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Canetas Bic - a origem

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Canetas Bic - a origem

Se para todos nós o ato de pegar numa caneta e escrever é uma coisa banal, pouco ou nada nos lembramos que a história nem sempre foi assim.

Se nos debruçarmos sobre o tema, lembramo-nos que há muitos anos atrás, a escrita era dificultada pela pena com que se escrevia. Uma pena verdadeira (a maioria das vezes com penas de pato), que se mergulhava em tinta preta de carvão. A parte do meio da pena (formava uma pequena palhinha oca), absorvia a tinta que era largada quando se escrevia. Naturalmente que a escrita era pausada pois o perigo de borrar uma carta ou um documento era muito.

Pouco tempo depois, as penas de aves foram substituídas por penas metálicas, mas a necessidade de mergulhar a pena no pequeno frasquinho de tinta permanecia. As folhas tinham obrigatoriamente de ser feitas de mata-borrão de forma a absorver bem a tinta e secá-la rapidamente.

Como a necessidade faz o engenho, um jornalista húngaro (Laszlo Biro), decidiu criar umacaneta diferente, quando visitou a tipografia de um jornal. Reparou então que a tinta impressa no jornal era diferente da chamada tinta da Índia, pois secava e não borrava, achou que poderia utilizar uma tinta diferente.

Depois de desenhar um projeto e de trabalhar na sua invenção deparou-se com um problema. A tinta espessa entupia a caneta. Para alterar esta situação Laszlo inventou uma pequena esfera de metal que rolava na extremidade do tubo que servia de depósito á tinta de secagem rápida.

Em 1938, Laszlo e o seu irmão, dirigiram-se a Paris e patentearam no Departamento Europeu de Patentes a sua invenção. Assim, surgiram no mercado, os primeiros modelos das canetas Biro.

Na mesma altura, a Força Aérea Real do governo Britânico, debatia-se com o problema das canetas na altura dos voos. Os tinteiros das canetas vazavam devido á pressão do ar. Assim, o governo Britânico comprou os direitos da caneta patenteada por Biro. O sucesso foi inevitável e as canetas Biro foram extraordinariamente utilizadas durante a Segunda Guerra Mundial.

Na América, as canetas produzidas segundo as regras de Biro eram demasiado caras para ser utilizadas pelo comum escritor, pelo que em 1945, deu-se uma outra reviravolta comercial no mundo das canetas.

Marchel Bich desenvolveu um processo industrial que reduzia significativamente (em 90%) o custo das canetas. As canetas lançadas na Europa adquiriram o nome Bic, a abreviatura do nome do seu autor.

Devido aos lançamentos publicitários e à fantástica divulgação das canetas Bic, os valores de comercialização voltaram a baixar e o resto… bem o resto você já conhece. De escrita fina ou de bico normal, as Bic são mundialmente conhecidas e nem as crianças as desconhecem.


Carla Horta

Título: Canetas Bic - a origem

Autor: Carla Horta (todos os textos)

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Martelos e marrettas

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Ferramentas
Martelos e marrettas\"Rua
Os martelos e as marretas são, digamos assim, da mesma família. As marretas poderiam apelidar-se de “martelos com cauda”. Elas são bastante mais robustas e mantêm as devidas distâncias: o cabo é maior.

Ambos constituem, na sua génese, amplificadores de força destinados a converter o trabalho mecânico em energia cinética e pressão.

Com origem no latim medieval martellu, o martelo é um instrumento utilizado para “cacetear” objectos, com propósitos vários, pelo que o seu uso perpassa áreas como o Direito, a medicina, a carpintaria, a indústria pesada, a escultura, o desporto, as manifestações culturais, etcétera, variando, naturalmente, de formas, tamanhos e materiais de composição.

A diversidade dos martelos é, realmente, espantosa. O mascoto, por exemplo, é um martelo grande empregue no fabrico de moedas. Com a crise económica que assola o mundo actualmente, já se imaginam os governantes, a par dos banqueiros, de martelo em punho para que não falte nada às populações…

Há também o marrão que, mais do que o “papa-livros” que tira boas notas a tudo, constitui um grande martelo de ferro, adequado para partir pedra. Sempre poupa trabalho à pobre água mole…

O martelo de cozinha serve para amaciar carne. Daquela que se vai preparar, claro está, e não da de quem aparecer no entretanto para nos martelar a paciência…!

Já no âmbito desportivo, o lançamento do martelo representa uma das provas olímpicas, tendo sido recentemente adoptado na modalidade feminina. Imagine-se se, em vez do martelo, se lançasse a marreta… seria, certamente, mesmo sem juiz nem tribunal, a martelada que sentenciaria a sorte, ou melhor, o azar de alguém!

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