Vozes da Alma
Escândalo de quem tanto ama,
De quem tanto vê a alma gritar
Pedindo por ajuda,
Clamando por piedade para
Que parem de judiar de sua felicidade,
Machucando a coração
Ferindo gravemente a santidade
Fazendo sangrar a minha honestidade
Que se deixa levar pela força da atração
Pela fome do coração de fazer logo,
Sanar uma profunda fome que
Me apavora à ponto de expirar todo o ar
Minha alma e meu coração,
Fazendo se calar.
Tantos Planos
Tantos planos para o enriquecimento
Do pobre coração e da humilde alma,
Para a purificação dos sentimentos e da emoção
Que purifica o caráter para que consiga
Atrair a sua metade do que tudo que me falta,
De tudo que me completa inclusive o caráter a qual
O fez atrair ao meu coração não deixando mais sangrar
Para alarmar em meu peito o terror
Do que é amar e
Jamais ser tão quão amado por quem sou agora,
Por quem mais amo nessa vida,
Por quem tantos planos tinha guardado
Por exclusividade a quem amo e,
Finalmente sou amado.
No Caixão
No caixão enterro essa ilusão
Que sem compaixão enterra junto com a paixão,
A calúnia contra esse amor que dentro do meu coração,
Incendeia a Pátria,
Exterminando a ordem
Ao plantar a desordem dentro de meu coração
Implantando um pequeno cartão na alma e
Extinguindo a exonerada
Exatidão dessa mais que profunda paixão.
Perdido
Perdido nessa imensidão
Irradiado pela felicidade que vive
Temendo pela dor de amar sem me calar,
Sem a explosão da compaixão
Para que o perdão seja lhe consagrado
A infelicidade de saber viver
Sabendo que uma vez explodirá,
Exterminando o que dentro de mim há,
Todo um castelo inebriado pelo ouro e
Toda a riqueza a qual me consagra com o prazer
De me de ceder a imensidão dessa paixão
Para que me perdesse e nunca mais
Fosse encontrado pelo perfume estranho
De uma ilusão ou de uma solidão.
A Estranheza
A estranheza é perceber que um dia
Me permitir me perder diante do que é estranho
Do que é incomum por não ser visto a toda hora,
A todo instante estar agindo
Sobre o meu descontrole que é como
Um bêbado dirigindo sem a mínima consciência,
atropelando a estranheza do que é amar
Esperando ser amado por quem ama,
Já que o amor é como um boi bandido que como
O carro nas mãos do bêbado
[...]
Sem o mínimo que seja de controle
Que tenha ou, ao menos
Deixa de ter por insignificantes segundos que seja.
Bandido
Bandido é o sentimento que
Me invade de tal maneira sem uma se
Quer escolha me deixar,
Para que ao menos comece a
Sonhar com a liberdade do que é tanto amar,
Do que é tanto te respeitar
Sem desprezar o que sinto aqui dentro do meu coração
Que parece querer explodir como uma bomba que há qualquer
Instante parece me pressionar para que dentro de mim
Eu consiga conter essa bomba não deixando com que expluda,
examinando essa vida que já não se via sentido algum ao seu abandono,
Ao seu lastimável desperdício de tanto do que me parece sugar
Todo o oxigênio do meu coração,
Deixando a alma sem opção.