Alarde do meu Coração
Segredo do coração que
Ainda não está na hora de se revelar
Já que grande transformação promete fazer,
Ao ser revelado diante o vendaval,
Diante a chuva que pode,
Ou não sabotar esse segredo que de
Maneira errônea se pode interpretar de maneira
Certa e também errada,
Como o sentido controversos dos sentidos
Que parecem comandar esse coração,
Que como se fosse um carão manobras
Arriscadas faz sem tomar ciência da proporção
De sua destruição que pode ser boa, sem dúvida
Sem o risco descartar o pequeno risco de coisa boa saí
Dessa raiz velha e podre como o coração de quem mata a si
Ou alguém que acorda antes do sol.
No comando do meu coração
Está o nosso amor,
Está a nossa história,
Como toda a compaixão como
Vestes do meu perdão agregando um certo
Valor a nossa história já que iluminada por Deus
Foi o meu coração que ao te encontrar
Encontrou uma metade que há tantos anos procurava
Para há tantos anos dedicar à vida,
Como se nada mais importante mais houvesse
No mundo em que o ódio borbulha e o Diabo se orgulha
E a ti entrego-lhe a imagem e a semelhança de Deus.
Agrego-te
Agrego-te em meu peito
Em chamas consumadas por essa paixão
Que tange a arder mais que o calor do sol,
Mais que o fogo,
Em meu coração para que
Cure sua alma de tanto ódio,
De tanta raiva desencadeada pela paixão
Que ao morrer e apodrecer de tanto esperar
Nessa escuridão a qual agrego-te ainda sim
Como uma relíquia,
Como uma mina que ainda há de
Me conceder muitas riquezas e alegrias.
Na Fazenda
Na fazenda em que planto
Somente alegria para colher somente
Momentos de angústia,
Felicidade para colher apenas a infelicidade,
Amor para colher episódios de pudores em relação
A essa emoção tão singela
Que não desmerece o fogo da paixão a qual me exala
Para a chuva ácida ilusória deixar que meteoros de decepção
À essa horta de rosas me visite,
Me honrarei com todo o ódio e
Toda a ilusão tempero do veneno para qualquer história
Que gera qualquer contratempo inesperado.
Há Tempos
Há tempos vejo passar tão rapidamente
A época do amor que faz o sol irradiar em meu coração
O fogo da paixão que ilumina
A minha imensidão mergulhada
Na maldição remediada
Pela escuridão tudo devido
À essa sanguessuga ilusória,
Depressiva em que na cena de profundo ódio,
Se agrava o quadro depressivo até me fazer solicitar
À solidão a sua companhia e
Sua parceria para vencer o vazio e a voz do silêncio
Que cala o meu coração.
Sanguessuga
O sanguessuga da minha alma
Mesmo não sendo esse que o nosso dinheiro
Limpa o bumbum de neném,
Não sendo aquele que compra um tríplex,
Quem enriquece ilicitamente,
Quem explora o ser-humano
Como sendo o seu escravo em pleno século XXI,
Quem rouba o sorriso de uma criança para
Se orgulhar há cada instante que o silencioso choro
De uma criança estuprada ecoa na escuridão matina
E no silêncio angustiante de quem passa por essa situação,
Mesmo que única não seja e por
Quem vê.