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Velho Coxo

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Literatura
Velho Coxo

Havia um velho coxo, que detestava a sua terceira perna. Detestava tanto que falava, não gritava, parecia um casal a discutir, não parecia um maluco a falar sozinho, bem, parecia é a favor. As suas costas custavam, mas também custava movimentar-se sozinho. A bengala ajudava-lhe mas o velho talvez fosse um pouco rezingão demais. Por isso ele tratava-lhe mal. Todos os dias ao acordar dizia:

-Aonde está sua maldita bengala?

Demorava por vezes horas a achar a maldita bengala. Ela tinha bocadinhos de lasca, por isso por vezes pegar da bengala, doía, ao movimentar-se dela, ela acidentalmente aleixava o pé do velho. Meu Deus, como ele ficava danado, jurava sempre que um dia partia a bengala, o odio era apenas odio, não transformava em amor, não podia, era um objeto. A menos que… bom continuando.

Um certo dia o velho coxo, acordou e não conseguia encontrar a sua bengala, mas desta vez tinha demorado o dia quase inteiro, mas não conseguia encontra-la. Então decidiu tentar a sua sorte hoje, a sua casa não tinha elevador, tinha que descer as dificulta escadas, via-se completamente aflito. Ao final do dia encontrava-se exausto, não se lembrava de ter-se cansado de tanto, como em tempos quando era jovem. Mas sentia-se bem sem a sua maldita bengala, via agora que nunca lhe permitiu viver como queria, não queria saber o quanto mal lhe fizesse ao corpo, já não tinha assim muitos anos por viver.

Um dia que passava as dores da sua perna mexiam-lhe, ele estava velho mas se calhar teria que requerer algo. Seriam uns bons analgésicos. Tinha sim efeitos secundários, e tal ressaca causada só poderia ser aguentada por jovens. Mas a dor da perna consumia-o, não aguentava mais. Esforçava-a demais.
Estava da hora de encontrar a bengala
Não sabia aonde devia procurar, mas tinha que tentar em qualquer sitio. Um outra maneira de por vezes suavizar a dor era beber, mas beber muito. Provavelmente ficou tão bêbado que foi ao rio.

O velho foi em direção ao rio, mas não havia por aonde procurar, teria que nada, não se importava de fazer-se ao mar, ele morreria só para salvar a sua bengala, precisava agora dela mais do que nunca. O seu corpo velho não aguentava a força do rio, de facto perguntava-se o quanto tinha consumido para fazer esta estupides. Muito pelo que pensa. Assim foi com muita força, não parou nem por um minuto.

Tinha ido para a outro lado da costa por cinco forçosos minutos. O seu corpo tremia, agarrou um bocado de madeira lascada. Abrindo os olhos devagarinho viu a sua bengala, levantou-se quase com lagrimas dos olhos.

PARTIU A BENGALA

Não precisava mais disso, e assim foi o velho coxo comprou uma bengala de aço, era mais pratica para ele.

Havia um velho coxo, que detestava a sua terceira perna. Ou aliás quarta perna.


Manuel Velez

Título: Velho Coxo

Autor: Manuel Velez (todos os textos)

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Contador de moedas

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Material Escritório
Contador de moedas\"Rua
O mundo dos negócios exige um grande dispêndio de energia e muitas horas de trabalho. No entanto hoje já é possível fazer recurso da alta tecnologia para poupar tempo e dinheiro. O recurso às funções do computador para o comércio facilita e atrai muitos clientes para empresas e comerciantes. No que diz respeito a contas é possível fazer uma contagem rápida e eficaz do dinheiro, sem passar horas a contar e com o risco de engano. É por isso que cada vez mais pessoas ligadas a negócios e serviços optam por adquirir um contador de moedas. Deste modo sabem que poupam tempo e não falham na sua contagem.

Dos inúmeros equipamentos que a alta tecnologia põe ao dispor, este é sem dúvida um equipamento que beneficia em muito o trabalho de muita gente. Por ser pequeno é muito cómodo e exige pouco espaço, ou melhor pode ser colocado em qualquer lugar.

Torna-se evidente que as novas tecnologias vieram para simplificar a vida e trazem muitas vantagens, rentabilizam e poupam tempo. No caso do contador de moedas, sem enganos, falhas e complicações. É o ideal para ter num escritório de uma empresa, em escolas, cafés, pastelarias, salões de jogos, bancos, cinema, serviços financeiros e de tesouraria e outros ligados a serviços públicos e privados.

Em resumo, se está ligado a qualquer trabalho de comércio ou serviços pode poupar muto tempo e problemas apenas colocando um equipamento destes no seu espaço de trabalho. As suas vantagens são inúmeras, em especial: permite realizar uma contagem rápida das moedas dividindo-as e fazendo a sua soma, conta o total das moedas, o valor total em cada tipo de moedas e a quantidade de todas as moedas.

Contem e separa no mínimo duzentas e vinte moedas por minuto, sem erro, conta e separa tudo no mesmo equipamento, permite alimentar o aparelho com quantidades entre as trezentas e quinhentas moedas de cada vez e continuar a adicionar mais moedas enquanto está a contar. Além disso o aparelho pode ser programado para separar um número de moedas predeterminado.

O seu design é bastante inovador e resistente. Os materiais de elevada qualidade, de fácil ligação e paragem automática.

Possui uma elevada funcionalidade, baixo consumo (70W), pouco peso, aproximadamente quatro kg, velocidade ultra rápida, pequena dimensão e estão todos certificados pela EU. Deste modo também possuem garantia, são fáceis de usar e de arrumar.

As suas funções práticas permitem que o contador de moedas possa estar em qualquer lugar.

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Teresa Maria Batista Gil

Título:Contador de moedas

Autor:Teresa Maria Gil(todos os textos)

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