Criatividade mantém-se humana
O Erro de Descartes foi defender o “penso, logo existo”. Como o provou António Damásio, neurologista e autor do livro indicado a sublinhado, a origem do pensamento e da criatividade, suporte das acções técnicas e da resolução de problemas (as mais-valias dos recursos humanos de qualquer empresa), reside no uso dos sentidos e do seu estímulo constante.
A máxima legítima seria então “sinto, logo existo, logo penso” ou “sinto, logo penso”.
É, sobretudo, por esta incapacidade de sentir, que a máquina não pode substituir a acção humana no tecido empresarial.
Falta-lhe a criatividade, o valor da cooperação e do empenho na execução de tarefas e o espírito de entrega na construção de um ambiente positivo e de uma imagem empresarial activa e construtiva, que finca a sua postura no mercado.
Dessa forma, constituem o seu motor de avanço no mercado com força e inteligência suficientes para transformar as dificuldades em lições de aprendizagem vantajosas, em particular, na prestação de um serviço personalizado que marque a diferença entre tantos outros similares e a distinga positivamente da concorrência.