O nevoeiro
Eu caminhava pelo nevoeiro só. Vi para além disso absoluta escuridão. Sentia o frio gélido que me devorava os ossos. Muito lentamente chegava a um destino que desconhecia, via nada mais que o plácido horizonte, a estrada interminável e assustadora, continuei ainda assim sem por onde ir. Tentava olhar para o outro lado para avistar uma possível paisagem, mas eu só via a absoluta escuridão. Só tinha o meu capucho vermelho para me proteger, não tinha mais nada. Fui caminhando com esperança ou falta dela, do que a estrada chegasse ao fim. Acabei por desistir. Estava da hora de mudar, olhei para as montanhas à minha direita, comecei a subir os seus penhascos ingremes.
Eu tinha acordado do meio da neve grossa, a montanha era impossível de ser escalada, tinha caído do chão com as costas e desmaiado, estava sozinho novamente. Cansado e esfomeado. Tentei fazer uma corrida mas só aguentei por cinco minutos e continuava sem avistar nada, a única luz que havia era aquela que provinha da lua. Eu olhava para ela, sonhava que outra pessoa que eu amasse também estivesse a olhar, mas isso é ridículo. Continuava distante de tudo, esta tinha sido a minha escolha não havia nada a fazer agora. Continuei por mais uns minutos, as forças iam-me.
Um monte de neve tinha-se apoderado de mim, ao acordar pude sentir os poucos raios de sol que ainda haviam, meu deus nunca antes tinha desejado tanto o sol, não era tão forte aqui, mas estava a gostar de senti-la, deu me forças, mas ainda assim, a escuridão tinha mudado para a iluminação, o branco pairava em redor de mim, levantei-me, não havia nada em que me pudesse assegurar, exceto as bordas da estrada que da qual estavam ali para evitar a queda dos automóveis daquela ravina. Demorando algum tempo fui para o outro lado e segurei-me ali. Assim foi tentei caminhar por mais umas horas, cada vez mais a minha fome me dominava, cada vez mais sentia a morrer. Que poderia eu fazer? Tinha decidido a completar a minha vida em afastamento dos outros, achei que seria melhor. Mas por vezes não se pensa bem dos casos.
Tive que parar, a fome apertava, tava do lado da estrada aonde vinha os carros, tive que repousar, não aguentava mais, o frio dominava o meu corpo. Estava a morrer, não restava mais nada. Faróis vinham em minha direção e vi o…
Fim.
Eu tinha acordado do meio da neve grossa, a montanha era impossível de ser escalada, tinha caído do chão com as costas e desmaiado, estava sozinho novamente. Cansado e esfomeado. Tentei fazer uma corrida mas só aguentei por cinco minutos e continuava sem avistar nada, a única luz que havia era aquela que provinha da lua. Eu olhava para ela, sonhava que outra pessoa que eu amasse também estivesse a olhar, mas isso é ridículo. Continuava distante de tudo, esta tinha sido a minha escolha não havia nada a fazer agora. Continuei por mais uns minutos, as forças iam-me.
Um monte de neve tinha-se apoderado de mim, ao acordar pude sentir os poucos raios de sol que ainda haviam, meu deus nunca antes tinha desejado tanto o sol, não era tão forte aqui, mas estava a gostar de senti-la, deu me forças, mas ainda assim, a escuridão tinha mudado para a iluminação, o branco pairava em redor de mim, levantei-me, não havia nada em que me pudesse assegurar, exceto as bordas da estrada que da qual estavam ali para evitar a queda dos automóveis daquela ravina. Demorando algum tempo fui para o outro lado e segurei-me ali. Assim foi tentei caminhar por mais umas horas, cada vez mais a minha fome me dominava, cada vez mais sentia a morrer. Que poderia eu fazer? Tinha decidido a completar a minha vida em afastamento dos outros, achei que seria melhor. Mas por vezes não se pensa bem dos casos.
Fim.