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Início > Textos > Categoria > Literatura > Não entre em pânico, pegue uma toalha e conheça a obra "O guia do Mochileiro das Galáxias".

Não entre em pânico, pegue uma toalha e conheça a obra "O guia do Mochileiro das Galáxias".

Categoria: Literatura
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Comentários: 1
Não entre em pânico, pegue uma toalha e conheça a obra "O guia do Mochileiro das Galáxias".

Olá! No artigo de hoje vamos falar sobre a série de livros “O Guia do Mochileiro das Galáxias”.

Essa obra pode ser considerada um dos maiores clássicos da literatura Nerd do mundo.

Eu disse série, pois para quem não sabe o Guia do Mochileiro é apenas a primeira obra de cinco livros escritos por Douglas Adams. Nesse artigo vamos nos focar apenas no primeiro livro."
O guia do Mochileiro das galáxias". Segue-se a ele: "O restaurante no fim do Universo", "A vida, o universo e tudo mais", "Até mais e obrigado pelos peixes" e "Praticamente inofensiva"

Então a primeira história gira entorno do personagem Arthur Dent, que tenta evitar que sua casa seja demolida devido à uma construção de uma nova rodovia, ao mesmo tempo que seu amigo Ford Prefect, revela-se um alienígena disfarçado que quer salvá-lo da destruição de sua outra casa o planeta Terra, que ironicamente será destruído para a construção de uma nova via espacial.

Quando conseguem escapar da destruição do planeta Ford e Arthur, juntam-se a Zaphod Beeblebrox conhecido amigo de Ford e atualmente presidente auto-sequestrado da Galáxia e Trillian que Arthur já havia conhecido em uma festa, mas achara que nunca mais a veria, e também o robô Marvin que sofre por sua imensa inteligência artificial. Partem então em busca da questão fundamental e acabam se envolvendo em “muitas confusões”!

Além de seu bom humor o livro ainda demonstra o brilhantismo de Douglas Adams quando se trata das ironias do mundo e sua crítica à burocracia exagerada, representada pelos vilões os Vogons, que são metódicos e burocratas natos.

O livro ainda conta com situações absurdas onde autor tem soluções tecnológicas muito criativas como: as portas das naves que ficam satisfeitas ao se abrirem, ou o sistema de navegação que é extremamente animado.

Sem contar no próprio Guia do Mochileiro das Galáxias que é um personagem a parte tanto no filme quanto nos livros. Se tudo isso ainda não o convenceu começar a ler agora, vou falar da minha invenção favorita: que é o Gerador de Improbabilidade Infinita.

Esse dispositivo colocado na nave Coração de ouro cria situações inesperadas ao ponto de transformar dois mísseis que os atacam em uma Baleia e um vaso de Petúnias.

Mas ainda não acabou...

A série foi escrita com um programa de radio e ganhou adaptações para a TV e para o cinema num filme lançado em 2006.

O filme é dirigido por Garth Jennings e conta com a participação de John Malkovich, no papel de Humma Kavula.
Não é preciso dizer que o filme é divertidíssimo e principalmente para quem ainda não conhece os livros é um ótimo ponto de partida.

O Autor Douglas Adams inclusive chegou a escrever alguns roteiros e foi considerado como produtor honorário do filme, mas infelizmente morreu antes do lançamento do mesmo.

No filme há uma outra invenção criativa que eu particularmente procurava nos livros, mas deve ter sido feita posteriormente pelo autor no roteiro, que é a arma de perspectiva.

Quando alguém a usa a arma passa o seu ponto de vista para a pessoa alvo fazendo com que a mesma a compreenda, seus usos podem ser infinitos.

Está aí uma ótima obra para ser lida e que não é somente uma aventura pelas galáxias, mas sim uma grande homenagem à ficção científica.

PS: A resposta é 42.


Jhon Erik Voese

Título: Não entre em pânico, pegue uma toalha e conheça a obra "O guia do Mochileiro das Galáxias".

Autor: Jhon Erik Voese (todos os textos)

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Comentários     ( 1 )    recentes

  • W.MENEZES

    20-11-2015 às 21:41:15

    O guia do mochileiro das galáxias é sensacional mesmo. O autor tem umas sacadas massa, bastante filosófica. Curti pra caralho a série. Tá bacana Jhon...

    ¬ Responder

Comentários - Não entre em pânico, pegue uma toalha e conheça a obra "O guia do Mochileiro das Galáxias".

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Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

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Tema: DVD Filmes
Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.\"Rua
Este texto irá falar sobre o filme Ex_Machina, nele podem e vão ocorrer Spoillers, então se ainda não viram o filme, vejam e voltem depois para lê-lo.

Impressões iniciais:

Ponto para o filme. Já que pela sinopse baixei a expectativa ao imaginar que era apenas mais um filme de robôs com complexo de Pinóquio, mas evidentemente que é muito mais que isso.

Desde as primeiras cenas é possível perceber que o filme tem algo de especial, pois não vemos uma cena de abertura com nenhuma perseguição, explosão ou ação sem propósito, típica em filmes hollywoodianos.
Mais um ponto, pois no geral o filme prende mais nos diálogos cerebrais do que na história em si, e isso é impressionante para o primeiro filme, como diretor, de Alex Garland (também roteirista do filme). O filme se mostrou eficiente em criar um ambiente de suspense, em um enredo, aparentemente sem vilões ou perigos, que prende o espectador.

Entrando um pouco no enredo, não é difícil imaginar que tem alguma coisa errada com Nathan Bateman (Oscar Isaac), que é o criador do android Ava (Alicia Vikander), pois ele vive isolado, está trabalhando num projeto de Inteligência Artificial secreto e quando o personagem orelha, Caleb Smith (Domhnall Gleeson), é introduzido no seu ambiente, o espectador fica esperando que em algum momento ele (Nathan) se mostrará como vilão. No entanto isso ocorre de uma forma bastante interessante no filme, logo chegaremos nela.

Falando um pouco da estética do filme, ponto para ele de novo, pois evita a grande cidade (comum nos filmes de FC) como foco e se concentra mais na casa de Nathan, que fica nas montanhas cercadas de florestas e bastante isolado. Logo de cara já é possível perceber que a estética foi pensada para ser lembrada, e não apenas um detalhe no filme. A pesar do ambiente ser isolado era preciso demonstras que os personagens estão em um mundo modernizado, por isso o cineasta opta por ousar na arquitetura da casa de Nathan.

A casa é nesses moldes novos onde a construção se mistura com o ambiente envolta. Usando artifícios como espelhos, muitas paredes de vidro, estruturas de madeira e rochas, dando a impressão de camuflagem para a mesma, coisa que os ambientalistas julgam favorável à natureza. Por dentro se pode ver de forma realista como podem ser as smart-house, não tenho certeza se o termo existe, mas cabe nesse exemplo. As paredes internas são cobertas com fibra ótica e trocam de cor, um efeito que além de estético ajuda a criar climas de suspense, pois há momentos onde ocorrem quedas de energia, então fica tudo vermelho e trancado.

O papel de Caleb á ajudar Nathan a testar a IA de AVA, mas com o desenrolar da história Nathan revela que o verdadeiro teste está em saber se Ava é capaz de “usar”, ou “se aproveitar” de Caleb, que se demonstra ser uma pessoa boa.

Caleb é o típico nerd introvertido, programador, sem amigos, sem família e sem namorada. Nathan também representa a evolução do nerd. O nerd nos dias de hoje. Por fora o cara é careca, barbudão com uns traços orientais (traços indianos, pois a Índia também fica no Oriente), bebê bastante e ao mesmo tempo malha e mantém uma dieta saudável pra compensar. E por dentro é um gênio da programação que criou, o google, o BlueBook, que é um sistema de busca muito eficiente.

Destaque para um diálogo sobre o BlueBook, onde Nathan fala para Caleb:
“Sabe, meus concorrentes estavam tão obcecados em sugar e ganhar dinheiro por meio de compras e mídia social. Achavam que ferramenta de pesquisa mapeava O QUE as pessoas pensavam. Mas na verdade eles eram um mapa de COMO as pessoas pensavam”.

Impulso. Resposta. Fluido. Imperfeição. Padronização. Caótico.

A questão filosófica vai além disso esbarrando no conceito de “vontade de potência”, de Nietzche, mas sobre isso não irei falar aqui, pois já há textos muito bons por aí.

Tem outra coisa que o filme me lembrou, que eu não sei se é referência ou se foi ocasional, mas o local onde Ava está presa e a forma como ela fica deitada num divã, e questiona se Caleb a observa por detrás das câmeras, lembra o filme “A pele que habito” de Almodóvar, um outro filme excelente que algum dia falarei por aqui.

Talvez seja uma versão “O endoesqueleto de metal e silicone que habito”, ou “O cérebro positrônico azul que habito”, mesmo assim não podia deixar de citar a cena por que é muito interessante.

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Jhon Erik Voese

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Comentários

  • Suassuna 11-09-2015 às 02:03:47

    Gostei do texto, irei conferir o filme.

    ¬ Responder
  • Jhon Erik VoeseJhon Erik Voese

    15-09-2015 às 15:51:02

    Que bom, obrigado! Espero que goste do filme também!

    ¬ Responder

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