A literatura dos pequeninos
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Através das perguntas de uma criança poderemos antever quais os seus medos e desejos, anseios e preocupações, bem como a visão que possui do meio que a rodeia. Como não há uma maturidade emocional que lhes permita verbalizar de modo coerente as suas perceções, é normalmente através do faz de conta e das histórias (ou dos amigos) imaginárias(os) que surge o espaço para um diálogo encantado, no qual a interação pais-filhos é fundamental para corrigir alguns desvios, aconchegar os temores, incentivar os sonhos e reforçar os pontos fortes da sua personalidade.
Cada história de encantar é um sofá de deleite, no qual se podem esmiuçar as inseguranças e as certezas de cada criança. O diálogo gerado por cada nova frase e os comentários afetos à mesma permitem traçar um esboço do estado psico-emocional da criança face a determinado contexto. Há que ter uma atenção minuciosa na forma e no conteúdo das resposas dadas, inseridas dentro da história e com elementos que a criança entenda, a fim de tranquilizá-la ou encorajá-la.
Para além desta espécie de terapia familiar, a literatura infantil estimula o desenvolvimento da criança. Colocando-lhe ao dispor a resolução dos problemas das personagens, cada aventura é um exercício ao intelecto e um estímulo à criatividade, favorecendo o desenvolvimento do seu poder de análise e do seu sentido crítico.
Aumento do léxico (desenvolvimento da linguagem), fomento dos hábitos de leitura (imprescindível para progredir no futuro), veículo de transmissão de valores socialmente aceites (agente de inclusão e estruturação parcial da personalidade) e motor de auto-conhecimento (alimento para a inteligência emocional, em particular devido ao facto de que ao conhecer o outro imaginário, conhece o mundo que o rodeia e a si mesmo, através da equivalência de emoções, que por seu lado facilita o entendimento do outro) são outras das vantagens da (escuta) da leitura em tenra idade.
Por fim e não menos importante a diversão e a brincadeira, inerentes a qualquer espécie animal como forma de fortalecimento das ligações afetivas. A partilha das histórias alimenta os laços de amizade, fomentando o companheirismo e a cumplicidade, bases da construção da intimidade e da confiança. O espaço para o diálogo, que deve ser criado entre parágrafos ou sempre que a criança tenha necessidade de intervir, transforma o momento de leitura num momento de construção de uma história, reinventada e completada a cada nova leitura.
Cada história de encantar é um sofá de deleite, no qual se podem esmiuçar as inseguranças e as certezas de cada criança. O diálogo gerado por cada nova frase e os comentários afetos à mesma permitem traçar um esboço do estado psico-emocional da criança face a determinado contexto. Há que ter uma atenção minuciosa na forma e no conteúdo das resposas dadas, inseridas dentro da história e com elementos que a criança entenda, a fim de tranquilizá-la ou encorajá-la.
Para além desta espécie de terapia familiar, a literatura infantil estimula o desenvolvimento da criança. Colocando-lhe ao dispor a resolução dos problemas das personagens, cada aventura é um exercício ao intelecto e um estímulo à criatividade, favorecendo o desenvolvimento do seu poder de análise e do seu sentido crítico.
Por fim e não menos importante a diversão e a brincadeira, inerentes a qualquer espécie animal como forma de fortalecimento das ligações afetivas. A partilha das histórias alimenta os laços de amizade, fomentando o companheirismo e a cumplicidade, bases da construção da intimidade e da confiança. O espaço para o diálogo, que deve ser criado entre parágrafos ou sempre que a criança tenha necessidade de intervir, transforma o momento de leitura num momento de construção de uma história, reinventada e completada a cada nova leitura.
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Comentários ( 1 ) recentes
- NILDA
12-11-2009 às 10:15:24goatei do texto e se possível gosataria de v~e-lo na íntegra, pois é o meu ytema de monografia
¬ Responder