Análise da literatura de Dan Brown.
Por escrever num gênero de suspense, cheio de reviravoltas e ação rápida, em que toda a narrativa do livro se dá em algumas horas (thriller), levou a quem leu “O Código Da Vinci” a correr para ler seu livro anterior: “Anjos e Demônios”, que também virou um best seller com adaptação para o cinema.
Mas o que tanto nos atrai em sua literatura, a ponto de ficarmos ansiosos esperando os próximos, comprando-os em pré-vendas sem sequer saber do que tratam?
As tramas também nos interessam, pois envolvem os maiores segredos da humanidade. É gostoso ler uma aventura que ao mencionar uma lenda, mito, dá-lhe uma explicaçãode fácil compreensão sobre religião, ciência, história e artes. Dan já se aventurou em contar com suas histórias alguns segredos dos: Cavaleiros Templários, Maçonaria, Priorado de Sião, Rosa Cruz, Illuminati, Santo Graal... Seus personagens já estiveram no Louvre, na Cidade do Vaticano e sua Biblioteca, na Capela Sistina, na Catedral de Rosslyn, no Capitólio, entre muitos outros, mesclando de forma deslumbrante o antigo e o novo, costumes e segredos dos povos que já nem existem mais a laboratórios com aceleradores de partículas (CERN), onde produzem a antimatéria (LHC), a Agência de Segurança Nacional americana com super-computadores, além das conspirações envolvendo o Papa, o Presidente americano, a Cia, a Nasa e o próprio Jesus.
A cena mais emocionante e marcante é, sem dúvida nenhuma, o final do filme “O Código da Vinci”, onde Robert Langdon persegue a linha rosa em Paris, com uma música de fundo que vai crescendo conforme ele se aproxima do Santo Graal, até encontrá-lo e fazer a reverência digna de um cavaleiro templário. É o momento em que ele se torna um, pois é o detentor e protetor de um dos mais poderosos segredos da humanidade. Música do talentoso Hans Zimmer (Chevaliers de Sangreal).
Por seu novo livro (O Símbolo Perdido), foi criticado por uma jornalista do New York Times, que insinuou que a Maçonaria o teria silenciado, que havia descoberto algo, mas que não poderia revelar... Seria esse o princípio de uma nova polêmica?
Tem como maior colaboradora sua esposa: Blythe Brown, historiadora da arte.
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Comentários ( 2 ) recentes
- Sofia Nunes
11-09-2012 às 12:32:09Li O Código DaVinci, numa altura em que aquilo que com mais eficácia me atraía para os livros eram as respectivas versões adaptadas ao cinema. Li Dan Brown e, na altura, apreciei, achei inteligentes as suas teorias e elações. No entanto, não sou fã de Dan Brown. Tendo-me tornado, nos últimos anos, leitora das obras mais consagradas da literatura mundial, tornei-me exigente- quem sabe se demasiado exigente?- no que aos livros diz respeito.
¬ Responder - Daniela Vicente
10-09-2012 às 15:15:14Tal como outras pessoas, eu fiquei viciada na literatura de Dan Brown. Li o Código da Vinci, Anjos e Demónios e A Câmara Digital. Estes foram alguns dos livros que eu li num ápice. São história que tem acção, romance, drama e muita sabedoria. Os filmes inspirados nos livros foram magníficos. O seu texto está muito apelativo e o tema é muito interessante, pelo menos para mim e para os fãs de Dan Brown.
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