Crítica ao livro:“A Peúga Mágica”.
Foi aos onze anos que tive o primeiro contacto com o livro: “A Peúga Mágica” de Erika Ertl. Estava imobilizada num hospital sem poder fazer mais nada senão dormir, comer e voltar a dormir. Que tédio! Mas, certa vez, na hora das vivitas, apareceu a minha tia Maria dos Anjos que me ofereceu este livro, e mais outro que dispus por ordem de chegada em cima da pequena mesinha de cabeceira. Foi a minha salvação contra a inércia que me matava por dentro. Sendo criança era difícil manter-me quieta. Assim, pelo menos fugia daqulele sítio sombrio com cheiro a éter para dar início a uma grande viagem por outros mundos.
“A cidade de Ormídia não era particularmente moderna. Não havia um único arranha-céus, nem uma piscina coberta, nem um só teatro. Não era especialmente grande e, embora tivesse o nome de «cidade», nem sequer contava oito mil habitantes.
Estava situada longe da autoestrada, afastada das grandes estradas, e se alguma vez um estranho se enganava e aparecia na cidade é porque realmente se tinha enganado.”
Embrenhei-me então na história da Cidade de Ormídia. A história de um pé perdido de um fantasma chamado Bodo Carlos Filipe Francisco Jesus Luís Eduardo Ricardo Otão. Uma história mágica que aproxima os fantásmas, das pessoas de carne e osso.
Gostei particularmente da iníciativa do personagem principal. Fazer um peditório de todos os sapatos e meias sem par da cidade de ormídia para que fosse finalmente encontrado o pé do pequeno fantásma.
“ Excelentíssimo Conde Nano...Sabemos que estão aí. Nunca teriamos levado o pé do nico se tivessemos suspeitado o que era na realidade...amanhã queremos juntar na cidade todos os sapatos, as peúgas e as meias que não tenham parceiro...Parecevos bem?”
“Como sempre, ao Nano era indiferente agradar ou não”.
“...- Hermínia Luisina! Agora o rapaz também perdeu a cabelça! Em consequência disto, vai andar po aí a baloiçar só a barriga! Estes aborrecimentos constantes dão-me cabo do esqueleto!”
A história é tão cómica e interessante que me deixei levar pelo livro sem dar pelas horas. Quando acabei de o ler já era hora de dormir. Ainda tenho este mesmo livro encaixado na estante com tantos outros, mais ou menos modernos. E ainda hoje sou capaz de o lêr com o mesmo interesse com que o li pela primeira vez.
“A cidade de Ormídia não era particularmente moderna. Não havia um único arranha-céus, nem uma piscina coberta, nem um só teatro. Não era especialmente grande e, embora tivesse o nome de «cidade», nem sequer contava oito mil habitantes.
Estava situada longe da autoestrada, afastada das grandes estradas, e se alguma vez um estranho se enganava e aparecia na cidade é porque realmente se tinha enganado.”
Embrenhei-me então na história da Cidade de Ormídia. A história de um pé perdido de um fantasma chamado Bodo Carlos Filipe Francisco Jesus Luís Eduardo Ricardo Otão. Uma história mágica que aproxima os fantásmas, das pessoas de carne e osso.
Gostei particularmente da iníciativa do personagem principal. Fazer um peditório de todos os sapatos e meias sem par da cidade de ormídia para que fosse finalmente encontrado o pé do pequeno fantásma.
“ Excelentíssimo Conde Nano...Sabemos que estão aí. Nunca teriamos levado o pé do nico se tivessemos suspeitado o que era na realidade...amanhã queremos juntar na cidade todos os sapatos, as peúgas e as meias que não tenham parceiro...Parecevos bem?”
“Como sempre, ao Nano era indiferente agradar ou não”.
A história é tão cómica e interessante que me deixei levar pelo livro sem dar pelas horas. Quando acabei de o ler já era hora de dormir. Ainda tenho este mesmo livro encaixado na estante com tantos outros, mais ou menos modernos. E ainda hoje sou capaz de o lêr com o mesmo interesse com que o li pela primeira vez.