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Histórias do Fim da Rua

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Literatura
Visitas: 4
Comentários: 2
Histórias do Fim da Rua

A sensibilidade e o humor são características intrínsecas da forma de escrever de Mário Zambujal. Reimpresso em 2006, o livro «Histórias do Fim da Rua», da Oficina do Livro, assemelha o destino de uma velha rua de Lisboa ameaçada por inovadores desígnios urbanísticos ao do casamento de Sérgio e Nídia, igualmente periclitante. Tendo-se mudado há pouco tempo para a casa nobre da modesta artéria, o casal é confrontado nas suas dificuldades para manter o romance com os desassossegos e as recordações dos moradores intemporais. Nas obras de Mário zambujal, o sorriso facilmente conduz ao riso, mas a narrativa incita também à reflexão.

As 164 páginas da novela «Histórias do Fim da Rua» aludem a uma cidade, a qual tem um bairro, que por sua vez contém uma rua a que já foram dados nomes de tantas pessoas ilustres, difíceis de pronunciar, por sinal, e, por isso, conhecida somente como a Rua de Trás. Simples, não é? Habitantes sui generis desfilavam por ela: Sérgio e Nídia, que pareciam procurar o cenário irrepreensível para o divórcio; o Ercílio da tabacaria, ex-futebolista desajeitado; o Zé Viúvo, que se casou com a tia para lhe arrebatar a herança, mas que faleceu apenas alguns meses após o enlace; o Geraldo Bemposto, dado a tocar concertina, bombo ou tambor; o gato dos Ramires do talho, que aprecia mais chouriço e torresmos do que peixe (Um gato carnívoro! É o fim das instituições…), entre outros vernáculos que protagonizam os episódios ocorridos na Rua de Trás.

As saudades de tempos antigos, em que o perigo não espreitava a cada esquina, em que a porta de casa não precisava de ser fechada quanto mais trancada, em que os filhos não eram só dos pais mas de todos os que viviam naquela rua, e dos quais, portanto, todos ajudavam a tomar conta, qual família alargada, certamente acometerão os que cresceram nesta época privilegiada. Atualmente, os vizinhos têm todos o mesmo nome: CONDÓMINO, que bem poderia corresponder a algum título, alcunha, honraria, crédito ou influência, já que não se sabe rigorosamente nada da vida de cada um deles.

Reinventar uma cidade destas permite debelar o saudosismo e é um estímulo para continuar a acreditar que é possível recuperá-la, travando a “coisificação” absolutamente desumanizante a que o crescimento exponencial da densidade urbana votou os mais antigos inquilinos de bairros e ruas históricos e aqueles que só agora chegaram. Mas isto não acontecerá enquanto o nosso vizinho não tiver um nome e um rosto…

Maria Bijóias

Título: Histórias do Fim da Rua

Autor: Maria Bijóias (todos os textos)

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Imagem por: Hannes R

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Comentários     ( 2 )    recentes

  • jacyrajacyra

    21-05-2012 às 21:08:55

    Lembrei-me com sabor de mariolas, do tempo em que a energia eletrica, só existia nas casas mais abastadas.Da época, que as crianças podiam brincar livres sob o olhar dos vizinhos que cuidavam de todos como seus.Aí que saudade!!

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de Climatizaçãoleitor

    25-11-2010 às 20:19:38

    Adorei ler este livro. Bastante cómico e um fiel representante da sociedade da época.

    ¬ Responder

Comentários - Histórias do Fim da Rua

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Futuro da Tecnologia, Qual o Limite?

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Informática
Futuro da Tecnologia, Qual o Limite?\"Rua
Futuro da Tecnologia, Qual o Limite?

Bom, Não é de hoje que tecnologia vem surpreendendo a todos nós com grandes revoluções e os custos que diminuem cada vez mais.
Hoje em dia é comum ver crianças com smarthphones com tecnologia que a 10 anos atrás nem o celular mais moderno e caro do mercado tinha.
Com isso surgiram sugiram vários profetas da tecnologia e visionários, tentando prever qual será o próximo passo.

E os filmes retratam bem esse tema e usam essa formula que atrai a curiosidade das pessoas.
Exemplos:

Minority report - A nova lei de 2002 (Imagem)

Transcendence de 2014

Em Transcendence um tema mais conspiratório, onde um ser humano transcende a uma consciência artificial e assim se torna imortal e com infinita capacidade de aprendizagem.
Vale a pena ver tanto um quanto o outro filme. Algumas tecnologias de Minority Report, como utilizar computadores com as mãos (caso do kinect do Xbox 360 e One) e carros dirigidos automaticamente, já parecem bem mais próximo do que as tecnologias vistas em Transcendence, pois o foco principal do mesmo ainda é um tema que a humanidade engatinha, que é o cérebro humano, a máquina mais complexa conhecida até o momento.

Eu particularmente, acredito que em alguns anos teremos realmente, carros pilotados automaticamente, devido ao investimento de gigantes como o Google e o Baidu nessa tecnologia.

Também acho que o inicio da colonização de Marte, vai trazer grandes conquistas para humanidade, porém grandes desafios, desafios esses que vão nos obrigar a evoluir rapidamente nossa tecnologia e nossa forma de encarar a exploração espacial, não como um gasto, mas sim como um investimento necessário a toda humanidade e a perpetuação da sua existência.

A única salvação verdadeira para humanidade e para o planeta terra, é que seja possível o ser humano habitar outros planetas, seja localizando planetas parecidos com a terra ou mudando planetas sem condições para a vida em planetas habitáveis e isso só será possível com gente morando nesses planetas, como será o caso do Marte. O ser humano com a sua engenhosidade, aprendeu a mudar o ambiente a sua volta e assim deixou de ser nômade e da mesma forma teremos que aprender a mudar os mundos, sistemas, galáxias e o universo a nossa volta.

Espero que tenham gostado do meu primeiro texto.
Obrigado à todos!
Até a Próxima!


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Érico da Silva Kaercher

Título:Futuro da Tecnologia, Qual o Limite?

Autor:Érico da Kaercher(todos os textos)

Imagem por: Hannes R

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