Corrida Em Prol Da Vida
Categoria: Literatura
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Corrida Em Prol Da Vida
Em uma noite de sexta-feira, Fellipe em seu ambiente de trabalho, começa a arrumar as coisas para ir pra casa e, de repente seu patrão vai até sua sala.
Jonas: Posso entrar?
Fellipe: Pode sim, senhor! Estava aqui arrumando as coisas para ir embora.
Jonas: Você toparia fazer o último turno de hoje?
Fellipe: Claro, mas por quê?
Jonas: Então, o rapaz que integra o grupo da noite não pôde comparecer por recomendações médicas!
Fellipe: Mas o que aconteceu com ele?
Jonas: Ainda não sei! Ele só disse isso, por telefone.
Fellipe: Ah, entendi. Pode contar comigo!
Telefone do galpão para qual Fellipe dá aulas de Artes Cênicas, toca.
Fellipe: Quem gostaria?
Lívia: Filho!-Chorando.
Fellipe: Oi mãe. O que aconteceu? Por que estás chorando, minha bela?
Lívia: Filho!
Fellipe: O que foi, mãe?
Lívia: Meus seios[...]
Fellipe: Aí meu Deus! Mãe fica tranquila estou indo já aí.
Lívia: Estão sangrando!
Fellipe: Estou à caminho, mãe! Fique firme, minha guerreira.
Lívia: Venha logo! O mais rápido que puder.-Desligou o telefone.
Jonas: O que aconteceu?
Fellipe: Minha mãe está precisando de mim!
Jonas: Pode ir.- Abrindo-lhe a passagem na porta.
Fellipe: Obrigado!
Jonas: Mantêm- me informado!
Fellipe: Pode deixar.
Chegou em sua casa e viu muito sangue no chão e na cama.
Fellipe: O que aconteceu aqui, mãe?
Lívia: Não sei, filho!
Fellipe: Apóia em mim!
Levou ela de carro ao hospital e chegando lá.
Antônia: Posso ajudar?
Fellipe: A minha mãe está no carro e ela não está bem!
Antônia: O que aconteceu com ela?
Fellipe: Estava no trabalho quando ela me ligou dizendo que estava sangrando muito e estava passando muito mal!
Antônia: Vamos lá! Onde está o carro? Ainda continua sangrando?
Fellipe: Ali na frente. Não, antes de sair consegui estancar o sangue!
Antônia: Vou pegar uma maca ali!
Os dois foram pegar ela no carro.
Antônia: Oi. Você já está melhor?
Lívia: Estou sentido também, muita dor nos seios!
Antônia: Nós vamos descobrir o que está acontecendo com você agora, está bem?!
Lívia: Vai ficar tudo bem comigo?
Antônia: Claro que vai!
Fellipe: Você ainda tem dúvidas?
Antônia: Não pode desanimar!- Entraram na recepção do hospital empurrando a maca com sua mãe e a enfermeira.
Fellipe: E agora?
Antônia: Vou colocá-la na emergência, pega essa senha.
Fellipe: Está bem!
Antônia: Mas primeiro responda este questionário, por favor!- Dá-a ele um questionário.
Fellipe: Está bem!
Logo depois de assinar, a senha pela qual estava esperando para ser atendido pelo médico apareceu no painel com o número da sala e ao ver a senha foi até a sala indicada.
Gabriel: Sentem-se fique a vontade!
Fellipe: Licença! Obrigado.
Gabriel: O que aconteceu?
Fellipe: Então, minha mãe me ligou dizendo que os seios dela além de estar doendo, estava sangrando!
Gabriel: Ela não machucou em algum lugar?
Lívia: Não!
Gabriel: A senhora já teve dores assim nos dias anteriores ou essa é a primeira vez?
Fellipe: Ela já teve essas dores mas, após tomar um remédio ela melhorava!
Lívia: O senhor já suspeita de algo?
Gabriel:Não deve ser nada. Fique tranquila!- Olhando para Gabriel.
Fellipe:Alguma recomendação para passar, doutor?
Gabriel: Nós vamos fazer um exame só para eu ter um diagnóstico seu, depois eu vou poder lhe falar alguma coisa e enquanto o resultado do exame não saí você fica em observação!
Fellipe: E demora?
Gabriel: Que nada! Eu vou marcar o retorno com o médico e aí, amanhã você vem fazer o exame que saí na hora.
Fellipe: Está bem!
Gabriel: Beleza!
Fellipe: Já podemos ir embora?
Gabriel: Podem ir sim!
Fellipe: Obrigado!
Lívia: Obrigado, doutor!
Fellipe: Ah, quase ia esquecendo! O senhor tem como me arrumar um testado para levar ao meu serviço?- Já na porta.
Gabriel: Tenho sim!- Aprontou o atestado.
Fellipe: Muito obrigado!- Pegou o atestado com o médico.
Os dois, mãe e filho foram para casa. Nem desfiaram de que amanhã descobrirão o motivo pela qual se tornariam guerreiros. No dia seguinte eles compareceram no hospital, fizeram o exame e eles sem o aparato psicológico que será afetado pela infeliz notícia.
Fellipe: E aí, doutor?
Gabriel: Tudo beleza, e vocês dois? Como passaram a noite?
Fellipe: Passamos a noite bem, sim!
Gabriel: Que bom!
Fellipe: E o resultado? O que deu?
Lívia: E qual é a bomba, doutor?
Gabriel: Primeiro, peço que vocês sentem-se, por favor!
Lívia: Aí meu Deus!
Fellipe: Anda doutor, não está vendo a nossa tremenda aflição!
Gabriel: A senhora já estava pensando na possibilidade de algo?
Lívia: Gosto nem de pensar!
Gabriel: A senhora tem um nódulo em um dos seus seios!
Lívia: Sabia!
Fellipe: E esse nódulo, como é? Grande ou pequeno?
Gabriel: Esse nódulo agora está pequeno e, gradativamente, vai crescendo!
Fellipe: Tem cura?
Gabriel: Infelizmente, não! Mas tem tratamento!
Fellipe: Como ela faz esse tratamento?
Gabriel: Ah vários tipos de tratamentos! Ela poderia vir aqui todos os dias a partir de amanhã?
Fellipe: Pode sim!
Gabriel: O tratamento que aqui será feito, é de absoluta segurança!
Fellipe: Tem que pagar alguma coisa?
Gabriel: Dá para fazer o tratamento de forma gratuita pelo SUS, na Universidade de São Paulo!
Fellipe: Ufa! Ainda bem.
Lívia: E como eu faço para conseguir o tratamento de forma gratuita?
Gabriel: Vou colocar vocês aqui na lista!
Lívia: Tudo bem! Demora muito, doutor?
Gabriel: Mais ou menos, uns um mês!
Lívia: Está bem!
Dez dias depois em uma manhã de sexta-feira treze, Fellipe acorda para ir ao trabalho e como de costume antes de sair dá vai ao quarto da mãe para lhe dar um beijo mas, aí [...]
Fellipe: Mãe?! Acorda, acorda[...] Acorda, mãe! Não pode ser, não -Gritou bem alto.
Nataly: O que aconteceu, amor?
Fellipe: A mamãe se foi [...] Ela me abandonou!
Nataly: Do que você está falando?
Fellipe: A mãe morreu de Câncer de Mama!
Nataly: O quê?- Abraçou-o.
Fellipe: Minha mãe morreu, Naty!
Nataly: - Ergueu a cabeça dele, secou suas lágrimas e disse. Olha para mim!
Fellipe: O quê? - Olhando fixamente ao seus olhos.
Nataly: Você não está e nunca estará sozinha, pois sempre terá à mim e toda minha família e nunca esqueça que mesmo que sua mãe esteja ausente de corpo, ela nunca estará ausente nas lembranças, dentro de você à virtudes que ela e seu pai lhe atribuíram!
Fellipe: Nunca vou esquecer!
Nataly: Mas conta aí, o que aconteceu com sua mãe?
Fellipe: Nós, há exatamente um mês atrás, passamos por um sufoco, ela foi para no hospital!
Nataly: Nossa! Mas por quê?
Fellipe: Descobrimos que ela estava com câncer de mama! Nós não tínhamos como pagar um tratamento particular e eficaz. O nódulo na mama ainda era pequeno, mas estava em constante crescimento, ela entrou na fila de espera do SUS e teve que esperar mês que completaria amanhã!
Nataly: Puxa vida! Que chato. Agora entendi todo o seu sofrimento!
Fellipe: Ela foi morrendo aos poucos e eu nem tive como saber que seria tão rápido!
Nataly vendo-o daquele jeito, lascou-lhe um beijo doce e ali ficaram abraçados a muito tempo até que [...]
Hélio: Posso saber o que você faz aqui?
Fellipe: Quem é esse?
Natally: Meu padrasto! Preciso ir. Depois a gente se fala!
Fellipe: Está bem! Se cuida.
Hélio: Você não se atreva aproxime dela, nunca mais senão for querer encarar o perigo!- Virou-se e foi embora. Segurando firme em seu braço.
Em Casa:
Nataly: Não precisava falar com ele desse jeito! Quem você pensa que é?
Hélio: O seu padrasto! Já fez a janta?
Nataly: Tem comida feita na geladeira!
Hélio: Isso é que pedi à Deus!
Nataly: O que você tem na sacola?
Helio: Um presente para nós dois!
Nataly: Ah, deixa eu ver!
Hélio: Depois! Quando você tomar banho eu te dou!
Nataly: Está ok!
Hélio: Antes de tomar banho me traz o café, por favor!
Nataly: Pode deixar!
Quando ela entra, ele fecha a porta e tenta ir além, pois nunca à considerava como uma simples enteada. Ela era uma moça jovem, linda e maravilhosa, por isso os homens à admirava muito e caía matando. Logo mais de tarde, Fellipe antes de ir à escola vai buscar a Nataly que estava em casa com o padrasto.
Fellipe: Oi Nataly. Tudo bom?
Nataly: Oi. Tudo, e você? Como está?
Fellipe: Tudo bom. Você vai para escola?
Nataly: Não sei[...] Acho que vou dar um cano hoje!
Hélio: Quem é, Nataly?
Nataly: Ninguém!- Respondeu gritando.
Hélio: Ouvi uma voz de homem aí!
Nataly: Não é ninguém!
Hélio: Então, vem logo!
Nataly: Já vou!
Fellipe: Está bem! Mais tarde conversamos.
Nataly: Está bem! - Cochichou.
Mais tarde.
Fellipe: Oi. Você poderia ir na delegacia comigo? Preciso saber as causas da morte da minha mãe!
Nataly: Posso sim! Agora?
Fellipe: Sim.
Nataly: Está bem, vou só enrolar o velho!
Fellipe: Beleza!
No caminho.
Nataly: Já descobriram a causa da morte da sua mãe?
Fellipe: Foi o câncer a causa da morte, infelizmente! E o que foi que aconteceu contigo?
Nataly: Nada. Por quê?
Fellipe: Você não está com uma cara boa!
Nataly: Ah, é daquele homem sem escrúpulos!
Fellipe: Você deixa ele te bater?
Nataly: Não. Ele sempre que bebe quer alguém que lhe satisfaça na cama, não me considera como enteada dele mas, sim como empregada do sexo sou obrigada a fazer com que ele sinta tesão!
Fellipe: E onde está a sua mãe?
Nataly: Ela morreu [...] Ou ele a matou!
Fellipe: Mas como assim? Essa história está ficando cada vez mais confusa!
Nataly: Ele a matou para ficar comigo já que o encanto do amor que existia entre eles já não existia mais!
Fellipe: E você não vai denunciar este homem à polícia?
Nataly: Ele não me permite a sair mais de casa à não ser se eu tivesse que ir na escola!
Fellipe: Você tem que sair deste inferno! Você não pode mais continuar lá [...]
Nataly: Se eu sair de lá, para onde vou?
Fellipe: V-Você não tem parentes por aqui?
Nataly: Não[...]
Fellipe: Então, venha para minha casa!
Nataly: Não, não posso! Sua mãe não iria gostar.
Fellipe: Claro que iria! Ela sempre simpatizava contigo!
Nataly: Mas não é por isso [...]
Fellipe: Então, era por quê?
Nataly: Porque para mim essa junção seria como se acordasse aqui dentro uma paixão que [...] que se deixou envenenar minha alma com a ilusão que me cerca!
Fellipe: De qual paixão você se refere?
Nataly: Desde a aquela época em que estudávamos juntos eu gostava muito de você, mas estava namorando [...] Vi a sua felicidade que era bem visível por isso não tive a coragem de atrapalhar, de falar o que sentia!
Ele o abraça e lhe beija. Ao chegar na delegacia e fizeram as denúncias, referentes a todos os fatos: cada um voltou para casa. Nataly arrumou suas coisas e foi para casa Fellipe.
Nataly: Tem lugar para mais um aqui?
Fellipe: Para você sempre tem!
Eles se viram e se beijaram.
Um tempo depois:
Hélio: Vocês me pagam!
Fellipe: Olha o seu padrasto! -Olhou pela janela.
Nataly: Nossa, nem acredito que todo esse pesadelo está chegando ao fim!
Fellipe: Só foi possível por causa da sua força!
Nataly: Olha quem fala guerreiro!
Fellipe: Posso pedir uma coisa?
Nataly: O quê?
- Começaram a tocar a música instrumental romântica, fechou os olhos dela e ele fez o pedido. - Você aceita namorar comigo?
Nataly: Eu aceito. Claro!
Em uma noite de sexta-feira, Fellipe em seu ambiente de trabalho, começa a arrumar as coisas para ir pra casa e, de repente seu patrão vai até sua sala.
Jonas: Posso entrar?
Fellipe: Pode sim, senhor! Estava aqui arrumando as coisas para ir embora.
Jonas: Você toparia fazer o último turno de hoje?
Fellipe: Claro, mas por quê?
Jonas: Então, o rapaz que integra o grupo da noite não pôde comparecer por recomendações médicas!
Fellipe: Mas o que aconteceu com ele?
Jonas: Ainda não sei! Ele só disse isso, por telefone.
Fellipe: Ah, entendi. Pode contar comigo!
Telefone do galpão para qual Fellipe dá aulas de Artes Cênicas, toca.
Fellipe: Quem gostaria?
Lívia: Filho!-Chorando.
Fellipe: Oi mãe. O que aconteceu? Por que estás chorando, minha bela?
Lívia: Filho!
Fellipe: O que foi, mãe?
Lívia: Meus seios[...]
Fellipe: Aí meu Deus! Mãe fica tranquila estou indo já aí.
Lívia: Estão sangrando!
Fellipe: Estou à caminho, mãe! Fique firme, minha guerreira.
Lívia: Venha logo! O mais rápido que puder.-Desligou o telefone.
Jonas: O que aconteceu?
Fellipe: Minha mãe está precisando de mim!
Jonas: Pode ir.- Abrindo-lhe a passagem na porta.
Fellipe: Obrigado!
Jonas: Mantêm- me informado!
Fellipe: Pode deixar.
Chegou em sua casa e viu muito sangue no chão e na cama.
Fellipe: O que aconteceu aqui, mãe?
Lívia: Não sei, filho!
Fellipe: Apóia em mim!
Levou ela de carro ao hospital e chegando lá.
Antônia: Posso ajudar?
Fellipe: A minha mãe está no carro e ela não está bem!
Antônia: O que aconteceu com ela?
Fellipe: Estava no trabalho quando ela me ligou dizendo que estava sangrando muito e estava passando muito mal!
Antônia: Vamos lá! Onde está o carro? Ainda continua sangrando?
Fellipe: Ali na frente. Não, antes de sair consegui estancar o sangue!
Antônia: Vou pegar uma maca ali!
Os dois foram pegar ela no carro.
Antônia: Oi. Você já está melhor?
Lívia: Estou sentido também, muita dor nos seios!
Antônia: Nós vamos descobrir o que está acontecendo com você agora, está bem?!
Lívia: Vai ficar tudo bem comigo?
Antônia: Claro que vai!
Fellipe: Você ainda tem dúvidas?
Antônia: Não pode desanimar!- Entraram na recepção do hospital empurrando a maca com sua mãe e a enfermeira.
Fellipe: E agora?
Antônia: Vou colocá-la na emergência, pega essa senha.
Fellipe: Está bem!
Antônia: Mas primeiro responda este questionário, por favor!- Dá-a ele um questionário.
Fellipe: Está bem!
Logo depois de assinar, a senha pela qual estava esperando para ser atendido pelo médico apareceu no painel com o número da sala e ao ver a senha foi até a sala indicada.
Gabriel: Sentem-se fique a vontade!
Fellipe: Licença! Obrigado.
Gabriel: O que aconteceu?
Fellipe: Então, minha mãe me ligou dizendo que os seios dela além de estar doendo, estava sangrando!
Gabriel: Ela não machucou em algum lugar?
Lívia: Não!
Gabriel: A senhora já teve dores assim nos dias anteriores ou essa é a primeira vez?
Fellipe: Ela já teve essas dores mas, após tomar um remédio ela melhorava!
Lívia: O senhor já suspeita de algo?
Gabriel:Não deve ser nada. Fique tranquila!- Olhando para Gabriel.
Fellipe:Alguma recomendação para passar, doutor?
Gabriel: Nós vamos fazer um exame só para eu ter um diagnóstico seu, depois eu vou poder lhe falar alguma coisa e enquanto o resultado do exame não saí você fica em observação!
Fellipe: E demora?
Gabriel: Que nada! Eu vou marcar o retorno com o médico e aí, amanhã você vem fazer o exame que saí na hora.
Fellipe: Está bem!
Gabriel: Beleza!
Fellipe: Já podemos ir embora?
Gabriel: Podem ir sim!
Fellipe: Obrigado!
Lívia: Obrigado, doutor!
Fellipe: Ah, quase ia esquecendo! O senhor tem como me arrumar um testado para levar ao meu serviço?- Já na porta.
Gabriel: Tenho sim!- Aprontou o atestado.
Fellipe: Muito obrigado!- Pegou o atestado com o médico.
Os dois, mãe e filho foram para casa. Nem desfiaram de que amanhã descobrirão o motivo pela qual se tornariam guerreiros. No dia seguinte eles compareceram no hospital, fizeram o exame e eles sem o aparato psicológico que será afetado pela infeliz notícia.
Fellipe: E aí, doutor?
Gabriel: Tudo beleza, e vocês dois? Como passaram a noite?
Fellipe: Passamos a noite bem, sim!
Gabriel: Que bom!
Fellipe: E o resultado? O que deu?
Lívia: E qual é a bomba, doutor?
Gabriel: Primeiro, peço que vocês sentem-se, por favor!
Lívia: Aí meu Deus!
Fellipe: Anda doutor, não está vendo a nossa tremenda aflição!
Gabriel: A senhora já estava pensando na possibilidade de algo?
Lívia: Gosto nem de pensar!
Gabriel: A senhora tem um nódulo em um dos seus seios!
Lívia: Sabia!
Fellipe: E esse nódulo, como é? Grande ou pequeno?
Gabriel: Esse nódulo agora está pequeno e, gradativamente, vai crescendo!
Fellipe: Tem cura?
Gabriel: Infelizmente, não! Mas tem tratamento!
Fellipe: Como ela faz esse tratamento?
Gabriel: Ah vários tipos de tratamentos! Ela poderia vir aqui todos os dias a partir de amanhã?
Fellipe: Pode sim!
Gabriel: O tratamento que aqui será feito, é de absoluta segurança!
Fellipe: Tem que pagar alguma coisa?
Gabriel: Dá para fazer o tratamento de forma gratuita pelo SUS, na Universidade de São Paulo!
Fellipe: Ufa! Ainda bem.
Lívia: E como eu faço para conseguir o tratamento de forma gratuita?
Gabriel: Vou colocar vocês aqui na lista!
Lívia: Tudo bem! Demora muito, doutor?
Gabriel: Mais ou menos, uns um mês!
Lívia: Está bem!
Dez dias depois em uma manhã de sexta-feira treze, Fellipe acorda para ir ao trabalho e como de costume antes de sair dá vai ao quarto da mãe para lhe dar um beijo mas, aí [...]
Fellipe: Mãe?! Acorda, acorda[...] Acorda, mãe! Não pode ser, não -Gritou bem alto.
Nataly: O que aconteceu, amor?
Fellipe: A mamãe se foi [...] Ela me abandonou!
Nataly: Do que você está falando?
Fellipe: A mãe morreu de Câncer de Mama!
Nataly: O quê?- Abraçou-o.
Fellipe: Minha mãe morreu, Naty!
Nataly: - Ergueu a cabeça dele, secou suas lágrimas e disse. Olha para mim!
Fellipe: O quê? - Olhando fixamente ao seus olhos.
Nataly: Você não está e nunca estará sozinha, pois sempre terá à mim e toda minha família e nunca esqueça que mesmo que sua mãe esteja ausente de corpo, ela nunca estará ausente nas lembranças, dentro de você à virtudes que ela e seu pai lhe atribuíram!
Fellipe: Nunca vou esquecer!
Nataly: Mas conta aí, o que aconteceu com sua mãe?
Fellipe: Nós, há exatamente um mês atrás, passamos por um sufoco, ela foi para no hospital!
Nataly: Nossa! Mas por quê?
Fellipe: Descobrimos que ela estava com câncer de mama! Nós não tínhamos como pagar um tratamento particular e eficaz. O nódulo na mama ainda era pequeno, mas estava em constante crescimento, ela entrou na fila de espera do SUS e teve que esperar mês que completaria amanhã!
Nataly: Puxa vida! Que chato. Agora entendi todo o seu sofrimento!
Fellipe: Ela foi morrendo aos poucos e eu nem tive como saber que seria tão rápido!
Nataly vendo-o daquele jeito, lascou-lhe um beijo doce e ali ficaram abraçados a muito tempo até que [...]
Hélio: Posso saber o que você faz aqui?
Fellipe: Quem é esse?
Natally: Meu padrasto! Preciso ir. Depois a gente se fala!
Fellipe: Está bem! Se cuida.
Hélio: Você não se atreva aproxime dela, nunca mais senão for querer encarar o perigo!- Virou-se e foi embora. Segurando firme em seu braço.
Em Casa:
Nataly: Não precisava falar com ele desse jeito! Quem você pensa que é?
Hélio: O seu padrasto! Já fez a janta?
Nataly: Tem comida feita na geladeira!
Hélio: Isso é que pedi à Deus!
Nataly: O que você tem na sacola?
Helio: Um presente para nós dois!
Nataly: Ah, deixa eu ver!
Hélio: Depois! Quando você tomar banho eu te dou!
Nataly: Está ok!
Hélio: Antes de tomar banho me traz o café, por favor!
Nataly: Pode deixar!
Quando ela entra, ele fecha a porta e tenta ir além, pois nunca à considerava como uma simples enteada. Ela era uma moça jovem, linda e maravilhosa, por isso os homens à admirava muito e caía matando. Logo mais de tarde, Fellipe antes de ir à escola vai buscar a Nataly que estava em casa com o padrasto.
Fellipe: Oi Nataly. Tudo bom?
Nataly: Oi. Tudo, e você? Como está?
Fellipe: Tudo bom. Você vai para escola?
Nataly: Não sei[...] Acho que vou dar um cano hoje!
Hélio: Quem é, Nataly?
Nataly: Ninguém!- Respondeu gritando.
Hélio: Ouvi uma voz de homem aí!
Nataly: Não é ninguém!
Hélio: Então, vem logo!
Nataly: Já vou!
Fellipe: Está bem! Mais tarde conversamos.
Nataly: Está bem! - Cochichou.
Mais tarde.
Fellipe: Oi. Você poderia ir na delegacia comigo? Preciso saber as causas da morte da minha mãe!
Nataly: Posso sim! Agora?
Fellipe: Sim.
Nataly: Está bem, vou só enrolar o velho!
Fellipe: Beleza!
No caminho.
Nataly: Já descobriram a causa da morte da sua mãe?
Fellipe: Foi o câncer a causa da morte, infelizmente! E o que foi que aconteceu contigo?
Nataly: Nada. Por quê?
Fellipe: Você não está com uma cara boa!
Nataly: Ah, é daquele homem sem escrúpulos!
Fellipe: Você deixa ele te bater?
Nataly: Não. Ele sempre que bebe quer alguém que lhe satisfaça na cama, não me considera como enteada dele mas, sim como empregada do sexo sou obrigada a fazer com que ele sinta tesão!
Fellipe: E onde está a sua mãe?
Nataly: Ela morreu [...] Ou ele a matou!
Fellipe: Mas como assim? Essa história está ficando cada vez mais confusa!
Nataly: Ele a matou para ficar comigo já que o encanto do amor que existia entre eles já não existia mais!
Fellipe: E você não vai denunciar este homem à polícia?
Nataly: Ele não me permite a sair mais de casa à não ser se eu tivesse que ir na escola!
Fellipe: Você tem que sair deste inferno! Você não pode mais continuar lá [...]
Nataly: Se eu sair de lá, para onde vou?
Fellipe: V-Você não tem parentes por aqui?
Nataly: Não[...]
Fellipe: Então, venha para minha casa!
Nataly: Não, não posso! Sua mãe não iria gostar.
Fellipe: Claro que iria! Ela sempre simpatizava contigo!
Nataly: Mas não é por isso [...]
Fellipe: Então, era por quê?
Nataly: Porque para mim essa junção seria como se acordasse aqui dentro uma paixão que [...] que se deixou envenenar minha alma com a ilusão que me cerca!
Fellipe: De qual paixão você se refere?
Nataly: Desde a aquela época em que estudávamos juntos eu gostava muito de você, mas estava namorando [...] Vi a sua felicidade que era bem visível por isso não tive a coragem de atrapalhar, de falar o que sentia!
Ele o abraça e lhe beija. Ao chegar na delegacia e fizeram as denúncias, referentes a todos os fatos: cada um voltou para casa. Nataly arrumou suas coisas e foi para casa Fellipe.
Nataly: Tem lugar para mais um aqui?
Fellipe: Para você sempre tem!
Eles se viram e se beijaram.
Um tempo depois:
Hélio: Vocês me pagam!
Fellipe: Olha o seu padrasto! -Olhou pela janela.
Nataly: Nossa, nem acredito que todo esse pesadelo está chegando ao fim!
Fellipe: Só foi possível por causa da sua força!
Nataly: Olha quem fala guerreiro!
Fellipe: Posso pedir uma coisa?
Nataly: O quê?
- Começaram a tocar a música instrumental romântica, fechou os olhos dela e ele fez o pedido. - Você aceita namorar comigo?
Nataly: Eu aceito. Claro!
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Comentários ( 4 ) recentes
- Kaique Barros
06-03-2016 às 21:55:20Que bom gente! Obrigado por apreciarem a minha vida resumida em poucas palavras em versos.
¬ Responder - Kaique Barros Moraes
26-04-2014 às 18:56:36Vou começar a escrever outro!
¬ Responder
É muito gratificante saber que estão gostando do meu trabalho! - Antônio
26-04-2014 às 12:03:11Muito triste esse texto, chorei muito, muito bom
¬ Responder - Jure bistorta
24-04-2014 às 18:27:37Que enredo bacano...muito fora.
¬ Responder