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Capítulo 4 – A vice-diretora.

Categoria: Literatura
Capítulo 4 – A vice-diretora.

- Gente, nós temos que estruturar melhor esse projeto do conselho, senão não adianta nem convocar os alunos - disse a vice-diretora tentando organizar a bagunça que se instaurava na sala dos professores.

- Por mim podia deixar do jeito que tá, nós vemos quem merece passar e passamos, não sei por que ficar inventando moda desse jeito - o comentário da professora de Química, fez com que o sangue da vice-diretora Raquel fervesse, mas ela precisava manter a compostura então disse apenas:
- Professora, a senhora está equivocada com esse pensamento! – parou um instante para respirar e prosseguiu - A ideia é trazer os alunos para participar, pois estamos mudando a forma como a escola se posiciona com relação ao ensino de forma geral. Não podemos ficar pensando apenas nos mesmos métodos. Foi pra isso que convocamos essa reunião. Temos que pensar um método diferente, pois se ficarmos reafirmando velhos costumes, nós só vamos perder tempo.

- Tudo bem Diretora, eu sou estou expondo o meu ponto de vista, não quero me abster desse direito. Cada um pode dizer o que pensa não é? – resmungou a professora baixando um pouco a voz e parecendo que estava falando com algum outro professor, como se pesquisasse a posição dos outros em relação ao assunto.
Ninguém parecia concordar com ela.
Com um sorriso no rosto Raquel pensou consigo: “Dá pra acreditar nessa professora?” e observando os outros professores podia ouvir outra Raquel enfurecida dentro de sua própria cabeça que dizia:

“Deixe esse assunto pra lá, mulher! Olhe para eles! Estão todos desinteressados, mais da metade quer ir embora e os outros não se interessam em mudar nada. Você poderia salvar uns três ou quatro que realmente querem estar nessa reunião”.
- Muito bem. Acredito que o melhor caminho seja colocarmos nossas ideias no papel, então acho que podemos criar um grupo de e-mails para expor as novas ideias, afinal de contas temos tempo ainda até o final do bimestre – dizendo isso dispensou a todos e quase podia ouvir seus gritos de comemoração por poderem ir embora não fosse a freada brusca seguida de um forte pancada seca vinda de fora da escola.

Depois de um segundo, as pessoas abismadas começaram a sair da sala em direção ao barulho. Alguns professores aproveitaram a movimentação para arrumar as suas coisas e sair à francesa. Outros ainda não queriam se deslocar e abandonar seus preciosos copinhos de café.
A vice-diretora seguiu com os curiosos, mas com certa cautela para não parecer uma fuxiqueira. Seus pensamentos se dividiam novamente, a Raquel boa pensou: “Espero que ninguém tenha se machucado” enquanto a Raquel enfurecida e agora também Raquel empolgada “Até que enfim alguma coisa empolgante nessa escola, Uhul!”.

Quando chegaram ao portão muitos estavam envolta do carro com seus celulares engatilhados, mas o carro parecia não ter sofrido nada com o impacto.
Raquel sentiu o cheiro dos pneus que se arrastaram por alguns metros antes de conseguirem segurar de vez o carro preto.
- Está tudo bem por aqui seu Joarez? – questionou Raquel.
- Tá, sim senhora. Parece que o sujeito atropelou o cone da dona Isolete, mas fora isso ta tudo em ordem.
- E por que o professor Eduardo da esticado ali no asfalto?
- Parece que ele tá só dormindo! – algum professor anônimo que estava próximo de Eduardo respondeu com um grito.
- E o motorista como está? – continuou a vice-diretora agora travestida de detetive.

- Parece que tá desmaiado ou dormindo também, mas acho que não se machucou não. Tá até de cinto. Acho que foi só um susto mesmo. Mas, por via das dúvidas eu já chamei a polícia. – falou uma professora anônima que estava perto do motorista.
- Fez bem! – concluiu a detetive e em sua cabeça ela agora estava olhando a cena vestida com um sobretudo e um chapéu, deu uma tragada num cigarro imaginário que acendera a pouco com seu isqueiro imaginário. E falou. – Isso não me cheira bem, acho que temos uma história de mistério aqui. E eu vou levar isso até as últimas consequências...

De repente o ímpeto da professora/vice-diretora/detetive foi cortado pela pergunta de do vigia da escola:
- A senhora está bem?
Ela olhou para si mesma e quão ridícula estava parecendo fumando um cigarro que não estava ali. Ajeito brevemente o seu jaleco como que se recompondo. E falou:
- É, acho que todos estão cansados aqui. Aqueles que quiserem estão formalmente dispensados, só queria pedir que alguém levasse o professor Eduardo para sua casa ele parece estar a dias sem dormir. E seu Joarez os senhor pode esperar a polícia chegar para explicar o que houve e ver o que precisa ser feito? Acho que eu também preciso descansar. Amanhã comunique à diretora também, por favor.
- Sim senhora.
Quando já estava na cama Raquel ainda lutava com seus “eus” interiores.

“Vamos investigar a fundo essa história, como assim o carro freio daquele jeito? Aquele barulho deve ter sido de atropelamento. Que coincidência o Eduardo estar desmaiado perto da cena. Muito conveniente.”
“Não, mas que loucura sem tamanho. Foi só um acidente bobo com um cone que nem devia estar lá, acho que preciso dormir, pois meus pensamentos já estão ficando bagunçados”.
E dormiu.

Continua...


Jhon Erik Voese

Título: Capítulo 4 – A vice-diretora.

Autor: Jhon Erik Voese (todos os textos)

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Futuro da Tecnologia, Qual o Limite?

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Tema: Informática
Futuro da Tecnologia, Qual o Limite?\"Rua
Futuro da Tecnologia, Qual o Limite?

Bom, Não é de hoje que tecnologia vem surpreendendo a todos nós com grandes revoluções e os custos que diminuem cada vez mais.
Hoje em dia é comum ver crianças com smarthphones com tecnologia que a 10 anos atrás nem o celular mais moderno e caro do mercado tinha.
Com isso surgiram sugiram vários profetas da tecnologia e visionários, tentando prever qual será o próximo passo.

E os filmes retratam bem esse tema e usam essa formula que atrai a curiosidade das pessoas.
Exemplos:

Minority report - A nova lei de 2002 (Imagem)

Transcendence de 2014

Em Transcendence um tema mais conspiratório, onde um ser humano transcende a uma consciência artificial e assim se torna imortal e com infinita capacidade de aprendizagem.
Vale a pena ver tanto um quanto o outro filme. Algumas tecnologias de Minority Report, como utilizar computadores com as mãos (caso do kinect do Xbox 360 e One) e carros dirigidos automaticamente, já parecem bem mais próximo do que as tecnologias vistas em Transcendence, pois o foco principal do mesmo ainda é um tema que a humanidade engatinha, que é o cérebro humano, a máquina mais complexa conhecida até o momento.

Eu particularmente, acredito que em alguns anos teremos realmente, carros pilotados automaticamente, devido ao investimento de gigantes como o Google e o Baidu nessa tecnologia.

Também acho que o inicio da colonização de Marte, vai trazer grandes conquistas para humanidade, porém grandes desafios, desafios esses que vão nos obrigar a evoluir rapidamente nossa tecnologia e nossa forma de encarar a exploração espacial, não como um gasto, mas sim como um investimento necessário a toda humanidade e a perpetuação da sua existência.

A única salvação verdadeira para humanidade e para o planeta terra, é que seja possível o ser humano habitar outros planetas, seja localizando planetas parecidos com a terra ou mudando planetas sem condições para a vida em planetas habitáveis e isso só será possível com gente morando nesses planetas, como será o caso do Marte. O ser humano com a sua engenhosidade, aprendeu a mudar o ambiente a sua volta e assim deixou de ser nômade e da mesma forma teremos que aprender a mudar os mundos, sistemas, galáxias e o universo a nossa volta.

Espero que tenham gostado do meu primeiro texto.
Obrigado à todos!
Até a Próxima!


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Título:Futuro da Tecnologia, Qual o Limite?

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