Bem vindo à Rua Direita!
Eu sou a Sophia, a assistente virtual da Rua Direita.
Em que posso ser-lhe útil?

Email

Questão

a carregar
Textos | Produtos                                                    
|
Top 30 | Categorias

Email

Password


Esqueceu a sua password?
Início > Textos > Categoria > Literatura > Poesias Inéditas

Poesias Inéditas

Categoria: Literatura
Poesias Inéditas

De Amor
De todo amor te cubro,
De todo o mal te isolo
E te concedo o fogo para que
Incendeie o seu ser para ver
O seu coração
Clamando por salvação
Da minha alma que parece
Ter sido jogada de um avião
Como se estivesse em queda livre
Num marasmo de tudo que há,
Que se possa existir amor.










Apesar de tudo existir
Apesar de o tudo que houve
Tentei pensar o quanto seria prejudicial
A você
(...).
Quem amo,
A quem o meu coração venera,
A minha alma idolatra e
Faz-meeu amar mais que tudo,
Até mesmo mais que a própria vida
(...).
Apesar de tudo que me abriga,
Toma-me o vazio,
Decido de uma vez dar um fim nessa história
De amor que não sei ser bem
(...).
Ou se é apenas faíscas decorrentes no coração,
Ou o fogo que incendeia a alma,
Aterrorizando toda a dor que a ilusão
Fez-me passar.





De Passagem
De passagem está a vida das pessoas
Que desenvolvem dentro de si,
O seu ser para saber como lidar com a
Tourada da vida que,
Como num show de boiadeiro
Faz a loucura acontecer dentro do seu ser
Que não era,
Não é e não vai ser um peão
De um alucinado boi que é o coração,
Que num rebento de emoção
Faz da paixão
Uma iluminaria de amor
Que um dia não se dá conta de que o show acaba
Com o cair da água da chuva que apaga o fogo
E tudo passa.







Pro Amor
Pro amor não existe a dor
Por somente existir o pudor
Que sem odor
Perfuma com o doce sabor de uma rosa
A minha vida com a sua presença nela,
Que sem você não haveria de ter mínimo
Do singular sentido,
Como no pingo de suor do meu coração
Pelo cansaço da minha alma de correr
Atrás de quem dá sentido ao meu viver
Sem a ousada tentativa de me perder
Na ousada imensidão
Que se permeia na escuridão,
Invasor do meu ser.








Invade
Invade-me como o boi bandido numa arena de rodeio,
Como uma tempestade de pedras de gelo,
Como uma forte chuva torrencial, o amor
(...).
Que ao mesmo tempo em que se mostra capaz de
Tirar-me da lama a qual me enfiaste,
A qual o meu coração mergulhou
(...).
Sem que tenha como se salvar
Ao meio do martírio de ilusão
Que sem se quer um pingo de compaixão
Empurraste o meu coração
E caísse juntamente a chuva,
Desfalecendo-se em meio à dor de amar
Sem ser amado.







Espaço
Quem realmente quer pode procurar,
Pode fazer o espaço aparecer
Na vida das pessoas de quem ama,
De quem admira
E idolatra quem é amado,
Quem não à ama,
Quem não sente o mesmo sentimento
(...).
A mesma emoção por você,
Vitima da paixão
Que faz no coração
Acontecer à temida erosão,
Provocada pelo derradeiro amor.









Uma Tortura
É uma tortura viver assim,
Vítima de uma derradeira e
Amargurada paixão
Que sem compaixão
Escraviza o meu coração,
Infernizando a ilusão,
Culpada de todo o medo que cerca
O meu ser da minha alma
Que se invadir-se pelo fogo
Que incendeia o seu interior,
Que amaranhado de rosas
Faz da minha essência a mais bonita
Juntamente com a sua vida,
O seu viver.








A Falta
O que faz a ausência do doce
E mais delicado perfume de uma rosa
Num bosque ou numa floresta,
É a mesma que a que vale a falta
Da sua presença em minha vida,
Já que é o único simbólico motivo
Que mantém vivo os meus sonhos
Que nada mais é o único desejo de poder
Acordar todos os dias da minha vida ao seu lado,
Com o indissolúvel prazer de ter você
Em minha vida, que
(...).
Sem você,
Tudo que parecia ser um sonho
Teria sido apenas uma ilusão,
Uma fantasia
E um sonho da qual jamais teria
O desprazer de acordar e não te ver ao meu lado.





Lá de Fora
Lá de fora vejo o Céu,
Onde vejo a lua e as nuvens
Com a chegada da noite que chega
Ao cair da tarde,
Do sol,
No qual vejo em todas às vezes
Em que nasce uma nova oportunidade
Pra fazer tudo de novo ou tudo de velho,
Numa oportunidade frustrada
De tentar acertar numa única vez
Ou errar como em todas as outras vezes,
Como repetição de um único dia
À vida toda.









Ao seu lado
Ao seu lado quero ver o sol nascer
E brilhar forte,
Como a honra a esse amor que
Como fogo parece me incendiar e,
Ao mesmo tempo parecer à água esguichada
Com o intuito de apagar o fogo
(...).
Apagar a luz que ilumina o meu Ser
(...).
Tão quão capaz de mudar a minha forma de agir
E a minha forma de expressar o que me incendeia,
O que faz ser o que sou.


Kaká Machadinho

Título: Poesias Inéditas

Autor: Kaká Machadinho (todos os textos)

Visitas: 0

0 

Comentários - Poesias Inéditas

voltar ao texto
  • Avatar *     (clique para seleccionar)


  • Nome *

  • Email

    opcional - receberá notificações

  • Mensagem *

  • Os campos com * são obrigatórios


  • Notifique-me de comentários neste texto por email.

  • Notifique-me de respostas ao meu comentário por email.

Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

Ler próximo texto...

Tema: DVD Filmes
Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.\"Rua
Este texto irá falar sobre o filme Ex_Machina, nele podem e vão ocorrer Spoillers, então se ainda não viram o filme, vejam e voltem depois para lê-lo.

Impressões iniciais:

Ponto para o filme. Já que pela sinopse baixei a expectativa ao imaginar que era apenas mais um filme de robôs com complexo de Pinóquio, mas evidentemente que é muito mais que isso.

Desde as primeiras cenas é possível perceber que o filme tem algo de especial, pois não vemos uma cena de abertura com nenhuma perseguição, explosão ou ação sem propósito, típica em filmes hollywoodianos.
Mais um ponto, pois no geral o filme prende mais nos diálogos cerebrais do que na história em si, e isso é impressionante para o primeiro filme, como diretor, de Alex Garland (também roteirista do filme). O filme se mostrou eficiente em criar um ambiente de suspense, em um enredo, aparentemente sem vilões ou perigos, que prende o espectador.

Entrando um pouco no enredo, não é difícil imaginar que tem alguma coisa errada com Nathan Bateman (Oscar Isaac), que é o criador do android Ava (Alicia Vikander), pois ele vive isolado, está trabalhando num projeto de Inteligência Artificial secreto e quando o personagem orelha, Caleb Smith (Domhnall Gleeson), é introduzido no seu ambiente, o espectador fica esperando que em algum momento ele (Nathan) se mostrará como vilão. No entanto isso ocorre de uma forma bastante interessante no filme, logo chegaremos nela.

Falando um pouco da estética do filme, ponto para ele de novo, pois evita a grande cidade (comum nos filmes de FC) como foco e se concentra mais na casa de Nathan, que fica nas montanhas cercadas de florestas e bastante isolado. Logo de cara já é possível perceber que a estética foi pensada para ser lembrada, e não apenas um detalhe no filme. A pesar do ambiente ser isolado era preciso demonstras que os personagens estão em um mundo modernizado, por isso o cineasta opta por ousar na arquitetura da casa de Nathan.

A casa é nesses moldes novos onde a construção se mistura com o ambiente envolta. Usando artifícios como espelhos, muitas paredes de vidro, estruturas de madeira e rochas, dando a impressão de camuflagem para a mesma, coisa que os ambientalistas julgam favorável à natureza. Por dentro se pode ver de forma realista como podem ser as smart-house, não tenho certeza se o termo existe, mas cabe nesse exemplo. As paredes internas são cobertas com fibra ótica e trocam de cor, um efeito que além de estético ajuda a criar climas de suspense, pois há momentos onde ocorrem quedas de energia, então fica tudo vermelho e trancado.

O papel de Caleb á ajudar Nathan a testar a IA de AVA, mas com o desenrolar da história Nathan revela que o verdadeiro teste está em saber se Ava é capaz de “usar”, ou “se aproveitar” de Caleb, que se demonstra ser uma pessoa boa.

Caleb é o típico nerd introvertido, programador, sem amigos, sem família e sem namorada. Nathan também representa a evolução do nerd. O nerd nos dias de hoje. Por fora o cara é careca, barbudão com uns traços orientais (traços indianos, pois a Índia também fica no Oriente), bebê bastante e ao mesmo tempo malha e mantém uma dieta saudável pra compensar. E por dentro é um gênio da programação que criou, o google, o BlueBook, que é um sistema de busca muito eficiente.

Destaque para um diálogo sobre o BlueBook, onde Nathan fala para Caleb:
“Sabe, meus concorrentes estavam tão obcecados em sugar e ganhar dinheiro por meio de compras e mídia social. Achavam que ferramenta de pesquisa mapeava O QUE as pessoas pensavam. Mas na verdade eles eram um mapa de COMO as pessoas pensavam”.

Impulso. Resposta. Fluido. Imperfeição. Padronização. Caótico.

A questão filosófica vai além disso esbarrando no conceito de “vontade de potência”, de Nietzche, mas sobre isso não irei falar aqui, pois já há textos muito bons por aí.

Tem outra coisa que o filme me lembrou, que eu não sei se é referência ou se foi ocasional, mas o local onde Ava está presa e a forma como ela fica deitada num divã, e questiona se Caleb a observa por detrás das câmeras, lembra o filme “A pele que habito” de Almodóvar, um outro filme excelente que algum dia falarei por aqui.

Talvez seja uma versão “O endoesqueleto de metal e silicone que habito”, ou “O cérebro positrônico azul que habito”, mesmo assim não podia deixar de citar a cena por que é muito interessante.

Pesquisar mais textos:

Jhon Erik Voese

Título:Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

Autor:Jhon Erik Voese(todos os textos)

Alerta

Tipo alerta:

Mensagem

Conte-nos porque marcou o texto. Essa informação não será publicada.

Deixe o seu comentárioDeixe o seu comentário

Comentários

  • Suassuna 11-09-2015 às 02:03:47

    Gostei do texto, irei conferir o filme.

    ¬ Responder
  • Jhon Erik VoeseJhon Erik Voese

    15-09-2015 às 15:51:02

    Que bom, obrigado! Espero que goste do filme também!

    ¬ Responder

Pesquisar mais textos:

Deixe o seu comentário

  • Nome *

  • email

    opcional - receberá notificações

  • mensagem *

  • Os campos com * são obrigatórios