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Início > Textos > Categoria > Máquinas > Bem-vindo à era do “Homo Maquinis”

Bem-vindo à era do “Homo Maquinis”

Categoria: Máquinas
Comentários: 1
Bem-vindo à era do “Homo Maquinis”

Há alguns milhões de anos, em plena pré-história, vagueava pela Terra o Homo Erectus, que adivinhava já a ancestralidade da insatisfação. Efectivamente, ele passou a não se contentar com ferramentas de madeira colectadas na Natureza, tendo começado a fabricar outras de pedra, encetando assim o primeiro período pseudo-industrial denominado de Idade da Pedra. Daí em diante, o desenvolvimento de habilidades não mais teria fim: arranjou forma de cozinhar, de se vestir (com roupas provenientes de peles de animais e cosidas com agulhas feitas de osso), de construir abrigos e lareiras, …

Na actualidade, quase toda a gente depende das máquinas para quase tudo: trabalho, lides domésticas, deslocações, confecção e conservação de alimentos, limpeza da casa, higiene pessoal, diversão, informação, comunicação e até a manutenção ou prolongamento da vida. Nos últimos tempos, inclusive, já nem é necessário levantar o real traseiro, comodamente aconchegado no sofá, para mudar o canal da televisão, nem colar a barriga ao fogão à espera que a água ferva para o café.

Não deve haver nenhum emprego onde as máquinas não se encontrem, directa ou indirectamente, presentes. Nas fábricas, em escritórios, na agricultura, enfim, todos os sectores foram afectados por esta autêntica “pandemia”. A criação de máquinas está relacionada com uma ambição de crescimento, que é intrínseca e que motivou os nossos antecessores a lançar-se em novas descobertas. A cada dia que passa, a eficiência do que se vai criando em termos de maquinaria cumpre objectivos de exigência e complexidade superiores, e o progresso apresenta-se como uma realidade irrefutável. Não obstante, por vezes, parece que o Homem se esquece que foi ele o autor das máquinas, pelo que se afigura ridícula e até insana a frequente escravidão, proveniente do orgulho e, sobretudo, da ganância ante um produto criado por ele próprio!

Por outro lado, os benefícios que os engenhos mecânicos aportam podem transformar-se em consequências maléficas pelas mesmas mãos, de acordo com a boa ou má vontade do ser humano. É inegável, por exemplo, a redução da penosidade que a mecanização veio permitir nos trabalhos agrícolas, a par do admirável incremento do rendimento desse labor e das áreas cultivadas. Todavia, as questões ambientais revestem-se de uma crescente premência nos países em que tais processos estão mais disseminados.

Têm-se produzido guias de boas práticas, com o intuito de informar e sensibilizar os agricultores, destacando aspectos relativos aos solos, à erosão, à aplicação massiva de fertilizantes e de produtos fitofarmacêuticos, ao destino a dar aos óleos de motores queimados, à emissão de dióxido de carbono para a atmosfera. Afinal, a ruralidade pode não ser assim tão inofensiva…

Ainda que estejamos na era do “Homo Maquinis”, não há que esquecer que as máquinas “nasceram” para tornar a vida mais fácil, e nos concedem tempo livre para a gozarmos!



Maria Bijóias

Título: Bem-vindo à era do “Homo Maquinis”

Autor: Maria Bijóias (todos os textos)

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Comentários     ( 1 )    recentes

  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoJaime Antunes

    16-05-2009 às 00:37:22

    Maria, foi um texto deveras, muito tecnico e profundamente interressante, no entanto muitas duvidas poderam ficar do proprio texto por não abordar os outros temas menos relevantes para aquelas pessoas que raramente têm contacto com as máquinas. Queria expressar então á Maria( que na minha leitura será uma engenheira) o meu forte agradecimento por este texto sobre o topico "Máquinas" focar aspectos especificos. Toda a minha tese de engenharia civil, baseia-se em perpectivas rectas de uma matéria que está sempre em movimento...como as máquinas...sempre em movimento. Irei ter uma curiosidade futura de acompanhar os textos Seus e de acrescentar uma pequena gota de conhecimento ao mesmo com o meu comentário. Eu sei que para comentar a este nivel profundo academico requer coragem. E coragem nem todos têm. Tenho colegas que falam , falam , falam e não dizem nada. Conheço máquinas que tem mais coragem do que muitos Homens.
    Queria então concluir Maria, e tentando ser o mais curto e claro possivel, que o Homem criou as Máquinas.

    Poderá ser uma forte verdade que nem todos os engenheiros estejam preparados para compreender. Acredito mesmos que para aqueles com limitações de conhecimento se sintam amedrontados com esta verdade tão forte.

    O Meu mais profundo , grato, reconhecido e agradecimento pelo seu texto do topico - Máquinas.

    Cordialmente,

    ¬ Responder

Comentários - Bem-vindo à era do “Homo Maquinis”

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A história da fotografia

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Tema: Fotografia
A história da fotografia\"Rua
A história e princípios básicos da fotografia e da câmara fotográfica remontam à Grécia Antiga, quando Aristóteles verificou que os raios de luz solar e com o uso de substâncias químicas, ao atravessarem um pequeno orifício, projetavam na parede de um quarto escuro a imagem do exterior. Este método recebeu o nome de câmara escura.

A primeira fotografia reconhecida foi uma imagem produzida em 1826 por Niepce. Esta fotografia foi feita com uma câmara e assente numa placa de estanho coberta com um derivado de petróleo, tendo estado exposta à luz solar por oito horas, esta encontra-se ainda hoje preservada.

Niepce e Louis –Jacques Mandé Daguerre inciaram em 1829 as suas pesquisas, sendo que dez anos depois foi oficializado o processo fotográfico o nome de daguerreótipo. Este processo consistia na utilização de duas placas, uma dourada e outra prateada, que uma vez expostas a vapores de iodo, formando uma pelicula de iodeto de prata sobre a mesma, ai era a luz que entrava na camara escura e o calor gerado pela luz que gravava a imagem/fotografia na placa, sendo usado vapor de mercúrio para fazer a revelação da imagem. Foi graças á investigação realizada por Friedrich Voigtlander e John F. Goddard em 1840, que os tempos de exposição e revelação foram encurtados.




Podemos dizer que o grande passo (não descurando muitas outras mentes brilhantes) foi dado por Richard Leach Maddox, que em 1871 fabricou as primeiras placas secas com gelatina, substituindo o colódio. Três anos depois, as emulsões começaram a ser lavadas com água corrente para eliminar resíduos.

A fotografia digital


Com o boom das novas tecnologias e com a capacidade de converter quase tudo que era analógico em digital, sendo a fotografia uma dessas mesmas áreas, podemos ver no início dos anos 90, um rápido crescimento de um novo mercado, a fotografia digital. Esta é o ideal para as mais diversas áreas do nosso dia a dia, seja a nível profissional ou pessoal.

As máquinas tornaram-se mais pequenas, mais leves e mais práticas, ideais para quem não teve formação na área e que não tem tempo para realizar a revelação de um rolo fotográfico, sem necessidade de impressão. Os melhores momentos da nossa vida podem agora ser partilhados rapidamente com os nossos amigos e familiares rapidamente usando a internet e sites sociais como o Facebook e o Twitter .

A primeira câmara digital começou a ser comercializada em 1990, pela Kodak. Num instante dominou o mercado e hoje tornou-se produto de consumo, substituindo quase por completo as tradicionais máquinas fotográficas.

Sendo que presentemente com o aparecimento do FullHD, já consegue comprar uma máquina com sensores digitais que lhe permitem, além de fazer fotografia, fazer vídeo em Alta-Definição, criando assim não só fotografias quase que perfeitas em quase todas as condições de luz bem como vídeo com uma qualidade até agora impossível no mercado do vídeo amador.

Tirar fotografias já é acessível a todos e como já não existe o limite que era imposto pelos rolos, “dispara-se” por tudo e por nada. Ter uma máquina fotográfica não é mais um luxo, até já existem máquinas disponíveis para as crianças. Muitas vezes uma fotografia vale mais que mil palavras e afinal marca um momento para mais tarde recordar.

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Título:A história da fotografia

Autor:Bruno Jorge(todos os textos)

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Comentários

  • Rua DireitaRua Direita

    05-05-2014 às 03:48:18

    Como é bom viver o hoje e saber da história da fotografia. Isso nos dá a ideia de como tudo evoluiu e como o mundo está melhor a cada dia produzindo fotos mais bonitas e com qualidade!

    ¬ Responder

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