O lápis que me desenha...
Primeira: o lápis deixa-se guiar pela mão de quem o segura. Podem realizar-se grandes feitos, mas é essencial deixar-se conduzir (por quem tem mais experiência, sabedoria, conhecimento), pelo menos em matérias de maior delicadeza e/ou gravidade.
Segunda: De vez em quando, é necessário fazer uma pausa no que se está a redigir e servir-se da afia. Isso faz com que o lápis sofra um bocadinho, mas depois fica mais aguçado. Aprender a suportar algumas dores fará de cada qual uma pessoa melhor.
Terceira: O lápis permite que se passe uma borracha para apagar aquilo que estava errado. É bom compreender que corrigir uma coisa que se tenha feito não é necessariamente mau, mas algo importante para trilhar o caminho da justiça.
Quarta: O que realmente interessa no lápis não é a madeira nem a sua forma exterior, mas o carvão que está lá dentro. Portanto, é importante cada um velar pelo que acontece no seu interior.
Pelo exposto, percebe-se que a grandeza do carvão não reside em esboços, mais ou menos perfeitos, de rostos ou posturas que se pretendem imortalizar e que, narcisicamente, são pendurados ou patenteados numa vulgar moldura, se não no desenho de uma nova realidade. O “ensinamento do lápis” encerra um convite e um desafio: se se conseguirem manter as cinco qualidades descritas, a garantia vai no sentido de se ser alguém em paz com o mundo. Isto, enquanto parte da essência dos indivíduos, também é um assunto digno de ser tratado num escritório, não é? Quanto mais não seja, nalguma secção da empresa destinada à construção da personalidade ou assim. O departamento de recursos humanos bem podia alargar o leque da sua atividade…
Comentários ( 4 ) recentes
- Rhaissa alessandra
23-10-2009 às 02:21:41Ameei Esse site !
¬ Responder - Bernando Maria O.
16-03-2009 às 00:08:01Material de escritorio a reflectir!
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Gosto da foto, o texto,...eh! - Dr. António Humberto
15-03-2009 às 23:45:02Cara Amiga,
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As suas refleções são muito pretinentes, claras e com significado.
Penso que a suas "refleções" poderiam ser utilizadas por muitos dos meus Caros Colegas
Atentamente, - Tiago Costa e Sousa
15-03-2009 às 17:26:33Adorei a terceira refleção. Eu não sei porque mas tenho dificuldades de aceitar os meus erros. E fico muito zangado .
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Com esta forma original de escreveres Maria, ajudaste-me.
Afinal, errar é sinal de meter acção e de fazer algo.
Uma vez ouvi dizer que é super importante para o crescimento interior errar. Errar muito. O único que se têm de ter em consideração é munca cometer o mesmo erro duas vezes.
Dizem que é a única maneira de crescer.