Bem vindo à Rua Direita!
Eu sou a Sophia, a assistente virtual da Rua Direita.
Em que posso ser-lhe útil?

Email

Questão

a carregar
Textos | Produtos                                                    
|
Top 30 | Categorias

Email

Password


Esqueceu a sua password?
Início > Textos > Categoria > Literatura > O Valor de um Perdão

O Valor de um Perdão

Categoria: Literatura
Visitas: 2
O Valor de um Perdão

Em uma bela noite manchada por mais uma discussão do casal mais rico do mundo, o marido que era sonâmbulo após essa discussão vai dormir e de madrugada, ele levanta, vai até a cozinha, pega uma faca e a esposa ao ver que o marido teve mais uma crise de sonambulismo vai à procura dele.

Ela vai até a cozinha e não à encontra, por isso, preocupada, volta ao quarto pensando onde que o marido possa ter ido e quando ela abre a porta do quarto para voltar para cama pensando na hipótese de que ele já esteja lá, é surpreendida com os golpes de faca que seu marido está tentando acertá-la até que caí ao chão, então, ela, a sua esposa, tenta fugir mas não consegue, pois ele rápido se recupera e à golpeia no centro de seu peito que tanto dói e sangra.

Ele, depois de um tempo após o ato, acorda, percebe que está amanhecendo e o ato que até então ele não faz ideia de que foi ele mesmo que fez, começa a chorar compassivamente, tenta controlar o seu coração que bate muito forte e rápido. Ele pega uma mala e à coloca, vai até o porão da casa com a mala, coloca fogo e foge.

De manhã, a vizinha acorda com o cheiro da fumaça adentra em seu quarto e acorda seu marido, chamado HONORATO.
- Honorato! Honorato, acorda!
- O que você quer mulher? Vá dormir!
- Você não está sentido o cheiro de uma fumaça?
- Que fumaça, mulher doida?
- Está pegando fogo em algum lugar!
- Que cheiro é esse? - Acorda!!

Wanderlleya vai até a janela e vê o princípio de uma pequena fumaça.
- Olha lá! Sabia que estava pegando fogo em algum lugar.
- Aonde?! -Foi até a janela.
- Ali! - Apontou com o dedo.
- O que será que está acontecendo?
- Não sei! Vou lá ver.
- Você ficou doida, claro que não!
- Então vai lá, amor. Aquele homem não é muito confiável!
- Está bem! Eu vou!
- Não demora, amor!

Honorato troca de roupa, tira o pijama de bolinha e coloca uma calça de moletom, por cima da blusa coloca uma outra mais grossa, pois uma garoa fina de neve está caindo ao chão e deixando o asfalto coberto, deixando o céu neblinado. Após a troca de roupa, vai até a casa do lado, vê a porta entre-aberta, então, ele entra e avista uma escada que leva há uma porta lá embaixo. Ele desce empurra a porta e vê uma mala pegando fogo, ao se assustar vai embora.
- E aí, meu amor? O que aconteceu?
- Você não vai acreditar [...]
- Conta logo! O que está esperando, homem? Ora bolas.
- Espera só um instante! - Pegou o telefone.
- Para quem você vai ligar?
- Alô! É da polícia.
- É sim, senhor! Posso ajudar?
- A casa do vizinho está pegando fogo. Não sei direito, mas a casa está vazia e tem uma mala no porão!
- Nós já vamos checar! Qual é o endereço dá aí?

Após passar o endereço, demorou pouco e os policiais chegam ao local e se dividem, um com ajuda dos bombeiros apaga o fogo e entram, enquanto que seu parceiro policial colhem informações dos vizinhos.
- Olá! Boa noite. Tudo bom?
- Tudo sim, e você? Em que posso ajudar?
- Tudo ótimo. A senhora conhecia o pessoal que morava aí na casa ao lado?
- Sim. Até antes deste episódio tão horrível!
- Quais moradores residiam aí?
- Era um casal. Eles brigavam todas as noites!
- Você conheciam os dois. A moça era linda, bela e dedicada ao marido enquanto, ele, apenas desprezava-a, pois tudo era motivo de brigas!
- Conte-me mais: Qual é o nome dos dois? Escreve aqui no papel porque aí eu já puxo a ficha criminal deste rapaz! - Deu-lhe um caderno na qual era feitas as suas anotações e ela colocou o nome do casal.
- O senhor deseja mais alguma coisa?
- O seu depoimento será de extrema importância na delegacia!
- Tudo bem!

O policial volta para o carro.
- Pronto?
- Agora é só voltarmos na delegacia!
- Beleza! - Voltaram para a delegacia.
- Moço! O que vai acontecer com a casa agora? - Wanderlleya vai correndo à viatura policial parada e pergunta.
- Vai ficar nas mãos da polícia-pericial que já está aí para pegar as provas do crime!
- Está bem! Tenha um excelente dia, vocês, policiais!
- Obrigado! O mesmo à você e toda sua família!

Cinco horas depois, Juan chega em casa.
- Meu Deus! O que aconteceu aqui? - Há um metro de distância do isolamento, então, decide ir na casa da vizinha.
- Olá. Tudo bem?
- Tudo sim, e você?
- Tudo bem! Sabe o que aconteceu em minha casa? Onde estão meus pais?
- Entra, por favor! - Deixou ele entrar.
- Sabe o que aconteceu aí em casa?
- Seu pai deixou se levar pelo ódio!
- Mas por quê?
- Ah, não sei direito!
- Sabe onde está meu pai?
- Não faço ideia!
- E minha mãe?
Ela ficou em silêncio.
- Já está mais do que respondido. Não precisa dizer nada!
- Seu pai perdeu a cabeça!
- A polícia já veio aqui?
- Sim! Agora, estão esperando o resultado que vai dar na perícia e dependendo o seu pai[...]
- Já sei. Nem precisa continuar! - Segurando as lágrimas.
- Olha, fique sabendo que a porta daqui de casa estará sempre aberta se precisar!
- Muito obrigado! Eu acho que vou lá para a casa de meus avós.
- Ótimo! Aí você já dá a notícia para eles.

O telefone-celular toca.
- É ele! O que faço?
- Atende!
- Está bem! - Atendeu o telefone.
- Filho?
- Oi. Aonde você está?
- Não posso dar muitos detalhes agora, mas de tarde te ligarei em casa!
- Não temos mais casa!
- Como assim, não temos mais casa?
- A nossa casa está destruída! Quando cheguei aqui os peritos estavam aqui em casa!
- Vocês sabem se eles desconfio de alguma coisa?
- Não, por quê?
- Vem encontrar-se comigo!
- Aonde você está?
- Sabe aquele bar que eu sempre frequento?
- Claro que sei!
- Então, vem encontrar-me!
- Estou indo!
- Vem sozinho!
- Está bem! - Desligou o telefone.
- E aí?
- Vou encontrar com ele!
- Aonde?
- Não posso falar! Vou tentar convencê-lo a se integrar!
- Tome cuidado!
- Está bem!
Foi até o estabelecimento encontrar com o seu pai.
- Filho!
- Pai! O que você está fazendo aí?
- Aconteceu um desastre!
- O que, pai? Fala!
- Eu matei sua mãe cruelmente!
- Mas como pôde fazer isso, pai?!
- Eu estava fora de mim [...]Me deixei levar pela raiva e pelo ódio! Você me perdoa filho?
- Só com uma condição!
- Qual?
- Se entregue para a polícia?
- Não! De jeito nenhum. Ficou doido!
- Como doido, pai? Você que comete um crime horrível e eu que sou doido!
- Filho me ajuda!
- Só se você se entregar!
- Que barulho é esse?
- É dá polícia!

Se levantou cambaleando (bêbado, já) pelos lado e foi para o meio da avenida que se encontrava em movimento.
- Aonde você vai, pai?
Os policiais param o carro enquanto que seu filho vai até ele que é colocado no camburão do carro, pois ele se encontrava muito alcoolizado.
- Pai! - Gritou.
- Você conhece esse senhor, garoto?
- Ele é meu pai!
- Você poderia nos acompanhar até a delegacia?
- Já estou indo!

Chegando lá.
- Licença, senhor, delegado!
- Pode entrar, nobre, rapaz!
- Meu pai tem algo à falar!
- Senhor, delegado, eu sou sonâmbulo! Me deixei levar pela raiva e pelo audacioso ódio que tanto me consumia(Uma leve pausa) Fui eu que matei minha esposa!
- Você está disposto a me dizer o que aconteceu naquela noite. Eu, todas as noites, brigava com minha esposa!
- Por que vocês brigavam?
- Eu sou (pausa) eu sou alcoólatra, senhor, delegado! Sou uma aberração que nunca devia ter vindo à residir nessa terra que tanto nos polui com tanto caráter podre residente nele!
- Do que o senhor está falando?
- A bebida é a única forma que encontro para me refugiar de tantos acasos que me fazia desentender com minha esposa que tanto amava!
- O senhor está disposto a se entregar?
- Sim, embora o meu desejo era morrer para nunca mais viver em um mundo tão poluído como este!

Após sua prisão passa-se dias e anos e, já muito velho descarna para nunca mais viver em um mundo de tantos frutos que, infelizmente, apodrecer com cada caráter que nem se quer mereciam a vida.


Kaique Barros

Título: O Valor de um Perdão

Autor: Kaique Barros (todos os textos)

Visitas: 2

589 

Comentários - O Valor de um Perdão

voltar ao texto
  • Avatar *     (clique para seleccionar)


  • Nome *

  • Email

    opcional - receberá notificações

  • Mensagem *

  • Os campos com * são obrigatórios


  • Notifique-me de comentários neste texto por email.

  • Notifique-me de respostas ao meu comentário por email.

Fine and Mellow

Ler próximo texto...

Tema: Música
Fine and Mellow\"Rua
"O amor é como uma torneira
Que você abre e fecha
Às vezes quando você pensa que ela está aberta, querido
Ela se fechou e se foi"
(Fine and Melow by Billie Holiday)

Ao assistir a Bio de Billie Holiday, ocorreu-me a questão Bluesingers x feminismo, pois quem ouve Blues, especialmente as mais antigas, as damas dos anos 10, 20, 30, 40, 50, há de pensar que eram mulheres submissas ao machismo e maldade de seus homens. Mas, as cantoras de Blues, eram mulheres extremamente independentes; embora cantassem seus problemas, elas não eram submissas a ponto de serem ultrajadas, espancadas... Eram submissas, sim, ao amor, ao bom trato... Essas mulheres, durante muito tempo, tiveram de se virar sozinhas e sempre que era necessário, ficavam sós ou mudavam de parceiros ou assumiam sua bissexualidade ou homossexualidade efetiva. Estas senhoras, muitas trabalharam como prostitutas, eram viciadas em drogas ou viviam boa parte entregues ao álcool, merecem todo nosso respeito. Além de serem precursoras do feminismo, pois romperam barreiras em tempos bem difíceis, amargavam sua solidão motivadas pelo preconceito em relação a cor de sua pele, como aconteceu a Lady Day quê, quando tocava com Artie Shaw, teve que esperar muitas vezes dentro do ônibus, enquanto uma cantora branca cantava os arranjos que haviam sido feitos especialmente para ela, Bilie Holiday. Foram humilhadas, mas, nunca servis; lutaram com garra e competência, eram mulheres de fibra e cheias de muito amor. Ouvir Billie cantar Strange Fruit, uma das primeiras canções de protestos, sem medo, apenas com dor na alma, é demais para quem tem sentimentos. O brilho nos olhos de Billie, fosse quando cantava sobre dor de amor ou sobre dor da dor, é insubstituível. Viva elas, nossas Divas do Blues, viva Billie Holiday, aquela que quando canta parte o coração da gente; linda, magnifica, incomparável, Lady Day.

O amor vai fazer você beber e cair
Vai fazer você ficar a noite toda se repetindo

O amor vai fazer você fazer coisas
Que você sabe que são erradas

Mas, se você me tratar bem, querido
Eu estarei em casa todos os dias

Mas, se você continuar a ser tão mau pra mim, querido
Eu sei que você vai acabar comigo

Pesquisar mais textos:

Sayonara Melo

Título:Fine and Mellow

Autor:Sayonara Melo(todos os textos)

Alerta

Tipo alerta:

Mensagem

Conte-nos porque marcou o texto. Essa informação não será publicada.

Pesquisar mais textos:

Deixe o seu comentário

  • Nome *

  • email

    opcional - receberá notificações

  • mensagem *

  • Os campos com * são obrigatórios