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Chocoólico

Categoria: Literatura
Comentários: 2
Chocoólico

É sobejamente conhecida a máxima: «Perca peso, ganhe saúde», sobretudo numa altura em que a obesidade se está a converter numa das doenças crónicas mais preocupantes do mundo ocidental. Ainda assim, muitas são as pessoas (e isso vê-se na rua) que lhe fazem “orelhas mocas” e continuam a achar que os problemas desses quilos a mais só afectarão outros. Claro, porque o coração em esforço exagerado é de outros, o excesso de açúcares e gorduras encontra-se na corrente sanguínea de outros, a demasia de sal interfere com a tensão arterial de outros, e por aí adiante. Não, de facto a consciencialização deste problema tem uma função que transcende largamente o domínio da estética. Trata-se de uma escolha de vida e para a vida.

Pois bem, Paul, o protagonista de «Chocoólico», um livro de Tina Grube publicado em Agosto de 2009 pela editorial Presença, foi forçado, pelas consequências da desproporção dos seus 141 quilos no seu 1,95 metros, a tomar uma atitude pró-activa. Locutor de rádio com uma voz sensual e calorosa capaz de fazer sonhar e suspirar, Paul não resiste a tudo o que habitualmente se apelida de “porcarias” alimentares, que originam, inevitavelmente, aumento de peso. O seu sucesso é inegável, quiçá porque não pressupõe a exposição da sua figura.
Nicky conhece Paul num restaurante por mero acaso. Estava longe de pensar que, num curto espaço de tempo haveria de se tornar a sua personal trainer, assinando com ele um contrato milionário que previa fazê-lo perder no mínimo 20 quilos em seis meses. No entanto, as mudanças radicais não estariam somente reservadas a Paul, sendo que também a vida de Nicky deu uma volta de 180º.

Esta obra consubstancia 188 páginas de uma encantadora comédia, onde se detecta, para além da boa disposição, uma invulgar aptidão de ver as coisas com os olhos da ironia, o que evoca um carácter vivaz e um refinado sentido de observação. Nesta produção literária pode igualmente encontrar-se uma reflexão acerca das relações humanas, referindo alguns dos aspectos passíveis de afastar as pessoas de sexo oposto e as novas características de homens e mulheres: elas, criativas, inteligentes e apostando na feminilidade; eles, cultos, sensíveis, dominadores dos instintos. Em acréscimo, o livro «Chocoólico» afigura-se como um hino à força de vontade e ao poder intrínseco que cada um possui de mudar a sua vida para melhor.

Neste caso, perder peso significa ganhar auto-estima, ou por outras palavras, a pessoa que os complexos haviam feito perder; noutras situações, o mesmo equilíbrio e a motivação granjearão benefícios diversos. No fundo, Nicky, que tinha sido bastante gorda, utiliza a sua experiência e conhecimentos para ajudar Paul numa escalada que já havia sido a sua. Isso capacitava-a para uma mais perfeita compreensão de tudo o que envolve o processo de emagrecimento e para não se deixar manipular. Afinal, atingir o peso desejável aporta mais saúde e felicidade e atrai oportunidades de êxito pessoal e profissional.

Maria Bijóias

Título: Chocoólico

Autor: Maria Bijóias (todos os textos)

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Comentários     ( 2 )    recentes

  • Daniela VicenteDaniela Vicente

    08-10-2012 às 23:51:51

    eu sou maluca por chocolate. absolutamente delicioso. não consigo perceber as pessoas que não precisam.é algo que me ultrapassa. a feira do chocolate no Castelo de Óbidos é, para mim, a loucura. há chocolate por todo o lado. também é um facto que é mais caro. todavia, também comemos com os olhos e nesta feira come-se muito com os olhos, pois as esculturas de chocolate são lindas e abre mesmo o apetite. parabéns pelo tema.

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoDaniela Vicente

    12-09-2012 às 20:26:00

    que texto lindo escritora da rua direita. os meus parabéns. adorei. você escreve tão bem, com tamanha fluidez. a história de Paul, o locutor da voz sensual, é muito motivante. não que eu esteja gorda, mas motiva qualquer um para uma vida saudável. parece que estamos a ver na televisão aquelas histórias sobre o biggest loser, onde toda a gente consegue emagrecer com um bocadinho de esforço. parabéns pelo texto, palo tema e pela escrita.

    ¬ Responder

Comentários - Chocoólico

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Martelos e marrettas

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Tema: Ferramentas
Martelos e marrettas\"Rua
Os martelos e as marretas são, digamos assim, da mesma família. As marretas poderiam apelidar-se de “martelos com cauda”. Elas são bastante mais robustas e mantêm as devidas distâncias: o cabo é maior.

Ambos constituem, na sua génese, amplificadores de força destinados a converter o trabalho mecânico em energia cinética e pressão.

Com origem no latim medieval martellu, o martelo é um instrumento utilizado para “cacetear” objectos, com propósitos vários, pelo que o seu uso perpassa áreas como o Direito, a medicina, a carpintaria, a indústria pesada, a escultura, o desporto, as manifestações culturais, etcétera, variando, naturalmente, de formas, tamanhos e materiais de composição.

A diversidade dos martelos é, realmente, espantosa. O mascoto, por exemplo, é um martelo grande empregue no fabrico de moedas. Com a crise económica que assola o mundo actualmente, já se imaginam os governantes, a par dos banqueiros, de martelo em punho para que não falte nada às populações…

Há também o marrão que, mais do que o “papa-livros” que tira boas notas a tudo, constitui um grande martelo de ferro, adequado para partir pedra. Sempre poupa trabalho à pobre água mole…

O martelo de cozinha serve para amaciar carne. Daquela que se vai preparar, claro está, e não da de quem aparecer no entretanto para nos martelar a paciência…!

Já no âmbito desportivo, o lançamento do martelo representa uma das provas olímpicas, tendo sido recentemente adoptado na modalidade feminina. Imagine-se se, em vez do martelo, se lançasse a marreta… seria, certamente, mesmo sem juiz nem tribunal, a martelada que sentenciaria a sorte, ou melhor, o azar de alguém!

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