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Viver a Inércia

Categoria: Literatura
Viver a Inércia

Em um cenário triste, de muita chuva, o menino dormia sem deixar, sem querer de viver esta noite em que por uma infelicidade teve de viver, pois, em 1958, na capital da Turquia um sangrento e lamentável ataque terrorista ocorreu roubando a infância de um lindo bebê, a plenitude da criança que nada sabe em relação ao que se vê, que nada mais era do que um roubo, na mão grande, de seu maior tesouro que foi o desencarne de sua mãe solteira.

Com a criança que, nem mesmo, sabia seu próprio nome, eles foram embora, mas não pense que tudo terminou assim, pois depois de dezessete anos, eles começaram a treiná-lo para que ele fosse um deles e nunca frequentou uma escola regular para que, ao menos, soubesse seu nome.

Depois de um ataque surpresa, a quem tinha como pai que depois do ocorrido perdeu os movimentos e ficou paraplégico, então ele passou a se dedicar mais e mais ao seu pai que foi responsável por tirar a vida de sua mãe, além de matar mais e mais, incansavelmente em nome do Islã até que em um desses ataques, ele conheceu quem o faria mudar, apaixonando-se incondicionalmente, porém, não, um minuto que seja de cuidar de quem lhe roubou a infância e a vida de sua mãe.

Em uma manhã de sexta-feira, quem o tinha como pai morre após passar cinco anos vivendo a inércia e, desde então, o garoto viveu o resto de sua vida com a culpa de o ter matado, até se deixar vitimar pela depressão.
Essa garota, por quem, se apaixonou o garoto que nem mesmo sabia seu nome, descobriu o câncer em seu cerebelo que já havia se espalhado e ela teve de cortar o cabelo loiro, sua maior fascinação.

Ela, por meio de cartas, deu a notícia e o propôs que a fizesse viver o hoje como se fosse o seu último dia e ela queria viver a experiência de ser mãe. Esse desejo maçante de ser mãe foi o motivo que a fortaleceu muito, pois esse momento na vida de toda mulher é um divisor de águas.
A partir daí, ela começou a cabular suas aulas para realizar seu maior sonho e teve sua primeira relação sexual com esse menino e engravida dele.

No final de semana, em que os dois se encontram ela conta a ele sobre o câncer e que estava grávida e combinaram um dia para ele cortar o cabelo dela e ela o dele.
No dia em que se inicia o tratamento, ela começa a sentir os sinais de sua gravidez.

E seis meses depois, ela recebe a melhor notícia de sua vida que é de sua cura e os dois começam um relacionamento carregado por frutos sadios.


Kaique Barros

Título: Viver a Inércia

Autor: Kaique Barros (todos os textos)

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Fine and Mellow

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Tema: Música
Fine and Mellow\"Rua
"O amor é como uma torneira
Que você abre e fecha
Às vezes quando você pensa que ela está aberta, querido
Ela se fechou e se foi"
(Fine and Melow by Billie Holiday)

Ao assistir a Bio de Billie Holiday, ocorreu-me a questão Bluesingers x feminismo, pois quem ouve Blues, especialmente as mais antigas, as damas dos anos 10, 20, 30, 40, 50, há de pensar que eram mulheres submissas ao machismo e maldade de seus homens. Mas, as cantoras de Blues, eram mulheres extremamente independentes; embora cantassem seus problemas, elas não eram submissas a ponto de serem ultrajadas, espancadas... Eram submissas, sim, ao amor, ao bom trato... Essas mulheres, durante muito tempo, tiveram de se virar sozinhas e sempre que era necessário, ficavam sós ou mudavam de parceiros ou assumiam sua bissexualidade ou homossexualidade efetiva. Estas senhoras, muitas trabalharam como prostitutas, eram viciadas em drogas ou viviam boa parte entregues ao álcool, merecem todo nosso respeito. Além de serem precursoras do feminismo, pois romperam barreiras em tempos bem difíceis, amargavam sua solidão motivadas pelo preconceito em relação a cor de sua pele, como aconteceu a Lady Day quê, quando tocava com Artie Shaw, teve que esperar muitas vezes dentro do ônibus, enquanto uma cantora branca cantava os arranjos que haviam sido feitos especialmente para ela, Bilie Holiday. Foram humilhadas, mas, nunca servis; lutaram com garra e competência, eram mulheres de fibra e cheias de muito amor. Ouvir Billie cantar Strange Fruit, uma das primeiras canções de protestos, sem medo, apenas com dor na alma, é demais para quem tem sentimentos. O brilho nos olhos de Billie, fosse quando cantava sobre dor de amor ou sobre dor da dor, é insubstituível. Viva elas, nossas Divas do Blues, viva Billie Holiday, aquela que quando canta parte o coração da gente; linda, magnifica, incomparável, Lady Day.

O amor vai fazer você beber e cair
Vai fazer você ficar a noite toda se repetindo

O amor vai fazer você fazer coisas
Que você sabe que são erradas

Mas, se você me tratar bem, querido
Eu estarei em casa todos os dias

Mas, se você continuar a ser tão mau pra mim, querido
Eu sei que você vai acabar comigo

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Sayonara Melo

Título:Fine and Mellow

Autor:Sayonara Melo(todos os textos)

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