Acessórios De Escrita
Categoria: Material Escritório
Os acessórios de escrita revelam-se absolutamente fundamentais para a existência da própria arte de escrever. A bem da verdade, como subsistiria a caligrafia sem algo que a materializasse?
Pode ser um dedo a formar letras irrompendo por entre grãos de areia, uma pedra a esboçar noutra uma mensagem, uma pena cujo rasto de tinta traduz uma missiva, uma lapiseira que risca o papel, ou um computador que permite até adicionar imagens e outras mais-valias à composição.
Independentemente dos acessórios, é a escrita que perpetua as palavras que se pretendem comunicar. Isto, claro, quando o vento não homogeneíza novamente o areal, a chuva não lava a pedra, a tinta não seca, o papel não arde e o computador não “decide” hibernar para sempre…
Naturalmente, há registos cujo valor tornariam a perca trágica e outros que nem tanto. Neste último rol englobar-se-iam, certamente, determinadas auto-biografias, em que o conceito de “auto” é altamente discutível e o de “biografia” substituiria, na perfeição, o vulgar “contar carneirinhos” para adormecer.
Neste contexto, os cientistas ainda poderiam dar um grande contributo à investigação, estabelecendo uma relação de causa-efeito entre as auto-biografias e as propriedades soníferas da leitura. Para além de constituir uma opção muito mais saudável do que os vulgares fármacos…
O bocejar assumiria, assim, uma dimensão cultural, que lhe aportaria uma justificação socialmente mais aceitável.
Não há dúvida de que, para qualquer escritor, um dos principais acessórios da redacção, a par da cultura, da própria experiência e dos auxiliares palpáveis, é mesmo a inspiração.
Quando se escreve, parte-se do princípio que alguém nos vai ler. Não obstante, pelo sim e pelo não, mais vale acrescentar um paninho do pó à lista dos acessórios de escrita; é que a nossa marca pode demorar algum tempo a ser lida…
Pode ser um dedo a formar letras irrompendo por entre grãos de areia, uma pedra a esboçar noutra uma mensagem, uma pena cujo rasto de tinta traduz uma missiva, uma lapiseira que risca o papel, ou um computador que permite até adicionar imagens e outras mais-valias à composição.
Independentemente dos acessórios, é a escrita que perpetua as palavras que se pretendem comunicar. Isto, claro, quando o vento não homogeneíza novamente o areal, a chuva não lava a pedra, a tinta não seca, o papel não arde e o computador não “decide” hibernar para sempre…
Naturalmente, há registos cujo valor tornariam a perca trágica e outros que nem tanto. Neste último rol englobar-se-iam, certamente, determinadas auto-biografias, em que o conceito de “auto” é altamente discutível e o de “biografia” substituiria, na perfeição, o vulgar “contar carneirinhos” para adormecer.
Neste contexto, os cientistas ainda poderiam dar um grande contributo à investigação, estabelecendo uma relação de causa-efeito entre as auto-biografias e as propriedades soníferas da leitura. Para além de constituir uma opção muito mais saudável do que os vulgares fármacos…
O bocejar assumiria, assim, uma dimensão cultural, que lhe aportaria uma justificação socialmente mais aceitável.
Quando se escreve, parte-se do princípio que alguém nos vai ler. Não obstante, pelo sim e pelo não, mais vale acrescentar um paninho do pó à lista dos acessórios de escrita; é que a nossa marca pode demorar algum tempo a ser lida…