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O Homem Certo para Gerir uma Empresa é uma Mulher

Categoria: Literatura
Visitas: 2
O Homem Certo para Gerir uma Empresa é uma Mulher

Costuma dizer-se, a propósito e a despropósito, que «a tradição já não é o que era». Pois bem, no mundo empresarial isto é particularmente verdade e o que constituíam ambientes quase exclusivamente masculinos começaram a ser, pouco a pouco, “invadidos” por mulheres. O domínio da gestão foi sendo, cada vez mais, dominado (valha a redundância) por profissionais de saias.

O livro «O Homem Certo para Gerir uma Empresa é uma Mulher», de Rosália Amorim, reimpresso em 2009 pela Prime Books, compendia lições de 25 executivas que, basicamente, se encontram à frente dos destinos das grandes companhias portuguesas. São 168 páginas elaboradas a partir de entrevistas e diálogos com estas gestoras lusas, com algumas conclusões, dicas e regras de ouro para atingir o topo e conseguir harmonizar a carreira com a família e a vida pessoal, bem como contornar as crises.

Na verdade, as mulheres têm, em relação aos homens, uma vantagem intrínseca: o seu chamado sexto sentido, que lhes confere um “faro” mais apurado, para além de atributos psicológicos igualmente benéficos, nomeadamente no que se refere à capacidade de ouvir e de se empenhar em diferentes tarefas em simultâneo. Ainda assim, é comum elas terem de trabalhar muito mais para provar as suas aptidões. Este livro inclui precisamente uma reflexão acerca da figura da mulher trabalhadora numa sociedade que, apesar de se dizer moderna, continua a discriminar com base em tudo menos no mérito.

A gestão das emoções, a garra para a luta, a liderança, a visibilidade nas empresas, a conciliação da gravidez e da educação da prole com cargos de grande responsabilidade, os falsos proteccionismos e a ascensão na carreira profissional são apenas exemplos de questões abordadas em «O Homem Certo para Gerir uma Empresa é uma Mulher».
A autora é, ela própria, editora de uma revista e pretende, através deste livro, defender não só mulheres de topo, mas também mães que, por essa condição, se deparam com dificuldades várias. Nesta perspectiva, Rosália Amorim decidiu doar uma fracção dos direitos de autor da sua obra a uma instituição que vele pelo bem-estar destas mulheres. A escolha, sujeita à votação das suas entrevistadas, recaiu sobre a Ajuda de Mãe.

Sendo que este livro não é um tratado feminista, os homens (pelo menos os mais favorecidos em termos de humildade) podem também colher daqui ensinamentos e estratagemas de gestão. Efectivamente, das ideias de mulheres que não se armam em vítimas, que não se irritam com todos os obstáculos que lhes colocam, que não entram em competições desenfreadas e, acima de tudo, que não desistem, há muito a aproveitar. Estamos na era em que a mulher é mais do que mãe e dona de casa e o homem mais do que o ser incumbido de providenciar o sustento da família. Mais do que ideologias, trata-se de fenómenos sociológicos e demográficos incontornáveis.


Maria Bijóias

Título: O Homem Certo para Gerir uma Empresa é uma Mulher

Autor: Maria Bijóias (todos os textos)

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638 

Imagem por: Search Engine People Blog

Comentários - O Homem Certo para Gerir uma Empresa é uma Mulher

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Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

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Tema: DVD Filmes
Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.\"Rua
Este texto irá falar sobre o filme Ex_Machina, nele podem e vão ocorrer Spoillers, então se ainda não viram o filme, vejam e voltem depois para lê-lo.

Impressões iniciais:

Ponto para o filme. Já que pela sinopse baixei a expectativa ao imaginar que era apenas mais um filme de robôs com complexo de Pinóquio, mas evidentemente que é muito mais que isso.

Desde as primeiras cenas é possível perceber que o filme tem algo de especial, pois não vemos uma cena de abertura com nenhuma perseguição, explosão ou ação sem propósito, típica em filmes hollywoodianos.
Mais um ponto, pois no geral o filme prende mais nos diálogos cerebrais do que na história em si, e isso é impressionante para o primeiro filme, como diretor, de Alex Garland (também roteirista do filme). O filme se mostrou eficiente em criar um ambiente de suspense, em um enredo, aparentemente sem vilões ou perigos, que prende o espectador.

Entrando um pouco no enredo, não é difícil imaginar que tem alguma coisa errada com Nathan Bateman (Oscar Isaac), que é o criador do android Ava (Alicia Vikander), pois ele vive isolado, está trabalhando num projeto de Inteligência Artificial secreto e quando o personagem orelha, Caleb Smith (Domhnall Gleeson), é introduzido no seu ambiente, o espectador fica esperando que em algum momento ele (Nathan) se mostrará como vilão. No entanto isso ocorre de uma forma bastante interessante no filme, logo chegaremos nela.

Falando um pouco da estética do filme, ponto para ele de novo, pois evita a grande cidade (comum nos filmes de FC) como foco e se concentra mais na casa de Nathan, que fica nas montanhas cercadas de florestas e bastante isolado. Logo de cara já é possível perceber que a estética foi pensada para ser lembrada, e não apenas um detalhe no filme. A pesar do ambiente ser isolado era preciso demonstras que os personagens estão em um mundo modernizado, por isso o cineasta opta por ousar na arquitetura da casa de Nathan.

A casa é nesses moldes novos onde a construção se mistura com o ambiente envolta. Usando artifícios como espelhos, muitas paredes de vidro, estruturas de madeira e rochas, dando a impressão de camuflagem para a mesma, coisa que os ambientalistas julgam favorável à natureza. Por dentro se pode ver de forma realista como podem ser as smart-house, não tenho certeza se o termo existe, mas cabe nesse exemplo. As paredes internas são cobertas com fibra ótica e trocam de cor, um efeito que além de estético ajuda a criar climas de suspense, pois há momentos onde ocorrem quedas de energia, então fica tudo vermelho e trancado.

O papel de Caleb á ajudar Nathan a testar a IA de AVA, mas com o desenrolar da história Nathan revela que o verdadeiro teste está em saber se Ava é capaz de “usar”, ou “se aproveitar” de Caleb, que se demonstra ser uma pessoa boa.

Caleb é o típico nerd introvertido, programador, sem amigos, sem família e sem namorada. Nathan também representa a evolução do nerd. O nerd nos dias de hoje. Por fora o cara é careca, barbudão com uns traços orientais (traços indianos, pois a Índia também fica no Oriente), bebê bastante e ao mesmo tempo malha e mantém uma dieta saudável pra compensar. E por dentro é um gênio da programação que criou, o google, o BlueBook, que é um sistema de busca muito eficiente.

Destaque para um diálogo sobre o BlueBook, onde Nathan fala para Caleb:
“Sabe, meus concorrentes estavam tão obcecados em sugar e ganhar dinheiro por meio de compras e mídia social. Achavam que ferramenta de pesquisa mapeava O QUE as pessoas pensavam. Mas na verdade eles eram um mapa de COMO as pessoas pensavam”.

Impulso. Resposta. Fluido. Imperfeição. Padronização. Caótico.

A questão filosófica vai além disso esbarrando no conceito de “vontade de potência”, de Nietzche, mas sobre isso não irei falar aqui, pois já há textos muito bons por aí.

Tem outra coisa que o filme me lembrou, que eu não sei se é referência ou se foi ocasional, mas o local onde Ava está presa e a forma como ela fica deitada num divã, e questiona se Caleb a observa por detrás das câmeras, lembra o filme “A pele que habito” de Almodóvar, um outro filme excelente que algum dia falarei por aqui.

Talvez seja uma versão “O endoesqueleto de metal e silicone que habito”, ou “O cérebro positrônico azul que habito”, mesmo assim não podia deixar de citar a cena por que é muito interessante.

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Jhon Erik Voese

Título:Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

Autor:Jhon Erik Voese(todos os textos)

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Comentários

  • Suassuna 11-09-2015 às 02:03:47

    Gostei do texto, irei conferir o filme.

    ¬ Responder
  • Jhon Erik VoeseJhon Erik Voese

    15-09-2015 às 15:51:02

    Que bom, obrigado! Espero que goste do filme também!

    ¬ Responder

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