Crítica ao livro: “Conversas de Escritores”.
Ao longo do livro também podemos ter uma ideia dos hábitos e rituais que cada escritor usa para se inspirar e para trabalhar bem as palavras. Alguns Escrevem melhor se mantiverem todos os dias a mesma rotina. Há quem escreva com o ar fresco da manhã, há quem escreva mais à tardinha, e até há quem escreva pela noite fora como é o caso de Miguel sousa Tavares, e como é o meu caso também. Não é por acaso que me chamam. Rainha das Insónias.
Apesar de, por vezes, me obrigar a criar horários específicos para escrever, prefiro escrever ao entardecer ou pela noite fora. À noite a minha mente está muito mais límpida e com um raciocínio muito mais sólido do que de manhã ou ao longo do dia. Porque gosto de escrever sem ter interrupções barulhentas de pessoas a falar, carros a passar ou a buzinar, o telemóvel a tocar, e essas coisas terminadas em ar, que chegam a me desconcentrar por completo naquilo que estou a tentar fazer. Prefiro o silêncio da noite ou o chilrear dos pássaros na árvore mais próxima. Isso sim, isso é que me inspira.
Recomendo vivamente que o leiam. Principalmente porque aprendemos sempre com as relações humanas. Temos sempre muito a aprender uns com os outros nesse entrosamento de vidas e culturas tão diferentes. No meu entender ficamos mais ricos.
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Comentários ( 1 ) recentes
- Destro Zola
10-12-2012 às 09:38:10Sou um jovem escritor, Angolano e vivo em Luanda. Ainda não tive a oportunidade de ler este livro que, pelo facto de muitos terem tido comentado, acho ele belo. E, espero lé -lo um dia... José Rodrigues dos Santos é um dos escritores contemporáneos lusófono, talvez, mais lido.
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