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Crítica ao livro: “Pessoas como Nós”.

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Literatura
Crítica ao livro: “Pessoas como Nós”.

Margarida Rebelo Pinto, nasceu em lisboa em 1965. Aos vinte e dois anos iniciou a sua carreira profissional no jornalismo. Publicou o seu primeiro romance em 1999 com o título: “Sei lá”, vencendo o prémio literário FNAC, nesse mesmo ano. Além desse livro é também autora de: “Não há coincidencias”, “Alma de pássaro”,“Artista de circo”, “Diário da tua Ausência”, “Vou contar-te um segredo”, entre outros.
O livro: “Pessoas como Nós” de Margarida Rebelo Pinto,fala-nos essencialmente do sentido que tem a amizade e o amor. Este livro fala-nos de várias pessoas com modos de vida diferentes, mas que, no fundo, têm exatamente os mesmos medos e os mesmos sonhos. Tráta-se da história de duas amigas que se separam devido às várias escolhas opostas que fazem nas suas vidas, e também devido a um grande amor. É uma história interessante e bastante atual que nos mostra que afinal somos todos iguais.
“Estou farta de brincar às mães perfeitas, às mulheres de sucesso, às atrizes de talento, às pessoas boazinhas e queridas que têm sempre tempo para ouvir os outros e os ajudar, às bombeirasprofissionais que arranjam empregos para toda a gente”.
“Há homens assim, que precisam pouco das mulheres. Ou pelo menos vivem convencidos disso. O fred costumava dizer-me que nunca se tinha apaixonado verdadeiramente por mim”.
“O tempo é um ladrão difícil de apanhar e a saída do fred da minha vida está a obrigar-me a equacionar toda a realidade de novo.”
Tive acesso a este livro pois, a minha irmã um dia quis comprá-lo. Não o comprou logo, de modo que seduzida pelo seu interesse comprei o livro para lhe oferecer. Só que, tal como acontesse sempre que tenho um livro nas mãos, devorei-o até à última palavra. Gostei imenso. Só que tive de o embrulhar e deixá-lo seguir o seu propósito inicial. Só alguns anos mais tarde, tive a oportunidade de o comprar para mim.
Uma das partes do livro que eu achei mais interessante foi aquela parte onde as duas amigas se reencontram. O momento em que o pai de uma delas falece, a amiga, após tantos anos de recentimento, dá-lhe então o apoio de que a outra necessita. Uma das frases que mais me marcaram neste livro foi:
“ A amizade é o amor sem preço e os verdadeiros amigos são aqueles que têm sempre tempo e força para nos ajudar a levantar quando caímos”.

Jovita Capitão

Título: Crítica ao livro: “Pessoas como Nós”.

Autor: Jovita Capitão (todos os textos)

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Comentários - Crítica ao livro: “Pessoas como Nós”.

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Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: DVD Filmes
Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.\"Rua
Este texto irá falar sobre o filme Ex_Machina, nele podem e vão ocorrer Spoillers, então se ainda não viram o filme, vejam e voltem depois para lê-lo.

Impressões iniciais:

Ponto para o filme. Já que pela sinopse baixei a expectativa ao imaginar que era apenas mais um filme de robôs com complexo de Pinóquio, mas evidentemente que é muito mais que isso.

Desde as primeiras cenas é possível perceber que o filme tem algo de especial, pois não vemos uma cena de abertura com nenhuma perseguição, explosão ou ação sem propósito, típica em filmes hollywoodianos.
Mais um ponto, pois no geral o filme prende mais nos diálogos cerebrais do que na história em si, e isso é impressionante para o primeiro filme, como diretor, de Alex Garland (também roteirista do filme). O filme se mostrou eficiente em criar um ambiente de suspense, em um enredo, aparentemente sem vilões ou perigos, que prende o espectador.

Entrando um pouco no enredo, não é difícil imaginar que tem alguma coisa errada com Nathan Bateman (Oscar Isaac), que é o criador do android Ava (Alicia Vikander), pois ele vive isolado, está trabalhando num projeto de Inteligência Artificial secreto e quando o personagem orelha, Caleb Smith (Domhnall Gleeson), é introduzido no seu ambiente, o espectador fica esperando que em algum momento ele (Nathan) se mostrará como vilão. No entanto isso ocorre de uma forma bastante interessante no filme, logo chegaremos nela.

Falando um pouco da estética do filme, ponto para ele de novo, pois evita a grande cidade (comum nos filmes de FC) como foco e se concentra mais na casa de Nathan, que fica nas montanhas cercadas de florestas e bastante isolado. Logo de cara já é possível perceber que a estética foi pensada para ser lembrada, e não apenas um detalhe no filme. A pesar do ambiente ser isolado era preciso demonstras que os personagens estão em um mundo modernizado, por isso o cineasta opta por ousar na arquitetura da casa de Nathan.

A casa é nesses moldes novos onde a construção se mistura com o ambiente envolta. Usando artifícios como espelhos, muitas paredes de vidro, estruturas de madeira e rochas, dando a impressão de camuflagem para a mesma, coisa que os ambientalistas julgam favorável à natureza. Por dentro se pode ver de forma realista como podem ser as smart-house, não tenho certeza se o termo existe, mas cabe nesse exemplo. As paredes internas são cobertas com fibra ótica e trocam de cor, um efeito que além de estético ajuda a criar climas de suspense, pois há momentos onde ocorrem quedas de energia, então fica tudo vermelho e trancado.

O papel de Caleb á ajudar Nathan a testar a IA de AVA, mas com o desenrolar da história Nathan revela que o verdadeiro teste está em saber se Ava é capaz de “usar”, ou “se aproveitar” de Caleb, que se demonstra ser uma pessoa boa.

Caleb é o típico nerd introvertido, programador, sem amigos, sem família e sem namorada. Nathan também representa a evolução do nerd. O nerd nos dias de hoje. Por fora o cara é careca, barbudão com uns traços orientais (traços indianos, pois a Índia também fica no Oriente), bebê bastante e ao mesmo tempo malha e mantém uma dieta saudável pra compensar. E por dentro é um gênio da programação que criou, o google, o BlueBook, que é um sistema de busca muito eficiente.

Destaque para um diálogo sobre o BlueBook, onde Nathan fala para Caleb:
“Sabe, meus concorrentes estavam tão obcecados em sugar e ganhar dinheiro por meio de compras e mídia social. Achavam que ferramenta de pesquisa mapeava O QUE as pessoas pensavam. Mas na verdade eles eram um mapa de COMO as pessoas pensavam”.

Impulso. Resposta. Fluido. Imperfeição. Padronização. Caótico.

A questão filosófica vai além disso esbarrando no conceito de “vontade de potência”, de Nietzche, mas sobre isso não irei falar aqui, pois já há textos muito bons por aí.

Tem outra coisa que o filme me lembrou, que eu não sei se é referência ou se foi ocasional, mas o local onde Ava está presa e a forma como ela fica deitada num divã, e questiona se Caleb a observa por detrás das câmeras, lembra o filme “A pele que habito” de Almodóvar, um outro filme excelente que algum dia falarei por aqui.

Talvez seja uma versão “O endoesqueleto de metal e silicone que habito”, ou “O cérebro positrônico azul que habito”, mesmo assim não podia deixar de citar a cena por que é muito interessante.

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Jhon Erik Voese

Título:Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

Autor:Jhon Erik Voese(todos os textos)

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Comentários

  • Suassuna 11-09-2015 às 02:03:47

    Gostei do texto, irei conferir o filme.

    ¬ Responder
  • Jhon Erik VoeseJhon Erik Voese

    15-09-2015 às 15:51:02

    Que bom, obrigado! Espero que goste do filme também!

    ¬ Responder

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