Exitus Letalis – O Direito de Morrer
O Dr. Reginaldo e sua esposa Ruth eram um casal de bolivianos que acabaram fixando residência na cidade de São Paulo. Na capital paulista construíram suas vidas da melhor forma possível. A vida do casal e de toda sua família até então felizes toma um rumo drástico quando Ruth acaba descobrindo uma pequena pinta em um dos dedos do pé. Sem fazer nenhuma consulta médica para verificar realmente do que se tratava ela decide imprudentemente extraí-la.
Essa pinta aparentemente sem nenhuma importância na realidade era um melanoma. Um dos tipos mais terríveis de câncer. A partir daí tem início a batalha de Ruth pela sobrevivência. Um luta comovente e repleta de agonia. Ambos médicos bem sucedidos e respeitados acostumados a ter a vida e a morte na palma das mãos agora era obrigado a lidar com a impotência humana diante da situação. São obrigados a encarar de frente o destino que não pede permissão para passar e ainda deixa um rastro de dor e aflição para trás.
No decorrer desses momentos de agonia onde Ruth luta com todas as suas forças pela sua própria vida o Dr. Reginaldo decide escrever um livro. Na verdade um diário onde descreve esses momentos de dor e luta desesperada na tentativa de entender o que estava ocorrendo e o que poderia ser feito dentro do possível e do impossível para encarar a situação.
Exitus Letalis pode e deve ser lido pelo meio cientifico, pelos estudantes e por pessoas comuns. Obviamente que não deve ter sido fácil para o Dr. Reginaldo escrever um diário de agonia e morte. O livro nos leva a entender que todos nós somos capazes de encarar a doença, a possibilidade ou ainda o que é pior, a certeza da morte. Exitus Letalis – Uma Saída Letal nos leva refletir sobre esses pontos de uma maneira digna.