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Planisfério Pessoal

Categoria: Literatura
Visitas: 2
Planisfério Pessoal

«Planisfério Pessoal» é um livro de Gonçalo Cadilhe, editado pela Oficina do Livro em 2005, cujas 330 páginas compendiam crónicas que o autor foi redigindo para o jornal «Expresso» com uma cadência semanal, onde expressava, para além de experiências de todo o género, imprevistos, imagens, confrontos civilizacionais, mas também ideias e análises de questões tão prementes como a distorção das práticas de cooperação internacional, a displicência cívica e activista do povo português e o documentado calote do capitalismo no que concerne à América Latina, tudo em consequência da sua viagem de 19 meses à volta do mundo sem recurso a meios de transporte aéreos.

Sendo dotado de profundidade q.b., «Planisfério Pessoal» apresenta-se, igualmente, divertido. Informa, porém sem pretensão. É crítico, apresentando, todavia, uma perspectiva optimista. «Planisfério Pessoal» representa, acima de tudo, um passaporte para as viagens do autor e de todos os que se deixem imbuir pelo carácter nómada da alma deste.

Apesar de não serem totalmente novos, os textos presentes neste livro foram recuperados e editados pelo próprio escritor, portanto melhorados, sem constrangimentos de tempo ou espaço. Em acréscimo, às narrativas das suas vivências juntam-se fotografias que ilustram os locais e os acontecimentos, e uma inevitável inquietação de poder intervir nas manifestas desigualdades, conflitos e em toda a espécie de contextos coibitivos que foi encontrando no palco universal. Paralelamente, Gonçalo Cadilhe socorre-se de pequenas histórias paralelas que permitem compreender de forma mais perfeita as narrações principais.

O título desta sua obra é bastante sugestivo e adequa-se lindamente ao que o escritor viveu durante aquele período. Uma vez regressado ao país natal, o seu esboço do mapa-mundo já era muito pessoal e personalizado. O livro contém este seu desenho, impresso numa página dupla branca, com o delineio dos continentes a preto e a rota percorrida traçada, como se de uma cartilha dos Descobrimentos se tratasse. E, de facto, entre caminhos geográficos, um mar de perguntas e uma encruzilhada de sentimentos, muito foi o que este explorador de palavras que expressam realidades descobriu! De tal forma é assim que em muitas passagens as respostas vêm antes mesmo das perguntas…

«Planisfério Pessoal» consubstancia uma produção literária de visões e opiniões do autor acerca das actuais circunstâncias do Planeta em que vivemos, da nossa própria situação e da dos animais e plantas, enquanto moradores da mesma Terra. São descrições veementes de alguém que soube consumar uma admirável simbiose entre as viagens e a escrita.


Maria Bijóias

Título: Planisfério Pessoal

Autor: Maria Bijóias (todos os textos)

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717 

Imagem por: Sweet Trade [Photography]

Comentários - Planisfério Pessoal

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Um sinal de compromisso

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Tema: Jóias Relógios
Um sinal de compromisso\"Rua
Exibir uma aliança de compromisso é, frequentemente, motivo de orgulho e, quando se olha para ela, vai-se rodando-a no dedo e fica-se com aquela expressão ridícula na cara.

Uma questão se coloca: qual a razão de estas alianças de compromisso serem tão fininhas: será porque os seus principais clientes, os jovens, são sujeitos de poucas posses (tendendo as mesadas a emagrecer ainda mais com a crise generalizada) ou porque esse compromisso, não obstante a paixão arrebatadora, é frágil e inseguro?

Sim, porque aqui há que fazer cálculos matemáticos: x compromissos vezes y alianças…com um orçamento limitado sobre um fundo sentimental infinito…

Depois, importa perpassar os tipos destas alianças. Há as provisórias, que duram em média quinze dias; há as voadoras, que atravessam os ares à velocidade da luz quando a coisa dá para o torto; há as que insistem em cair do dedo, sobretudo em momentos em que ter um compromisso se revela extremamente inoportuno; e depois há as residentes, que uma vez entradas não tornam a sair.

Os pombos-correios usam anilhas onde figuram códigos que os identificam. Talvez não fosse completamente descabido fazer umas inscrições deste género em algumas alianças de compromisso por aí…

Só para ajudar os mais esquecidos a recordarem a que “pombal” pertencem.

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Comentários

  • Luene ZarcoLuene

    22-09-2014 às 05:46:10

    Um sinal de amor e lealdade perpétua! Adoro ver os vários modelos de aliança! Vale a pena escolher uma bem bonita!

    ¬ Responder

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