermos uma passearia/

    ¬ Responder
  • Kizua UriasKizua

    22-09-2014 às 19:45:22

    Amei saber sobre o "CC" do e-mail que enviamos diariamente. Não sabia desse legado e da grande importância do papel carbono. Muito bom!

    ¬ Responder
  • Edu da SilvaEdu da Silva

    03-04-2012 às 00:19:28

    adorei txt

    ¬ Responder
  • Alessio DiasAlessio Dias

    10-02-2012 às 19:07:09

    Somos industria fabricante de Carnauba T4, materi-prima utilizada na fabricação de papel carbono.Estamos localizados em Teresina/PI e despachamos para todo Brasil. Queria seu contato Lilian.
    Abaixo, nossos telefones 86 3231.2637/3231.2569/9941.9002

    ¬ Responder
  • Jéssica MurielJéssica Muriel

    02-10-2011 às 22:55:20

    Boa noite Lilian sou estudande de meio ambiente e no meu TCC irei desenvolver uma técnica para a reciclagem do papel carbono. Qual a composição quimica desse papel?

    Grata,
    Jéssica

    ¬ Responder
  • silvio roloffsilvio roloff

    19-01-2011 às 00:12:38

    @lilian
    Tenho interesse em conversar a respeito de papel carbono.
    Aguardo seu contato.
    Obrigado
    Silvio

    ¬ Responder
  • Roberta MonteiroJ. Duarte

    16-11-2010 às 15:29:14

    Lilian, Boa Tarde!
    Vocês como fabricantes devem utilizar a cera de carnauba T/4 para a a produção da tinta. Eu fforneço cera de Carnauba T/4 diretamente do produto no nordeste.
    Caso haja interesse por favor me comunique os dados da sua empresa para que faça uma visita.
    Grato
    J. Duarte

    ¬ Responder
  • MARIA APARECIDAMARIA APARECIDA

    05-11-2010 às 19:41:45

    @lilian
    preciso de preço de papel carbono 220x330 preto filme
    grata

    ¬ Responder
  • lilianlilian

    30-04-2010 às 19:17:58

    sou fabricante de papel carbono a mais de 60 anos, gostaria de saber o nome do responsavel pela compra deste material para enviar amostrar e manter contato
    grata
    lilian

    ¬ Responder

Comentários - Papel carbono: seu auge e seu declínio

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Habitação – Evolução qualidade/Preço

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Tema: Alojamento
Habitação – Evolução qualidade/Preço\"Rua
Hoje vivemos dias muito complicados do ponto de vista económico, uma vez que a nossa sociedade moderna consumista tem acarretado para as famílias a triste ideia de que temos que possuir tudo o que existe para ser possuído.

Relativamente ao assunto especifico da habitação, com o passar dos tempos, as pessoas têm adquirido as suas casas em função do que há no mercado, e este mercado tem evoluído de uma forma perigosa em termos de custos; o que quero dizer com isto, é que há vinte anos atrás, encontrávamos apartamentos no mercado, e tenho por base um apartamento T3 que tinha 3 quartos conforme a tipologia descrita, naquele tempo uma cada de banho, uma sala de estar/jantar conjunta e talvez uma varanda, hoje o mesmo apartamento terá os três quartos, a sala, duas casas de banho das quais uma poderá estar num dos quartos a que passou a chamar-se suite, este apartamento hoje, tem forçosamente que ter pré instalação para aquecimento central, lareira com recuperador de calor, e muito provavelmente aspiração central, ou pelo menos a pré instalação… Assim, quem compra um apartamento hoje, apesar das dimensões de cada divisão estarem diminuídas, o preço foi muito incrementado pelos extras, e depois há ainda que adquirir uma caldeira para fazer funcionar a tal pré-instalação de aquecimento central, os radiadores porque sem eles o dito não funciona, naturalmente o trabalho do técnico… há ainda que adquirir em muitos casos o aspirador propriamente dito para fazer funcionar a aspiração central, e algumas coisas mais, acessórios dos quais, antes não tínhamos necessidade.

Não quero dizer com isto, que estes equipamentos não são úteis, são, mas e aquelas pessoas que compraram os seus apartamentos há uns tempos, cujos espaços não dispunham destas “modernices” como viveram? Como vivem hoje? Provavelmente aqueles que tiveram disponibilidade económica para isso, colocaram nas suas habitações, aquilo que julgaram necessário, não colocaram aquilo que não lhes é útil de todo, por outro lado aqueles que não tiveram disponibilidade económica vivem sem os equipamentos em questão, ou colocam um equipamento à dimensão das suas possibilidades. O real problema é que os referidos equipamentos valorizaram muito mais as habitações em termos de preço de compra do que o valor real dos mesmos, e as pessoas, estão apagar vinte ou trinta anos, para não dizer mais, um bom valor acima do que pagariam sem estas coisas, além disso comprariam aquilo que quisessem e pudessem.

Para além do exposto, a qualidade de construção e acabamentos não melhorou, antes pelo contrário. Hoje o valor das casas está a decair rapidamente, e as pessoas em geral vivem em casas cujos valores atuais de mercado são muito inferiores ao que estarão a pagar durante muito tempo…

Naturalmente o mercado poderá mudar, mas não é esse o caminho que parece seguir.

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Ana Sebastião

Título:Habitação – Evolução qualidade/Preço

Autor:Ana Sebastião(todos os textos)

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Comentários

  • Rua DireitaRua Direita

    21-04-2014 às 17:09:01

    A compra seja de apartamento ou casa estão mais caras e nem sempre oferecem serviços como mostram na divulgação. Não é bom financiar, pois custará o dobro. Realmente, o melhor a fazer é buscar preços que têm condições de pagar ou aderir a um consórcio.

    ¬ Responder
  • Sofia Nunes 13-09-2012 às 17:07:44

    Na minha opinião e de acordo com o que tenho observado, a relação qualidade/preço das habitações está a melhorar. E isso não é necessariamente bom, uma vez que é resultado da crise económica. Como refere, o valor das casas está a descer, pelo que se pode comprar uma vivenda pelo preço que há uns anos era de um apartamento. O problema é que, apesar de as casas estarem mais baratas, os compradores não têm dinheiro.

    ¬ Responder

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