Como Foi O Romantismo No Brasil: Ênfase Na Prosa
Categoria: Literatura


A prosa literária brasileira começa de fato no Romantismo, com os folhetins, que são histórias publicadas em capítulos nos jornais. Quando uma dessas histórias fazia sucesso, era lançada em forma de livro. Assim nasceram quase todos os romances importantes do século XIX no Brasil.
Tendências Do Romance Romântico
De acordo com o tema principal que desenvolvem, os romances românticos podem ser classificados em:
- Romance urbano: desenvolve temas ligados à vida na cidade;
- Romance sertanejo ou regionalista: aborda temas e situações que se passam longe dos centros urbanos. Focaliza a gente do interior, com seus costumes e valores peculiares;
- Romance histórico: volta-se para o passado, numa reinterpretação nacionalista de fatos e personagens de nossa história;
- Romance indianista: enfoca a figura do índio, idealizando-o.
Importante Prosador Do Romantismo: José De Alencar
José de Alencar (1829 – 1877) escreveu crônicas e peças de teatro, mas destacou-se como o mais importante prosador do nosso Romantismo. Sua obra pode ser assim esquematizada:
- Romance social ou urbano: Cinco Minutos, A viuvinha, Lucíola, Diva, A pata da gazela, Sonhos d’ouro, Senhora, Encarnação;
- Romance regionalista: O gaúcho, O tronco do Ipê, Til, O Sertanejo;
- Romance histórico: O guarani, As minas de prata, A guerra dos mascates;
- Romance indianista: Iracema, Ubirajara.
Nos romances sociais, Alencar revela seu talento de observador da alma humana, fazendo o estudo de certas figuras femininas.
A esses estudos ele deu o nome de “perfis femininos”, dentre os quais se destacam o de Aurélia (em Senhora) e de Lúcia (em Lucíola). Alguns anos depois, Machado de Assis aprofundaria essa linha de análise psicológica do romance brasileiro.
Alencar destaca-se também por ter defendido um estilo “brasileiro” na língua literária. Reivindicando o direito dos brasileiros a uma língua e literatura com fisionomia própria (porque isso era uma inevitável consequência do nosso desenvolvimento como nação independente), Alencar protestou contra os puristas, que achavam que nossos escritores deveriam escrever tal como se fazia em Portugal:
“É essa submissão que eu não tolero; e, como já disse uma vez, quebraria a pena antes, do que aceitar semelhante expatriação literária. Admiremos Portugal nas tradições grandiosas de seu passado; nos esforços generosos de seu renascimento; prezemos sua literatura e seus costumes; porém, nunca imitá-lo servilmente. Importaria anular a nossa individualidade”
Tendências Do Romance Romântico
- Romance urbano: desenvolve temas ligados à vida na cidade;
- Romance sertanejo ou regionalista: aborda temas e situações que se passam longe dos centros urbanos. Focaliza a gente do interior, com seus costumes e valores peculiares;
- Romance histórico: volta-se para o passado, numa reinterpretação nacionalista de fatos e personagens de nossa história;
- Romance indianista: enfoca a figura do índio, idealizando-o.
Importante Prosador Do Romantismo: José De Alencar
José de Alencar (1829 – 1877) escreveu crônicas e peças de teatro, mas destacou-se como o mais importante prosador do nosso Romantismo. Sua obra pode ser assim esquematizada:
- Romance social ou urbano: Cinco Minutos, A viuvinha, Lucíola, Diva, A pata da gazela, Sonhos d’ouro, Senhora, Encarnação;
- Romance regionalista: O gaúcho, O tronco do Ipê, Til, O Sertanejo;
- Romance histórico: O guarani, As minas de prata, A guerra dos mascates;
- Romance indianista: Iracema, Ubirajara.
Nos romances sociais, Alencar revela seu talento de observador da alma humana, fazendo o estudo de certas figuras femininas.
A esses estudos ele deu o nome de “perfis femininos”, dentre os quais se destacam o de Aurélia (em Senhora) e de Lúcia (em Lucíola). Alguns anos depois, Machado de Assis aprofundaria essa linha de análise psicológica do romance brasileiro.
Alencar destaca-se também por ter defendido um estilo “brasileiro” na língua literária. Reivindicando o direito dos brasileiros a uma língua e literatura com fisionomia própria (porque isso era uma inevitável consequência do nosso desenvolvimento como nação independente), Alencar protestou contra os puristas, que achavam que nossos escritores deveriam escrever tal como se fazia em Portugal:
“É essa submissão que eu não tolero; e, como já disse uma vez, quebraria a pena antes, do que aceitar semelhante expatriação literária. Admiremos Portugal nas tradições grandiosas de seu passado; nos esforços generosos de seu renascimento; prezemos sua literatura e seus costumes; porém, nunca imitá-lo servilmente. Importaria anular a nossa individualidade”
Veja na Rua Direita


