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Mário & Maria

Categoria: Literatura
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Mário & Maria

Mário & Maria
Mário, um rapaz galante de cabelos pretos e de olhos azul marinho, de pele negra. É brasileiro, mas naturalizado Iraquiano, é militar e lutou bravamente, como ainda continua lutando pelo seu país que atualmente vive numa guerra fria.

Maria, já de idade avançada, embora continue a trabalhar como médica cardiologista e junto ao grupo conhecido como Médicos sem Fronteiras, continuou a trabalhar como voluntária por ter tanto amor à vida.
Maria, acionada pelo Governo Federal do Brasil foi convocada a uma missão no Iraque para trabalhar prestando trabalhos comunitários aqueles que, por loucura ou por amor, decidem lutar pelo país a que representam.

Mas, quando chegou no Iraque, conheceu Mário que clamava pela vida, gritando para quem ouvisse que o ajudasse a tirar a dor que tanto sentia por se ver no precipício da escuridão que parecia o chamar para morrer, embora ele pedia para que não o deixasse morrer porque amava por demais à vida que para ele só começava, pois somente havia vinte e cinco anos e Maria, bastante se sensibilizou até por demais, mas havia um porém aí, ela tem cinquenta e nove anos e tinha idade para ser mãe do rapaz, porém esse amor que lhe ofertou o coração foi maior que essa virgula, embora ela ainda não o reconhecesse por ser um sentimento ainda mascarado e Mário, além de ser jovem que tem uma família totalmente presa aos costumes.
Devido a isso, ela não alimentou às esperanças, embora o destino tanto se articulava para juntá-la a Mário. Maria, já no improvisado hospital, pediu a alguém que entrasse em contato com alguém da família, mas ele logo pediu-os que levassem para o Brasil, pois imaginava que lá teria boas condições para que logo se recuperasse.

E foi isso o que aconteceu, ele foi ao Brasil e ficou aos cuidados de Maria que foi quem observava e se encarregava de todos os cuidados para com ele. Mário, desde o dia em que ele foi ferido gravemente, ao ver a metade de seu corpo pegar fogo e ter sido um grande milagre a sua sobrevivência, não mexia nenhum membro do corpo e somente se comunicava através do olhar.
Maria, desde então começou a cuidar dele como se fosse um filho e ela começou a fazer plantão todos os dias nesse hospital. Ela era casada, tinha dois filhos gêmeos e ambiciosos por demais, e um detalhe, os dois namoravam duas gêmeas idênticas assim como no caso dele que é gêmeo idêntico.

Um desses filhos descobre que a mãe deles, quase não voltava para casa, passava a noite no hospital e ao lado de Mário e quando esse filho descobre, começa a extorquir a própria mãe para se manter com a boca fechada, mas isso foi deixando-a irritada e magoada Maria, então ela decidiu não dar mais o dinheiro e o filho, Bartolomeu começou a se envolver com um pessoal da pesada que começou a prática pequenos furtos até que foi parar na prisão.

Depois de um ano, conseguiu fugir e começou a arquitetar com esses amigos um sequestro de Maria, mas ao vê-la nas mãos de seus amigos do mau que estavam com um revolver ponto quarenta na cabeça dela, ele resolve pedir perdão, mas seus amigos terminaram o serviço que acabou deixando-a paraplégica.

O hospital a que trabalhava como voluntária ofereceu-lhe o tratamento, condicionando uma maior aproximação entre os dois que por meio de um código se conheceram melhor, conversando apenas pelo olhar, mesmo ela recebendo visitas da família que não sabia de nada e o filho desnaturado, depois de se entregar de bandeja para as drogas começou a morar bem longe dali na rua mesmo sabendo da condição da mãe, deixando a namorada que tanto o amava para trás, assim como toda a família, mas uma certa vez, a namorada que nunca havia deixado de amar, nem mesmo de acreditar na hipótese de reencontrá-lo vivo para acolhê-lo independente do estado que estivesse porque o amava por demais e acreditava que o faria voltar a ser quem era antes de conhecer o caminho das drogas.

Ele contou tudo à namorada sobre a mãe, depois de um tempo internado em uma clínica de recuperação e que havia arquitetado o plano de matar a mãe, ela foi embora para digerir tudo que ouviu sem julgá-lo, embora a vontade dela era de pegar ele pelo pescoço e no dia seguinte ela voltou na clinica e pediu-o que perdoasse a mãe que ela tinha como sogra, embora também a tinha como mãe.

Depois de um tempo se recuperando na clínica, ele foi para casa onde pediu à tamanha piedade de seu amor por ter tentado matá-la, mas ai, será que ela perdoará o filho?


Kaique Barros

Título: Mário & Maria

Autor: Kaique Barros (todos os textos)

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Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

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Tema: DVD Filmes
Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.\"Rua
Este texto irá falar sobre o filme Ex_Machina, nele podem e vão ocorrer Spoillers, então se ainda não viram o filme, vejam e voltem depois para lê-lo.

Impressões iniciais:

Ponto para o filme. Já que pela sinopse baixei a expectativa ao imaginar que era apenas mais um filme de robôs com complexo de Pinóquio, mas evidentemente que é muito mais que isso.

Desde as primeiras cenas é possível perceber que o filme tem algo de especial, pois não vemos uma cena de abertura com nenhuma perseguição, explosão ou ação sem propósito, típica em filmes hollywoodianos.
Mais um ponto, pois no geral o filme prende mais nos diálogos cerebrais do que na história em si, e isso é impressionante para o primeiro filme, como diretor, de Alex Garland (também roteirista do filme). O filme se mostrou eficiente em criar um ambiente de suspense, em um enredo, aparentemente sem vilões ou perigos, que prende o espectador.

Entrando um pouco no enredo, não é difícil imaginar que tem alguma coisa errada com Nathan Bateman (Oscar Isaac), que é o criador do android Ava (Alicia Vikander), pois ele vive isolado, está trabalhando num projeto de Inteligência Artificial secreto e quando o personagem orelha, Caleb Smith (Domhnall Gleeson), é introduzido no seu ambiente, o espectador fica esperando que em algum momento ele (Nathan) se mostrará como vilão. No entanto isso ocorre de uma forma bastante interessante no filme, logo chegaremos nela.

Falando um pouco da estética do filme, ponto para ele de novo, pois evita a grande cidade (comum nos filmes de FC) como foco e se concentra mais na casa de Nathan, que fica nas montanhas cercadas de florestas e bastante isolado. Logo de cara já é possível perceber que a estética foi pensada para ser lembrada, e não apenas um detalhe no filme. A pesar do ambiente ser isolado era preciso demonstras que os personagens estão em um mundo modernizado, por isso o cineasta opta por ousar na arquitetura da casa de Nathan.

A casa é nesses moldes novos onde a construção se mistura com o ambiente envolta. Usando artifícios como espelhos, muitas paredes de vidro, estruturas de madeira e rochas, dando a impressão de camuflagem para a mesma, coisa que os ambientalistas julgam favorável à natureza. Por dentro se pode ver de forma realista como podem ser as smart-house, não tenho certeza se o termo existe, mas cabe nesse exemplo. As paredes internas são cobertas com fibra ótica e trocam de cor, um efeito que além de estético ajuda a criar climas de suspense, pois há momentos onde ocorrem quedas de energia, então fica tudo vermelho e trancado.

O papel de Caleb á ajudar Nathan a testar a IA de AVA, mas com o desenrolar da história Nathan revela que o verdadeiro teste está em saber se Ava é capaz de “usar”, ou “se aproveitar” de Caleb, que se demonstra ser uma pessoa boa.

Caleb é o típico nerd introvertido, programador, sem amigos, sem família e sem namorada. Nathan também representa a evolução do nerd. O nerd nos dias de hoje. Por fora o cara é careca, barbudão com uns traços orientais (traços indianos, pois a Índia também fica no Oriente), bebê bastante e ao mesmo tempo malha e mantém uma dieta saudável pra compensar. E por dentro é um gênio da programação que criou, o google, o BlueBook, que é um sistema de busca muito eficiente.

Destaque para um diálogo sobre o BlueBook, onde Nathan fala para Caleb:
“Sabe, meus concorrentes estavam tão obcecados em sugar e ganhar dinheiro por meio de compras e mídia social. Achavam que ferramenta de pesquisa mapeava O QUE as pessoas pensavam. Mas na verdade eles eram um mapa de COMO as pessoas pensavam”.

Impulso. Resposta. Fluido. Imperfeição. Padronização. Caótico.

A questão filosófica vai além disso esbarrando no conceito de “vontade de potência”, de Nietzche, mas sobre isso não irei falar aqui, pois já há textos muito bons por aí.

Tem outra coisa que o filme me lembrou, que eu não sei se é referência ou se foi ocasional, mas o local onde Ava está presa e a forma como ela fica deitada num divã, e questiona se Caleb a observa por detrás das câmeras, lembra o filme “A pele que habito” de Almodóvar, um outro filme excelente que algum dia falarei por aqui.

Talvez seja uma versão “O endoesqueleto de metal e silicone que habito”, ou “O cérebro positrônico azul que habito”, mesmo assim não podia deixar de citar a cena por que é muito interessante.

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Jhon Erik Voese

Título:Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

Autor:Jhon Erik Voese(todos os textos)

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Comentários

  • Suassuna 11-09-2015 às 02:03:47

    Gostei do texto, irei conferir o filme.

    ¬ Responder
  • Jhon Erik VoeseJhon Erik Voese

    15-09-2015 às 15:51:02

    Que bom, obrigado! Espero que goste do filme também!

    ¬ Responder

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