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Venenos de Deus, Remédios do Diabo - Mia Couto

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Literatura
Venenos de Deus, Remédios do Diabo - Mia Couto

Tudo começa num dia em que, o médico, Sidónio Rosa, vai visitar o seu paciente, Bartolomeu Sozinho, um velho marinheiro, casado com Munda.

Um dia, Munda, no posto de saúde, relembra o dia em que Sidónio chegou a Vila Cacimba. O médico chega junto dela e, pergunta pela sua filha, Deolinda. Tinham namorado durante um congresso em que Deolinda tinha participado em Portugal. Munda responde-lhe que está fora, mas que voltará em breve. Desde esse dia, Munda deixa de ir ao hospital e, passa a ser Sidónio a ir a sua casa.

Numa dessas visitas a casa dos Sozinhos, Sidónio quando se vai embora, esquece-se da pasta. Bartolomeu já não foi a tempo de a entregar e, no silêncio da noite a curiosidade aperta. Abre a pasta e diz: “-Grande filho da puta!”.

No outro dia, o médico recebe um alerta de Munda: Bartolomeu tinha saído de casa. O médico prontificou-se logo a procurá-lo. Encontra-o num barracão a satisfazer o seu desejo carnal com uma prostituta.

Quando Sidónio ia a chegar a casa com Bartolomeu, foram intersetados pela prostituta, queria o pagamento. Bartolomeu recusou-se a pagar, mas Sidónio não queria escândalo. Deixa o velho marinheiro em casa e vem pagar-lhe e, fica surpreso quando a prostituta lhe disse que ele chamou por um nome, e não era Munda, era Deolinda.

O médico chega ao posto de saúde e, é recebido por uma notícia: Dona Munda tinha levado um remédio. Ele corre para casa dos Sozinhos e, chega a tempo de evitar o pior.

Quando Bartolomeu acorda, Munda e Sidónio estavam ao seu lado e, esta tinha uma fotografia na mão. Munda acusa-o de infidelidade e, Bartolomeu diz que a rapariga da foto é sua filha, Isadora. Munda diz que nunca o perdoará e, sai do quarto.

A sós, o velho marinheiro dirige-se ao médico e diz-lhe que sabe que ele não era médico. Aqui, Sidónio teve a certeza que foi ali que deixou a sua pasta com os documentos falsos.
Entretanto, Suacelência adoece e tem todos os sintomas de ter sido envenenado e sua mulher, Esposinha, diz ao médico que ele está assim devido ao medicamento que Sidónio lhe tinha receitado.

No outro dia, o médico decide ir embora para Portugal. Vai a casa dos Sozinhos para se despedir. Munda não deixa o médico partir sem lhe dizer que Deolinda está morta. Morreu enquanto fazia um aborto de uma violação. Foi Suacelência que a violou e, por isso, Munda o tentou matar, com o remédio que supostamente era para o seu marido.

Quando estava à espera do autocarro que o levaria daquela Vila encontra Suacelência. Este conta-lhe uma versão diferente de Munda. Deolinda morreu de doença. Não era filha de Munda nem de Bartolomeu. Era irmã de Munda.

O médico sonha com uma mulher que vê quando vai a sair da Vila. A camioneta para e, condutor pede-lhe para entrar e ela diz que fica no cemitério a semear flores, beijos-de-mulata.


Daniela Vicente

Título: Venenos de Deus, Remédios do Diabo - Mia Couto

Autor: Daniela Vicente (todos os textos)

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Comentários - Venenos de Deus, Remédios do Diabo - Mia Couto

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Secretária em vidro

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Mobiliário
Secretária em vidro\"Rua
A maior parte das casas tem um escritório para fazer os trabalhos relativos Á profissão ou outros. È uma divisão extremamente necessária para as pessoas se recolherem a trabalhar. Por isso o escritório deve ser um local com conforto e agradável. O ambiente torna-se extremamente importante para o recolhimento necessário e a concentração que certos trabalhos exigem. Se não se tiver no local de trabalho tem de construir-se em casa.

Em todas as profissões é útil ter uma secretária para colocar um computador portátil. Livros e outros acessórios. É uma peça de mobiliário que não se dispensa de forma nenhuma. Desde sempre que foi indispensável na escola, no escritório, na empresa. A sua funcionalidade é como a do computador que praticamente não se dispensa. Para onde se vá leva-se o computador portátil a servir de complemento.

No que diz respeito à secretária ela exige um bom material e design bonito. E de facto há secretárias muito belas desde o seu modelo ao material e design. Por exemplo uma secretária em vidro fica muito bem num escritório amplo de uma vivenda ou numa empresa particular bem decorada. Pode colocar-se também num pequeno escritório de um apartamento ou numa sala especial e decorada a gosto. Há quem prefira ter uma secretária num espaço pequeno especificamente para trabalho. Deste modo concentra-se mais nele e não pensa no que tem para fazer em casa. Ou seja, dá mais prioridade ao que eventualmente tenha que fazer numa secretária. Para além de ajudar a decorar e embelezar o espaço onde se coloca dá um certo ar de charme e gramou num ambiente. Se este for decorado com objectos bonitos de decoração e uma estante para livros dá um ar mais intelectual ao ambiente. Deste modo mais propício para o recolhimento.

Não é por acaso que muita gente prefere o seu escritório para passar as horas que dispõe no seu quotidiano ou fins – de - semana. É um local propício a pensar mais nos projectos, no trabalho e nos encargos da vida. Deste modo cada divisão da casa tem uma funcionalidade diferente e um ar distinto dos restantes.

Não quer dizer que uma secretária em vidro não fique adaptada noutro local que não seja para o trabalho de estudantes ou outros, ela pode ainda adaptar-se para embelezar ou harmonizar espaços que estejam por preencher numa casa maior ou outro local. Sem dúvida que a secretária em vidro não vai deixar mal nenhum espaço onde se coloque.

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Teresa Maria Batista Gil

Título:Secretária em vidro

Autor:Teresa Maria Gil(todos os textos)

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Comentários

  • Rua DireitaRua Direita

    20-04-2014 às 15:52:38

    Fantástico texto! A Rua Direita agradece!

    ¬ Responder

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