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Cartas para alguém: Chamas

Categoria: Literatura
Cartas para alguém: Chamas

Sinto meu rosto queimando e gosto da sensação do calor na minha pele. Olho para o fogo. As chamas dançam ao som de uma música só ouvida por elas. Um ritmo incessante, marcado pelos tons azuis lambendo as ondulantes chamas laranjas.

Sei que há pessoas ao meu redor, sinto a presença delas. Sei que elas conversam, ouço vozes como plano de fundo aos meus pensamentos. Mas me sinto distante, hipnotizada pelo dançar das labaredas. Num sincronismo perfeito, elas me puxam para mais perto e eu, como boa marionete do fogo, me aproximo de bom grado. Meu corpo esquenta, um calor que me é familiar - não de outras rodas de fogueira, um calor que só sinto ao seu lado. Calor que não apenas esquenta, mas verdadeiramente aquece. Calor que vem de dentro, que rasga o peito até alcançar a pele.

Perto do fogo me sinto segura, como se nada no mundo pudesse me alcançar ali. Me sinto no meu lugar. Me sinto abraçada, aquecida, querida. Me sinto envolvida, especial, necessária. Perto do fogo me sinto com você.

Momentos de medo me atingem. Minhas preciosas chamas ameaçam me deixar. Sinto a necessidade de fazer alguma coisa. Como deixar algo tão maravilhoso ir-se embora? Apresso-me em procurar algo para acabar com a fome do meu calor. Dou a ele meu amor, meu carinho, minha dedicação para saciar a sede da alma; dou-lhe a melhor lenha que consigo encontrar para mantê-lo comigo. Como uma fênix, meu fogo literalmente ressurge das cinzas. Lindo, imponente, majestoso. Obrigado por você ficar mais um pouco comigo.

As horas correm. Como uma vigilante, observo cada movimento do meu precioso tesouro. As horas correm. Porque o tempo não faz os ponteiros do relógio rodarem ao contrário? Porque não volta algumas horas, dias, semanas, meses para eu sentir sua pele quente de novo? Porque tenho que te sentir no fogo e não nos meus braços?

As horas correm. Hora de ir para cama. Sinto seu calor uma última vez, sou tocada por você uma última vez. Da porta do meu quarto olho para trás e vejo o fogo esvaindo-se, lentamente apagando. Boa noite meu amor...

Apiaí, 20 de junho de 2014


Gabriela Marques Florencio

Título: Cartas para alguém: Chamas

Autor: Gabriela Marques Florencio (todos os textos)

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Comentários - Cartas para alguém: Chamas

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Os primeiros brinquedos

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Tema: Brinquedos
Os primeiros brinquedos\"Rua
O brinquedo é mais do que um objecto para a criança se divertir e distrair, é também uma forma de conhecer o mundo que tem ao seu redor e para dar asas à sua imaginação. Desta forma, os brinquedos sempre estiveram presentes na sociedade.

Os primeiros brinquedos datam de 6500 anos atrás, no Japão, em que as crianças brincavam com bolas de fibra de bambu. Entretanto há 3000 anos surgiram os piões feitos de argila e decorados, na Babilónia.

No século XIII apareceram os soldadinhos de chumbo, porém só eram acessíveis às famílias nobres. Cinco séculos mais tarde, apareceram as caixas de música, criadas por relojoeiros suíços.

As bonecas são muito antigas, surgiram enquanto figuras adoradas como deusas, há 40 mil anos, mas a primeira fábrica abriu apenas em 1413 na Alemanha. Barbie, a boneca mais famosa do mundo, foi criada em 1959, mas ainda hoje é das mais apetecíveis pelas crianças.

O grande boom dos brinquedos aconteceu quando se descobriu o plástico para o fabrico. Mesmo assim, muitas famílias não podiam comprar brinquedos aos filhos, como tal, estes utilizavam diversos tipos de materiais e construíam os seus próprios brinquedos.

Actualmente, as crianças têm acesso a uma enorme variedade de brinquedos, desde bonecas, a carros telecomandados, a videojogos… Educativos ou apenas lúdicos, há de tudo e para todos os gostos e preços.

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Comentários

  • umdolitoys 23-01-2013 às 05:46:38

    Adorei a reportagem! e tenho algo para vocês verem!!

    Espero que gostem!!!

    ¬ Responder
  • sofia 22-07-2012 às 21:56:29

    Achei muito interecante e muito legal saber que ano foi fabricadoas bonecas

    ¬ Responder

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