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Salvo pela porta

Salvo pela porta

Excluindo o contexto dos sobrenomes, porventura envergados por algumas figuras públicas e controversas, as portas constituem um elemento fundamental, em termos de funcionalidade, estética e privacidade, na generalidade dos lugares.

Sejam maiores ou mais pequenas, feitas deste ou daquele material, a abrir para dentro ou para fora (e a fechar em sentido inverso, bem visto), de correr, de empurrar ou puxar, o importante é haver sempre uma porta.

De outro modo, onde se iria dar com o nariz quando alguém bate e não se lhe abre? Ou como determinar se um certo estabelecimento está em horário laboral ou encerrado? E que local mais visível arranjar para afixar anúncios de lucrativos trabalhos em part-time, que posteriormente se vêm a revelar fraudulentos?

Já para não falar da vertente de “cabide”, em que se penduram as habituais placas de «Volto já», que, em muitos casos, bem poderiam mudar a inscrição para: «Até logo», ou «Volto amanhã» …

As portas constituem, para além da sua primordial função protectora, barreiras de som. Por isso, é diferente a reacção quando alguém diz a um adolescente: «Vai lavar a loiça!», tendo este a porta do quarto fechada, e depois quando decide abri-la para que o jovem ouça melhor…

As portas são, numa análise mais específica, a última palavra de um político à entrada para a Assembleia da República aos jornalistas que lhes fazem perguntas incómodas. Será que se podia aplicar aqui a expressão: “Salvo pela porta?”

Como foram concebidas para os dois sentidos, há portas que se abrem e que se fecham. Quem tem “cunhas” até pelo buraco da fechadura entra, mas aqueles que estão por conta própria têm de se confortar com a certeza de que «Deus quando fecha uma porta abre uma janela» …


Rua Direita

Título: Salvo pela porta

Autor: Rua Direita (todos os textos)

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Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

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Tema: Literatura
Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal\"Rua
Gertrude Stein foi uma escritora de peças de teatro, de peças de opera, de ficção, de biografia e de poesia, nascida nos Estados Unidos da América, e escreveu a Autobiografia de Alice B. Toklas, vestindo a pele, e ouvindo pela viva voz da sua companheira de 25 anos de vida, os relatos da historia de ambas, numa escrita acessível, apresentando situações caricatas ou indiscretas de grandes vultos da arte e da escrita da sua época. Alice B. Toklas foi também escritora, apesar de ter vivido sempre um pouco na sombra de Stein. Apesar de ambas terem crescido na Califórnia, apenas se conheceram em Paris, em 1907.


Naquela altura, Gertrude vivia há quatro anos com o seu irmão, o artista Leo Stein, no numero 27 da rue de Fleurus, num apartamento que se tinha transformado num salão de arte, recebendo exposições de arte moderna, e divulgando artistas que viriam a tornar-se muito famosos. Nestes anos iniciais em Paris, Stein estava a escrever o seu mais importante trabalho de início de carreira, Three Lives (1905).


Quando Gertrude e Alice se conheceram, a sua conexão foi imediata, e rapidamente Alice foi viver com Gertrude, tornando-se sua parceira de escrita e de vida. A casa, como se referiu atrás, tornou-se um local de reunião para escritores e artistas da vanguarda da época. Stein ajudou a lançar as carreiras de Matisse, e Picasso, entre outros, e passou a ser uma espécie de teórica de arte, aquela que descrevia os trabalhos destes artistas. No entanto, a maior parte das críticas que Stein recebia, acusavam-na de utilizar uma escrita demasiado densa e difícil, pelo que apenas em 1933, com a publicação da Autobiografia de Alice B. Toklas, é que o trabalho de Gertrude Stein se tornou de facto reconhecido e elogiado.


Alice foi o apoio de Gertrude, foi a dona de casa, a cozinheira, grande cozinheira aliás, vindo mais tarde a publicar algumas das suas receitas, e aquela que redigia e corrigia o que Gertrude lhe ditava. Assim, Toklas fundou uma pequena editora, a Plain Editions, onde publicava o trabalho de Gertrude. Aliás, é reconhecido nesta Autobiografia, que o papel de Gertrude, no casal, era o de marido, escrevendo e discutindo arte com os homens, enquanto Alice se ocupava da casa e da cozinha, e de conversar sobre chapéus e roupas com as mulheres dos artistas que visitavam a casa. Depois da morte de Gertrude, Alice continuou a promover o trabalho da sua companheira, bem como alguns trabalhos seus, de culinária, e um de memórias da vida que ambas partilharam.


Assim, este livro que inspirou o filme “Meia noite em Paris”, de Woody Allen, é um livro a não perder, já nas livrarias em Portugal, pela editora Ponto de Fuga.

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Liliana Félix Leite

Título:Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

Autor:Liliana Félix Leite(todos os textos)

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